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Ficar dois meses naquele hospital não foi nada bom, aquela comida era horrível. A Julie precisava chegar a um peso saudável e fazer exames de rotina por conta da respiração. Mas enfim estávamos em casa.

- Ju, olha que lindo. -Thomaz disse entrando com um caixa de presente na mão no quarto da Julie, ela estava dormindo mas preferia ficar ali admirando ela.

-O que é isso? -Perguntei pegando a caixa.

-Abre.

-É do Bob esponja, que lindo. -Falei olhando aquele brinquedo maravilhoso, era um abacaxi, que cantava do bob.

-Será que ela vai gostar?

-Se ela puxar a mãe. -Falei rindo e abraçando ele.

-Tem uma pulseira aí também.

-Que fofo. -Era uma pulseira de ouro e tinha o nome dela.

-Vamos almoçar! -Ele falou me puxando pra fora do quarto.

-Deixa eu colocar a pulseira nela primeiro. -Falei colocando a pulseira na Julie.

A Célia estava na cozinha juntamente com a Marisa.

- Ela dormiu? -Célia perguntou.

-Dormiu.

- Ela é tão quietinha, queria eu que o Thomaz tivesse sido assim.

- Estou é com fome. -Falei rindo e sentando na mesa.

- Fiz lasanha e pudim.

- Eu tenho a melhor sogra no mundo.

- Tem mesmo, porque minha mãe é maravilhosa. -Thomaz disse fazendo todos ri.

- Vamos comer. -Célia disse se sentando a mesa.

- Cheguei na hora certa! -Eric disse se sentando a mesa.

- Você é folgado hein. -Falei jogando o guardanapo nele.

- Cadê a Juliezinha? -Eric perguntou.

- Está dormindo. -Respondi.

Conversamos e comemos bastante, íamos assistir alguma coisa, mas já era hora de alimentar a pequena.

-Será que a Julie acordou?  -Perguntei aleatóriamente.

-Deixa que eu vejo. -Thomaz disse.

Ele estava demorando.

-Acordou! -Ele falou aparecendo na sala.

- Ela deve está com muita fome, tadinha. -Falei pegando a Julie no colo e a amamentei.

- É amanhã o jantar especial né? -Éric perguntou confuso.

- Sim, falando nisso temos que organizar umas coisinhas Ju. -Disse a Célia.

-Viu, só vou acaba aqui com a Julie e já vou. -Respondi.

-Vou ao mercado alguém quer alguma coisa. -Ela perguntou levantando do sofá e indo em direção a porta.

-Eu quero um iogurte de chocolate.  -Falei

-Eu quero sorvete. -Disse Thomaz. 

-Eca! -Falei ao lembrar que comi sorvete os oito meses da gestação.

-O nome da Julie deveria ser Sorvete. -Eric disse olhando pra minha cara.

-Para. -Falei jogando a almofada nele.

-Tchau. -Célia disse se despedindo.

-Me espera, só vim almoçar menso, tenho que ir para o trabalho. -Éric disse beijando minha testa e pegando na mão do Thomaz.

-Cara de pau. -Falei rindo.

Enfim, estávamos sozinhos em casa, ficamos sentados no sofá, naquela sala imensa, eu, o Thomaz e a Julie, nossa pequena Julie, ela era tão linda, parecia muito com o Thomaz. Coloquei a Julie no carrinho e deitei no colo dele, assistimos um filme e conversamos sobre o quanto aquilo estava sendo perfeito.
Não demorou muito para a Célia chegar. Organizamos as coisas e passamos para a Guadalupe o que ela deveria fazer, esse jantar tinha que ser incrível.

***

- Me ensina a dirigir. -Falei rápido com medo da resposta dele.

- Pra que?

-Bem...Eu fico em casa com a Julie sozinha o dia todo, só saio quando você está em casa, já pensou se a Julie passa mal, daqui que você chegue!

-Só precisava dizer que você quer aprender. -Ele disse rindo.

-Gosto de fazer drama. -Falei me jogando na cama. A Julie estava no carrinho dormindo, ela é tão quietinha, só come dorme.

- Amanhã te ensino.

- Deixa eu dirigir o HB20? -O Thomaz tinha uma coleção de carros, era um mais lindo que o outro.

-Nem sonhe no máximo a relux. -Ele falou de forma engraçada.

-Tá bem.

-Mas... Como você pretende pagar a aula? -Ele perguntou me puxando pra perto dele.

-Ainda não pensei nisso. -Falei morrendo os lábios dele.

-Esta começando certo. -Ele falou me fazendo sentar emcima dele.

- Que tal um adiantamento? -Falei rebolando devagar e levando um tapa na bunda. Beijei ele com todas as minhas forças, ele era meu marido, o pai da minha Julie, tudo que eu tinha, eu era a mulher mais feliz e mais sortuda do mundo. Ele arrancou o meu vestido e jogou em algum canto do quarto, me deixando só de calcinha, me empurrando cama e beijando minha barriga fazendo linhas imaginárias de leves mordidas até minha vagina, ele me chupava com muita intensidade, brincava com os dedos, sabia dos meus pontos fracos, me beijava e sussurrava no meu ouvido, com aquela voz grossa. Não estava aguentando mais, queria sentir ele dentro de mim.

- Thomaz, por favor. -Implorava enquanto ele pincelava minha entrada com o seu pau.

-Pede direitinho.

- ME FODE! -Falei recebendo em seguida um puxão ficando de quatro, sendo penetrada com força e bem ritmado, ele puxava meu cabelo, batia na minha bunda. E eu só conseguia gemer, fazia tempo que não tinhamos um momento desse.

- Está gostoso, está? -Ele dizia enquanto apertava meu peito e aumentava a velocidade, me fazendo gemer mais alto.  -Agora vem, fica de costa pra mim, senta bem gostoso. -Ele dizia enquanto deitava na cama. Obedeci e sentei bem devagar, acelerando o ritmo, arrancando gemidos dele, e recebendo um jato
Quente dentro de mim, filha da puta gostoso. Ficamos ali deitado até que a Julie chorou, vesti a camisa dele e fui pegar la.

-Segura ela enquanto vou tomar um banho rápido.

-Tá. Como essa bebê é linda, vem com o papai vem.. -Ele brincava com a Julie.

-Cuidado com ela. Não faz nenhuma brincadeira que envolva altura.

- Viu, calma. -Ele disse rindo.

Tomei um banho rápido e quando voltei o Thomaz estava dormindo com a Julie. Parei na porta do banheiro e passou um filme na minha mente, e só então me dei conta de que eles eram a minha família, do quanto eu amo eles e de que eu só tenho eles. Fui me vestir, afinal ainda tinha que arrumar a Julie para ela ir dormir, afinal amanhã será um dia corrido.

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PenélopeOnde histórias criam vida. Descubra agora