15° Capítulo

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Part.:Yoongi

O Hobi estava beijando a Haeryung, aquela cena me fez querer morrer e vomitar eu estou realmente chocado e triste, meu peito está tão apertado e to sentindo uma queimação horrível, minhas lágrimas caem sem permissão de meus olhos. Eu nunca imaginaria isso, eu achei que ele era gay, mas isso não importa, o que importa é que ele está beijando alguém e não sou eu, suportar essa ideia é horrível.

"HOSEOK POR QUE ELA?" pergunto em voz alterada sem saber como reagir ao que acabei de ver.

"Por que ele Suga?" ele diz também chorando após parar o beijo com a moça.

"Ele me beijou"

"Sem essa Suga, me deixa"

"Okay, eu não volto para a droga da casa fica com aquela merda, só vai servir para eu lembra de você e é tudo que eu menos quero" falo e saio empurrando todas as pessoas e coisas que estão na minha frente. Se ele não confia em mim ele não me merece, eu vou tratar de esquecer dele a partir de amanhã, hoje eu só quero ir para minha casa perto do campos que deve estar empoeirada e esfriar a cabeça, eu sei que o que disse sobre não querer lembrar do mais novo é mentira mas eu prefiro ficar numa casa perto de adolescentes drogados do que deixar o Hobi sem casa, me chame de trouxa mas eu não consigo ser mal com ele.

Prov.:Hoseok

Eu beijei a Haeryung e nem eu acredito no que fiz mas eu estava de cabeça quente, quando Suga saiu também fui para a casa. Como ele pôde, eu achei que o trato era não ficar com ninguém... eu deveria acreditar no que ele disse? realmente faria sentido já que o Suga não gosta de ser dominado e o Jungkook estava agarrando ele, caramba o Suga não mentiu, mas o que eu posso fazer, ver ele beijar o ex dele me fez pirar, eu amo ele de mais e não soube como me controlar, quer saber? amanhã eu vou falar com ele e pedir desculpas, vamos esperar que ele aceite né.

Escovo o dente e me deito para dormir de calcinha rosa de renda e blusa rosa pequena.

[...]

Acordo, tomo um banho e desço para tentar fazer um café, mas eu sou um desastre na cozinha, minha mãe quem cozinhava para mim e desde que vim para cá quem cozinha é o Suga então eu me lasquei, minhas torradas queimam meu café sai parecendo um chá de tão ralo que estava, a minha panqueca também queimou, decido comer na cantina da escola, hoje não vou de saia, pego um vestido um pouco colado no corpo valorizando minhas pequenas curvas, e penteio meu cabelo dividindo no meio e deixando um pouco de franja no rosto, passo uma base e um blush com um baton rosa claro quase no tom da minha boca normal, pego minha bolsa e vou para o ponto pegar um ônibus quando vejo meu pai.

"Mas que merda você está fazendo da sua vida Jung Hoseok?" ele pergunta num tom muito bravo vindo em minha direção.

"Estou sendo livre fora da sua casa papai" digo sarcástico.

"Eu tenho nojo de você, muita vergonha, não me chama de pai, eu não tive uma coisa dessas, você está ridículo muito ridículo" ele cospe as palavras me olhando com reprovação nítida na cara. Por que as palavras dele me machucam tanto?

"Ridículo é você com esse preconceito idiota! Nojento é você seu imbecil, eu não vivo mas sobre seu teto agora eu faço o que eu quiser" seguro minhas lagrimas enquanto falo, ele me da um tapa muito forte na cara.

"Você até pode não viver debaixo do meu teto mas tem que ter respeito com os mais velhos sua putinha" olho para ele com a lagrima que me venceu e escorreu pelo meu rosto.

"Eu te respeito quando você me respeitar!" cuspo minhas palavras.

"Nunca que vou respeitar um nojo desses" ele diz me olhando com cara de nojo.

"Então você nunca vai ter o meu respeito velho" olho para ele e mexo no meu cabelo jogando um pouco para o lado.

"Já chega! Se a incompetente da sua mãe não te ensinou eu ensino você a virar Homem!" ele diz e de repente ele está me socando na cara e eu caido no chão, ele começa a rasgar o meu vestígio e socar mais minha cara desmaio depois do decimo terceiro soco forte que ele me dá, quando acordo estou no hospital e ouço uma voz familiar.

"Pelo amor de deus deixa eu ver meu filho eu preciso ver com meus olhos se ele está bem, por favor deixe eu entrar" minha mãe dizia desesperada sendo segurada por um médico.

"Se acalme moça isso é um hospital, seu filho está bem só precisa só de um descanso" o doutor diz sentando ela num banco, minha visão está muito embaçada mas eu sei que é minha mãe.

"mas eu posso ver ele doutor" ela diz pegando o copo de água que o médico da a ela.

"Claro só se acalme" ele diz e ela bebe a água, logo ele deixa ela entrar em minha sala.

"Ai meu deus meu filho, você está tão machucado, ai meu deus" minha mãe diz chorando e passando as mãos em meu rosto, ela deixa um beijo em minha testa e me abraça chorando. "Me perdoe".

"A se-senhora nã... ai...não fez nada de errado" falo com dificuldade pela dor.

"Mas eu não pude estar lá para te defender"

"Mãe a senhora não poderia imaginar por favor não se culpe" falo sussurrando.

"Eu te amo meu filho, eu te amo muito do jeito que você é, nunca se esqueça disso por favor" ela diz chorando mais do que já estava.

"Eu não vou mãe" digo e acabo chorando também. "Ai...eu tinha que ir para escola hoje".

"Calma filho eu falei com o coordenador ele disse que vai avisar o professor" ela diz limpando suas lágrimas e depois as minhas e passa a mão pela ferida do meu rosto, murmuro um pouco com a ardência.

"Claro que ele vai" digo irônico.

"Como assim?"

"Nada não mãe" ela fica abraçada comigo.

"Você já pode ir para casa, quer que eu te leve?"

"Okay" digo tentando dar um sorriso, certeza que esse foi meu pior sorriso. Dou meu endereço a ela e ela me leva de carro até em casa e me deita no sofá.

"Quer que eu fique?"

"Não precisa, vai ficar tudo bem" digo e ela me da um beijo se despede e vai embora.

It hurts me, but it does me good.(yoonseok)《em revisão》Onde histórias criam vida. Descubra agora