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Imagine um túnel. Imagine-se entrando nesse mesmo túnel. Nele você conhece várias pessoas e, elas se alegram por te conhecer. Vocês brincam, dividem histórias, alegrias, sonhos e lágrimas. O túnel é escuro. Mas por cada pessoa que você passa e divide um momento, se acende uma luz. E então vai clareando teu caminho. Até que você distraída com esse tal caminho, esbarra num rapaz. Mas quando você olha nos olhos dele, sabe que não é um simples rapaz. Você ver através dos olhos dele, a magia. E então vocês dão as mãos e caminham juntos. E você percebe que conheceu o Amor. E se alegra com isso. Mas o Amor não caminha sozinho. Ele tem um amigo: O Medo. E nessa caminhada, de vez enquanto o Amor solta tua mão, porque o maldito Medo não o deixa seguir com você. E então você para no meio do túnel, no meio do caminho. Você olha para trás e ver que nada mudou. Que você não mudou a vida de ninguém e que não tornou ninguém melhor. E principalmente, não teve capacidade para manter a pessoa amada do teu lado durante toda a jornada. Enquanto você estava lá com aquelas pessoas, elas sorriram, e pareciam felizes por te conhecer. Mas aí aquelas luzes, de cada pessoa, apagam-se. E aí você olha para o caminho que ainda tem que seguir. Mas você teme que a história se repita. Teme que sua existência não mude a vida das pessoas que ainda vai conhecer. E então você encontra-se na escuridão. Sente-se dentro de uma caixa. Sente-se abandonada. Inválida. Mas você lembra que existe uma luz no fim do túnel [...]
