O clichê sonhado e o pecado em pessoa

6 0 0
                                    

Depois de terminar de ler aquela pilha de documentos e papéis, Jimin se jogou desleixado na cadeira de formar relaxante, deixando seus ombros caídos, com os lábios entre abertos e os olhos fechados.

Queria sair.

Jimin sentia-se cada vez mais desgastado por administrar a empresa Park Electronics, a empresa na qual os Parks lutaram para ergue-la com muito esforço. Queria sair, se diverti um pouco. A empresa sugava praticamente seu corpo como sua alma. Mal lembrava-se a última vez que sairá com os amigos.

Levou as mãos diretamente para seus fios platinados os jogando para trás, encostando a cabeça na cadeira. Encarava o teto pensando em como fecharia o contrato milionário com um de seus sócios, mas não era isso que queria está focado. As vezes Jimin se perguntava o porquê de nunca ter encontrado alguém para passar o resto se sua vida, podia ser um pouco clichê esse pensamento mas Jimin sonhava as vezes com isso; chegar em casa e ganhar um beijo de boas-vindas de seu amor, se recebido por abraços carinhosos e gostosos. 

Muito clichê.

Um clichê que um dia esperaria viver. 

Era impossível ao seu vê. Jimin um dia amará muito alguém... Esse alguém que jurou ser recíproco e o manipulou muito bem ao ponto de no final da a carta triunfal, deixando um Jimin totalmente desolado, magoado e depressivo. Depois desse dia jurou-se nunca mas se apaixonar e amar alguém desta forma, trancou se coração em sete chaves e passou apenas se diverti sem se apegar.

- Jimin? - Olhou para quem acabará de entrar em seu escritório. Kim Seokjin, seu melhor amigo de infância.

O Kim conhecia o Park como a palma de sua mão, se conheceram em um jantar na qual os pais - ambos amigos - discutiriam sobre as suas empresas. Apesar de ser o mas velho, o Kim acabou por adquirir um carinho pelo Park o considerando como um irmão mais novo.

- Diga. 

- Levanta daí e vamos sair um pouco. - O Kim levou suas mãos para dentro dos bolsos de sua calça e passou a encarar o Park que girava um pouco a cadeira de um lado para o outro de forma tediosa.

- Não estou muito afim de sair hoje Hyung. 

- Não estou pedindo, é uma ordem. - O Park ergueu a sobrancelha sorrindo irônico.

- Eu sou o patrão aqui Seokjin. 

- E meu horário de funcionário aqui já acabou. - O sorriso debochado do Kim era pincelado na face do mesmo, tirou as mãos dos bolsos e cruzou os abraços acima do peito. - Levanta logo daí Park ou serei obrigado a ter levar a força. - Jimin levantou-se com muito contragosto, pegando seu celular e a chave do carro.

Os dois caminharam pelos corredores da empresa vazia, escutando apenas os seus passos que eram ecoados. Pegaram o elevador em total silêncio, permetindo ambos de aproveitarem o local silencioso. Chegaram rapidamente no estacionamento da empresa e entraram cada um em seus carros, porém, ambos indo para o mesmo local. 

Uma boate.

Respirou fundo ao sair do carro a espera do seu Hyung. 

Quando o Kim já estava ao seu lado, caminharam em direção da boate entrando rapidamente no local sem precisar em varar a fila, rumaram em direção ao barzinho afim de tomarem algo forte. Ao receber um copo de whisky do barman, virou-se rapidamente para o público que dançava de formar descontrolada na pista, metade era adolescentes e outra metade adultos afim de uma boa foda. Ao longe avistou um garoto de cabelos negros com os olhos vidrados aos seus, Jimin sorrio malicioso. 

Ele é bastante gostoso.

Um corpo malhado com uma camisa branca, banhada pelo suor deixando em evidência seu abdômen malhado, braços fortes; coxas atrativas e a calça colada; lábios finos sendo presos entre seus dentes pelo mesmo.

Um puta pecado.

Um pecado que ele adoraria provar e possuir.

Até que não foi uma má idéia ter vindo se diverti um pouco.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 19, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Mommae Onde histórias criam vida. Descubra agora