A comida arma

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Sherlock-No que Samuel pode ajudar?

Doctor-Mais do que você imagina (sai correndo bate na porta do quarto de Hamish desesperada) Sam! Sam! Sammy!

Sam-estava dormindo no quarto de Hamish quando ouço meu nome ser pronunciado ao longe-oi?- respondi ainda embriagado de sono e me levanto devagar- to indo!- gritei mas me arrependi na mesma hora. Coloquei a mão na testa sentindo-a pulsar de dor como se fosse se partir a qualquer momento. Suspirei por causa do cansaço e me levantei ainda meio desnorteado e bocejando- estou aqui.

Doctor-Lamento por isso mas é um caso de emergência, se lembra daquela receita de sopa orgânica?

Sam-O que? Não acredito que ela sabe disso Me acordou pra pedir uma receita?

Doctor-Mais do que isso vou testar uma teoria!

Sam-como sempre não entendi o que minha vó estava querendo dizer, além disso aquela sopa me fazia lembrar de alguém que só eu conhecia, mas do jeito que minha vó era ela devia saber – que teoria?

Doctor-A da expulsão da máquina pelo alimento humano, essa sopa tem quase todos os nutrientes que um organismo precisa?

Sam-Sim senhora acha que ao estimular os órgãos humanos a parte máquina vai ser repelida?

Sherlock-Brilhante! Não custa tentar, faz sentido

Doctor-Se continuar nessa empolgação meu amigo vai me ajudar a espantar os daleks

Sam-suspirei exausto e rumei em direção a cozinha, mas antes me virei para Molly-posso? (ela sorriu e fez que sim com a cabeça e então comecei a por tudo na mesa e peguei uma panela já cortando alguns legumes. A cada ingrediente adicionado eu me lembrava dela. Seus cabelos de cachinhos, seu cheiro de xampu de cachorro e até as ruguinhas que formavam em sua boca enquanto sorria e....) Ai!- disse ao ver o líquido vermelho já tão familiar para mim escorrer por minha mão e misturando com a dor latejante do corte em minha mão

Sra. Hudson- Cuidado querido, quer ajuda? Aonde estava com a cabeça?

Sam-peguei um pano ara estancar meu sangue, afinal o corte não foi pequeno- estava pensando em... nada não! E eu tomarei sim – sorri lavando o corte e precisei fechar os olhos só de sentir a dor da água gelada encontrar a pele machucada e quando vi que estava tudo bem, coloquei os ingredientes na panela e comecei a mexê-la ligando o fogo baixo

Doctor-Muito bem Sam (dá um tapinha nas costas do neto) agora Molly preciso que você me ajude a acordá-la

Molly- E isso é seguro?

Doctor-Temos eu correr o risco

Sherlock-É bom estarmos prontos pra um ataque

Molly-Tudo bem (ela se aproxima da moça fazendo massagem cardíaca Ellen mexe as pálpebras e começa a tossir, os lábios dela se contorcem e ela finalmente abre os olhos)

Ellen-Onde estou? (ela diz baixinho) o que aconteceu? Quem são vocês?

Molly-Fica calma você está bem nós somos amigos

Doctor-Está com fome moça? Você deveria comer!

Ellen-(tentando se levantar) não devia aceitar comida de estranhos e se você tentar me envenenar?

Doctor- (dá de ombros) ora por que eu tentaria isso?

Ellen-eu estava em uma missão secreta antes de... não sei

Molly-Do que se lembra? (pergunta vendo Ellen se esforçar pra lembrar)

Ellen-Estava numa missão pros Homens de Letras

Sam-(a última parte chamou a atenção dele) você é uma Mulher de Letras?

Ellen-Você sabe o que é isso?

Sam- Sei, eu sou um Homem de Letras e se você quiser viver é melhor tomar a sopa

Ellen-suspirei revirando os olhos, não sentia fome alguma e sentia meus braços colar devagar ao corpo-Prefiro morrer em batalha- minha garganta doía e lá no fundo senti fome-eu quero.... NÃO! Não sou mais humana, não eu sou... calada você está sendo melhorada

Doctor-Sam rápido!

Sam enfia uma colherada de sopa na boca de Ellen, os olhos dela se arregalaram e se estreitam. Ao mesmo tempo que ela se esforça pra engolir, ela tenta cuspir. Os Holmes ficam espantados e Sam e a Doctor esperam o que vai acontecer.

Ellen-eu... vou querer o resto do prato

Sam-tudo bem

Todos se afastam dela enquanto a observam comer.

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