Capítulo 28❤

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Tahyung on

Nós acordamos todos cedo fazendo o mínimo de barulho possível e explicamos o que aconteceu e o que ia acontecer se ele ficassem lá, todos nós fomos embora cada um pra sua casa... eu acho. Eu e o Kook caminhávamos de mãos dadas enquanto conversávamos coisas aleatórias.

Assim que chegamos na minha casa vimos um policial na porta conversando com minha mãe, Lisa e a minha vó. Apertei a mão do Kook e o mesmo me deu um sorriso tranquilizador, nós caminhamos até lá. Kook pigareou chamado a atenção de todos

-Aí está ele- minha mãe falou apreensiva enquanto apontava pro Jungkook que mantinha uma expressão calma diferente de mim que estava confuso e com medo. O que a polícia quer com o Kook?

-Você é Jeon Jungkook?- o policial falou e o Kook confirmou- Seu pai morreu ontem, eu vim avisar que o enterro será amanhã no Cemitério Nacional de Seul as 07:30

-Mais quem pagou o caixão e o enterro?- Kook pergunta e é verdade eu nem tinha pensado nisso

-Sinto muito, mas a pessoa pediu sigilo, ou seja não posso falar seu nome- ele falou arrumando sua farda- Agora se vocês me dão licença eu tenho que ir- ele falou e nós concordamos dando espaço pro mesmo sair, ele entrou no carro e logo deu partida.

Eu e o Kook entramos em casa junto das meninas, ninguém tocou no assunto então nós subimos as escadas. Kook sentou na cama com suas costas apoiadas na cabeceira da cama e eu deitei colocando minha cabeça no seu colo. Ele começou a afagar meus cabelos e a conversa de minutos atrás me veio em mente

-Quem você acha que pagou Kook?- eu perguntei me virando pra ficar olhando seu rosto. Ele pareceu pensar, ficou olhando pro nada enquanto acariciava meus cabelos, mas logo voltou seu olhar pra mim

-Não sei. A gente vai ter que ir pra descobrir- ele falou e eu lhe olhei com receio. Sua expressão estava neutra e seus olhos indecifráveis

-Vai ficar tudo bem pra você? Ir lá?- perguntei preocupado e o mesmo sorriu se abaixando pra me dar um selinho demorado

-Vai sim meu amor. Meu pai nem sempre foi esse monstro- ele falou e eu concordei. Um silêncio se instalou logo depois mas não era um silêncio ruim, era um silêncio confortável- O que nós vamos fazer?- Kook falou quebrando o silêncio e eu o olhei

-A gente podia fazer pipoca e fazer uma maratona de filmes enquanto nos abraçamos e trocamos vários beijinhos- falei sorrindo e ele deu seu sorriso de coelhinho

-Acho uma ótima idéia- ele falou e eu levantei lhe dando um selinho e logo o puxando pra cozinha, a gente fez a pipoca e logo escolhemos um filme pra ver. Kook sentou na cama igual antes só que dessa vez eu deitei no meio de suas pernas com minhas costas apoiadas na sua barriga.

Eu e o Kook passamos a tarde toda, assistindo o filmes e trocando beijos, aquilo era realmente maravilhoso. Já eram 22:49 quando um dos filmes que nós assistimos acabou, eu sai das pernas do Kook e fui colocar a vasilha da pipoca na pia. Assim que cheguei na cozinha vi minha mãe

-Boa noite mãe- falei dando um beijo na bochecha da mesma que deu um pulinho de susto

-Que susto praga- ela falou colocando a mão no coração e eu ri- Boa noite filho- minha mãe falou dando um leve sorriso, minha mãe tava esquisita. Normalmente ela ia me bater pelo susto e depois ia começar a rir

-O que foi mãe?- perguntei e ela me olhou assustada mais logo suspirou

-Vocês vão no enterro amanhã?- ela perguntou apreensiva e assenti vendo sua expressão se suavizar- Ainda bem. Não quero que o Kook se arrependa depois caso descida não ir

The Day That Everything Changed Onde histórias criam vida. Descubra agora