Enquanto eu dirigia para a casa da Dionísio, estava contente por ser a casa em que ela morava. Eu não sabia muito sobre ela, muito menos, que eu estava aponto de tomar a casa dela.
Quando parei na frente da sua casa, tinha um grande terreno, era bem localizado, mas a casa estava em condições deploráveis. Estaciono mais à frente da casa, estava com um boné, assim não reparariam em mim.
Quando estou na calçada, em frente à sua casa, vejo um casal se beijando. Não demora muito para percebe quem era, a moça de cabelos escuros estava beijando um rapaz alto e magro. Sua camisa regata, revela inúmeras tatuagens.
Limpei a garganta, interrompendo o casal jovem. Pensei na minha própria adolescência, no meu namoro com Maya, de como eu era absolutamente apaixonado e como nos divertíamos. Lógico que nunca fiquei agarrado com ela, na frente de todos e no meio da rua. Aliás, seu pai era xerife naquela época e eu corria risco de vida, só de namora-la, imagina agarra-lá na porta de sua casa.
— Aqui é a casa de Demétrio Nunes? — perguntei.
— Ora, se não é nosso querido prefeito corrupto? Se divertindo a nossas custas? — o namorado da moça, puxou sua mão da calça dela e os chupou. Isso definitivamente não era apropriado, tentei na prestar atenção. Mas estava chateado pela moça ter um namorado, eu que a achei tão bela e misteriosa. Apesar de ser muito nova para mim.
— Eu fiz uma pergunta, moleque. — Avanço alguns passo, com pouca paciência pra aqueles que zoavam de mim. — Ele está ou não?
— Papai lá dentro. — Eu não podia imaginar voz mais doce que estava sem capuz, podia ver seu rosto, avermelhado de vergonha. Acenei para eles e segui para dentro da casa.
Bati levemente na porta aberta, avisando a minha chegada.
— Prefeito? — ambos os homens, sentado no gasto sofá marrom.
— Senhor Nunes, não venho aqui como o prefeito e sim como donos destas terras. — Dei alguns passos, podia sentir o forte cheiro de álcool, que embrulhou meu estômago. Eu não bebia, na verdade, tinha aversão a bebidas.
— Não entendo, pagamos o aluguel deste mês.
— Sim, mas precisaremos que o senhor sai do terreno, tem 3 meses. Minha família decidiu fazer um hotel.
— Por favor, só...
— Infelizmente não há o que fazer, isso está além de mim. Como não queremos que vocês sejam prejudicados, lhe daremos uma casa.
— Não. — O homem gritou, quase aos prantos. — Minha filha cresceu aqui, minha esposa a criou aqui, não deixarei que destrua nossas lembranças.
— Não há muitas escolhas, seu contrato vencerá em seis meses, você tem a chance de aceitar minha proposta, ficar com outra casa ou podemos esperar até o contrato acabar, então terei vocês fora daqui e está velha casa derrubada. — eu sabia que estava sendo duro, mas eu não podia pegar leve, papai estava me cobrando e fazer esse hotel, me renderia mais tempo aqui, em San Rafael. Esse era o tempo que tinha para limpar meu nome, pois se não fosse recandidatado, eu teria que ir a Washington, voltar a viver sobre as rédeas de meu pai. Pode parecer que é um pensamento de um adolescente, mas quando se é filho de alguém importante, todos acreditam que sua vida está destinada há grande coisas, inclusive ser um político famoso e não um de cidade pequena.
Sabia que meu pai poderia fazer esse escândalo desaparecer, assim eu poderia começar minha vida novamente, até porque San Rafael não é nada comparado a outras cidades, porém eu amava este lugar.
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Senhor Corrupto - 2º - Série Senhores - DEGUSTAÇÃO
RomanceSenhor Corrupto Michael perdeu todas as mulheres de sua vida, agora também sua reputação. Tachado como Corrupto, ele está tentando se esconder, mas Acaba achando ela. Mazi estava se escondendo de todos, tentando manter-se longe do seu pai alcoólat...