Era um templo antigo e abandonado, algo bem visível devido a estrutura, uma pequena casa oriental ornamentada por algumas pilastras com figuras esculpidas em seus contornos, as portas e paredes corroídas e com alguns buracos. Na sua entrada havia apenas uma enorme pedra memorial indicando "Templo ".
Sasuke continuava observando o terreno através da luneta de sua arma, sua mente já estava a beira de um colapso devido ao sono acumulada, mas dava tudo de si para manter a concentração e permanecer de pé, deveria prosseguir a missão a qualquer custo.
Retirou da parte de trás das costas na altura do cós da calça uma pistola e estendeu para a médica, não poderia ficar a todo tempo de olha nela, então foi à única forma de segurança que ele conseguiu encontrar.
- Eu não atiro- disse sem retirar os olhos da pistola que ele estendia.
-Mas agora atira- Sasuke empurrou a arma para ela que obrigatoriamente a segurou – Apenas mire e puxe o gatilho
-Sasuke, eu atiro, eu não mato, eu não sou um cão que o exercito manda e ele faz, eu vim aqui salvar vidas e não tira-las!- bravejou a médica
-Não foi o que pareceu na cabana, mas um passo meu e você teria me estourado a minha cabeça – retrucou
-Eu não ia puxar o gatilho, era apenas um tipo de ameaça- respondeu abafadamente
-Acho que você não entendeu, aqui você é sim o meu cão e tudo que eu mandar você deve fazer e vai fazer, senhorita Haruno.
O Uchiha viu a rosada ranger os dentes de raiva, mas percebeu que ela não pareceu querer prosseguir com a discussão e com isso ele deu por fim sua preocupação com a rosada e se focou em encontrar local marcado por Kabuto e seu informante.
Andaram alguns metros pela extensão do templo de forma cuidadosa para não serem percebidos, Sasuke observou que até o momento nenhum dos dois inimigos havia chego ao local, a duvida em sua mente de que talvez tivesse sido enganado por aquele soldado perto do lago estava o convencendo, de qualquer forma não poderia desperdiçar uma oportunidade como aquela mesmo com a possibilidade de ser uma armadilha, olhou para ela tentando encontrar um jeito de protegê-la, não poderia colocar sua vida em risco por algo tão incerto.
-Sakura, venha comigo- ordenou e a ela que apenas obedeceu
Pararam próximos a um tipo de santuário que era ao lado do templo, sua estrutura se equiparava a uma antiga casa japonesa, com seu Engawa*, portas de correr estruturados em madeira e preenchidos com papel translúcido e suas pilastras de madeira.
-Entre – disse ele apontando para a pequena divisão que se estabelecia entre a casa e o chão
-Eu não vou entrar ai, está doido? Não tem como eu me defender se alguém me encontrar- reclamou
- Apenas faça o que eu mando pelo menos uma vez- bufou e a rosada mesmo revirando os olhos obedeceu, antes que pudesse se enfiar de vez naquele buraco estreito sasuke a chamou
-Sakura, eu preciso que você escute com muita atenção o que eu vou te dizer e você precisa seguir tudo a risca, independente do que, ouviu bem? – ainda um pouco irritada e meio assustada com essas palavras a tenente concordou com a cabeça – Você precisa fazer silencio absoluto, não deve sair daí em hipótese alguma sem ser com a minha permissão e por ultimo, se tudo sair como eu planejo vou precisar que você encontre Naruto e Kakashi por mim.
-Por que diz isso? Pretende se matar?- perguntou ela arqueando uma das sobrancelhas
-Quase isso, agora entre ai- ordenou novamente
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Konoha Soldiers
RomanceApós se formar na EsSex(Escola da saúde do exercito), Sakura fora enviada , mesmo com pouca experiência, para o campo de batalha. Mal sabia ela as atrocidades que presenciaria, ter que escolher entre qual vidas deveriam ser salvas e quais não. Ver o...