Capítulo 11

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Jungkook on
Eu acordei com uma luz que refletia em meu rosto, levei minha mão direita aos meus olhos e cocei. Abri meu olhos aos poucos logo percebendo estar no quarto do Tae. Senti um peso em meu peito e logo vi Tae deitado no meu peito.

Abri um sorriso quando as lembranças de ontem invadiram minha mente. Fiquei olhando Tae, seu rosto um pouco amassado cabelos bagunça e seu boca entre aberta, tudo nele era lindo.

Passei minha mão em seus cabelos castanhos até descer na sua bochecha esquerda, acaricie levemente sua pele macia e quentinha até que ele resmunga e faz uma careta fofa. Eu começo a rir e ele abre os olhos

-Ah bom dia kookie- ele falou com sua voz rouca pelo fato de ter acabado de acordar. Ele saiu do meu peito e sentou na cama coçando seus olhinhos

-Bom dia TaeTae- eu me sento e deixo um selinho em seus lábios. Ele me olhou confuso mais logo começou a corar- Acho que alguém ainda estava dormindo- falei sorrindo e ele me mostrou a língua- Quem mostra a língua pede beijo- falei sorrindo de lado

-Você não perde tempo em- ele falou dando um sorrisinho e levantando da cama junto a mim- Vem, vamos tomar café- ele falou abrindo a porta e eu entrelacei nossos dedos fazendo com que ele me olhasse

-Eu não sei o caminho- falei dando um sorriso amarelo e ele revirou os olhos sorrindo. Nós andamos de mãos dadas até a cozinha onde encontramos a mãe, a vó e a irmã do Tae. Elas se calaram assim que nós chegamos

-Bom dia- elas falaram um uníssono com um sorriso suspeito na cara

-Bom dia - eu e o Tae falamos juntos logo ignorando aqueles sorrisos. Nós sentamos na mesa e logo começamos a tomar café da manhã.

                    .......................

-Kookie eu acho melhor você não ir, eu não estou com um bom pressentimento- Tae falou com uma expressão preocupada. E eu dei um beijo na sua testa

-Eu só vou ir buscar umas roupas e também meu pai nem tá lá- eu falei e ele suavizou sua expressão. Lhe dei um selinho e fui em direção a minha casa

Depois de contar pra família do Tae  o que acontece na minha casa a mãe dele praticamente me obrigou a vir morar com ela

Flashback on

-Você vai vir morar aqui- ela falou sorrindo

-Mas- eu ia falar mas ela me interrompe

-Mas nada! Você vai morar aqui sim, você acha mesmo que eu vou deixar o namorado do meu filho ficar apanhando atoa?- eu olhei pro Tae e ele estava com a cabeça abaixada mas estava sorrindo

-Eu...- eu não sabia o que falar

-E outra- ela falou e eu a encarei- Eu te conheço desde pequeno mesmo que você não namorasse o Tae eu ia te dar abrigo, você é como um filho pra mim- ela falou e meus olhos marejaram- Não chora- ela falo com os olhos também marejados

-Mãe você já percebeu que você tem uns 5 filhos e essa lista não para de crescer- Tae falou e nós começamos a rir e minhas lágrimas caíram.

Essa foi a primeira vez que meu choro não era de triste ou dor.

-Não posso fazer nada- ela falo rindo- Meu coração de mãe é muito grande

Flashback off

Entrei na minha casa sem fazer muito barulho, mas assim que ia subir as escadas eu ouvi uma voz

-Onde você estava?- eu me virei pra trás e logo vi meu pai com um sorriso sádico

-Em lugar nenhum- falei com uma expressão neutra e seu sorriso aumentou. Eu conhecia aquele sorriso era o sorriso que ele sempre me dava antes de me espancar.

-Ah Jungkook você nunca aprende- ele falou se aproximando de mim, junto ao meu desespero que começava a crescer cada vez mais- Mas pode deixar que hoje eu vou te ensinar

Ele me deu um soco no rosto me fazendo cair no chão e logo recebe um chute no estômago. A dor era maior que antes pois ele já tinha me batido ontem. Ele se agacho e me deu mais um soco

-Você acha que eu sou troxa?- eu nada respondi só abaixei a cabeça segurando minhas lágrimas- Reponde porra- ele falou levantando e desferindo outro chute na minha barriga. O que me fez tossir um pouco se sangue

-N-não- eu respondi tentando acabar com aquela tortura

-Eu sei que você foi na casa daquele viadinho do Taehyung- ele falou perto do meu ouvi e meu sangue ferveu

-N-não chama e-ele assim- eu falei o olhando com ódio e ele riu

-Vocês transaram?- ele perguntou com um sorriso irônico- Como será que aquela vadia geme?!- ele falou e senti vontade de vomitar

-Você n-não vai encontrar u-um dedo nele f-filho da puta- eu falei com dificuldades e sorriu ainda mais só que dessa vez era um sorriso que eu desconhecia

-Olha criou coragem é?- ele começou a tirar seu cinto e meu coração falhou- Eu não vou encostar nele mas em você... pode ter certeza que eu vou- ele falou batendo com cinto nas minhas costas

-AH- minha lágrimas já desciam e um desespero se espalhava pelo meu corpo. Aquele ser nojento que um dia eu já chamei de pai amarrou minhas mãos com o cinto- ME SOLTA

- Para de gritar você não é gay?- falou rindo e me virando de frente pra ele- Aposto que já vez isso um monte de vezes

-NÃO POR FAVOR- eu implorava mais nada adiantava, parecia que ele gostava daquilo, gostava deu estar implorando. Então eu simplesmente me calei

-Isso aí bom garoto- o vi abrindo seu zíper e  aos poucos minhas visão foi embaçando. Fechei meus olhos e um pequeno filme passou pela minha mente, todos os momentos que eu passei com o Tae e sua família, com o Jin e com o Suga.

O que será que eu fiz pra merecer isso? Será que eu vou morrer? Talvez a morte seja até melhor do que eu perder minha virgindade com o ser repugnante que um dia eu já chamei de pai...

                    ☆☆☆☆☆☆☆

Oiii meus amores

Então eu chorei muito escrevendo isso. Enquanto eu escrevia eu estava ouvindo The Eve o que não colaborou muito kkkk

Então me desculpe por não postar ontem é que eu passei mal e tive que sair. Eu até ia escrever de noite mas acabei dormindo😧

Espero que vocês estejam gostando! Me desculpa pelos erros, muito obrigada pelos votos e comentários

Até o próximo e mil beijinhos❤

The Day That Everything Changed Onde histórias criam vida. Descubra agora