Capítulo único

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E mais uma vez eu estava ali, na frente da porta do Levi. Virou meio que uma rotina eu aparecer na calada da noite em sua porta, e mesmo que eu pensasse que não deveria ir, quando dava por mim, já me encontrava a bater em sua porta.

Dei duas fracas batidas e em seguida ela se abre, mostrando uma silhueta que eu conhecia bem.

- Eren. - Levi disse assim que abriu a porta - Estava te esperando.

Ele abriu mais a porta e eu entrei em seu quarto. Assim que dei uma olhada, me sentei na cama que ali havia.

- Pensei que não iria vir mais hoje, estava quase indo dormir. - disse e sentou ao meu lado.

- Não estava pensando em vir, mas vim mesmo assim. Se quiser dormir eu posso ir embora. - falei já me levantando.

- Não quero que vá, fique aqui. - Levi falou e me puxou para sentar em seu colo. Me sentei com uma perna em cada lado de seu corpo e fiquei a olhar para aqueles olhos cinzentos que tanto me chamam a atenção.

Ele então selou os meus lábios com os seus e iniciamos um beijo calmo, que aos poucos ia se tornando mais intenso. Ele pediu passagem e eu concedi abrindo a minha boca e acolhendo a sua língua, que junto da minha se moviam nunca dança lenta e sensual.

Ele mudou de posição e ficou em cima de mim, me pondo no meio da cama. Iniciamos um novo beijo e esse mais necessitado do que o anterior, mas logo foi quebrado por Levi que desceu os lábios para o meu pescoço e começou a morder, lamber e chupar o mesmo. Soltei um gemido alto assim que ele deu um chupão forte, o qual certamente deixaria uma marca que eu teria que esconder no dia seguinte.

Levi tirou a camisa que eu estava usando e eu tirei a dele. Ele fez uma trilha de beijos até chegar ao meu mamilo esquerdo, o qual deu uma mordida forte e em seguida lambeu, gemi mais alto, o que só pareceu incentivar ele a continuar. Com uma mão ele beliscava o meu mamilo direito e com a outra desceu até o meu membro ereto, coberto pelo tecido da calça, e deu uma forte apertada.

- Ahn.

Ele tirou a minha calça e minha cueca de uma vez e deu outra apertada em meu membro, mas dessa vez sem tecido nenhum para atrapalhar.

- Ahnn, Le-levi, ma-mais.- falei entre gemidos.

- O que quer, Eren? - disse, aproximando seus lábios de minha orelha. - Se não me falar exatamente o que quer, não vou saber o que fazer. - sussurrou e deu uma mordida em meu lóbulo.

Eu já sabia que ele falaria uma coisa dessa, ele gosta de me ver pisar em meu orgulho e implorar por mais de seus toques, de seus beijos, por mais dele. Com a minha mente em puro prazer, decide falar de uma vez, já que o meu orgulho já tinha sido pisado quando entrei naquele quarto e me submeti a ele novamente.

- Me chu-chupa, Levi, por fa-favor.

Deu um leve sorriso de lado e se abaixou até estar de frente ao meu membro que pedia por atenção, logo o abocanhando de uma vez, o que me fez dar um grito de surpresa e prazer. Me contorcia enquanto ele me chupava cada vez mais rápido.

Em poucos tempo, me desfiz em sua boca e Levi engoliu tudo, pra depois lamber os lábios e me beijar novamente. Senti o meu próprio gosto nesse beijo, o que me fez ficar excitado outra vez.

Quando o ar fez falta, nos separamos e ele aproximou três dedos da minha boca. Já sabia o que fazer então simplesmente os peguei e coloquei em minha boca, começando a chupar e deixar bem molhados.

Assim que achou molhado o suficiente, tirou os dedos de minha boca e aproximou de minha entrada. Logo penetrou o primeiro dedo e o mexeu em movimentos de vai e vem.

Não doía tanto, mas incomodava e logo foi posto o segundo dedo, o qual foi movido em movimentos de tesoura. O terceiro entrou um tempo depois, e isso doeu um pouco.

Levi tirou os dedos, posicionando o seu pênis até minha entrada, adentrando lentamente. Já fizemos isso muitas vezes, mas doía da mesma forma e eu já estava lacrimejando e gemendo de dor. Para me distrair, Levi, começou a me masturbar enquanto entrava em mim, e quando estava tudo dentro, parou para me acostumar com o volume.

Depois que eu mexi meu quadril, ele entendeu o que eu queria e começou os movimentos. No começo era lento, mas começou a ficar cada vez mais rápido e mais fundo. Eu já praticamente gritava e chamava o nome dele.

- Le-levi, ahh, ma-mais rápido.

E Levi aumentou mais ainda a velocidade, me puxando para sentar em seu colo. Comecei a cavalgar em seu membro indo cada vez mais fundo, acertando em cheio a minha próstata. Ele então começou a me masturbar novamente e eu não estava mais aguentando.

- Ahh, Levi e-eu. - Não consegui terminar, logo gozando em sua mão e em seguida ele dentro de mim.

Cai na cama e ele em cima de mim, ficamos assim um tempo até nossa respiração normalizar. Levi logo foi para o lado, me puxando para deitar minha cabeça em seu peito.

Logo em seguida ele adormeceu e eu fiquei olhando seu rosto, acariciando o mesmo.

- Eu te amo, Levi. - falei em um sussurro, pensando em como fui idiota em me apaixonar por alguém que nunca me responderia.

Depois disso cai em sono profundo, nos braços do homem que eu amava.

Na calada da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora