Capítulo 2: Ultra-violência (Ultraviolence)

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Querido Diário

Beladona era como ele me chamava

Cheia de veneno "A erva do diabo"

Jim dizia que era feita de beleza e raiva

O beijo dele era como uma batida e ele me trazia de volta

Isso me lembrou da nossa infância.

Conheci Jim quando éramos criança.

Tínhamos a mesma a idade. (Na verdade era ele era mais velho)

Ele sempre corria atrás de mim com a sua ultraviolência.

Quando estava desnorteada podia ouvir as sirenes, a dor era como um beijo do Jim.

Os violinos era a nossa sinfonia. Eles representavam os meus gritos.

Quero toda essa ultraviolência.

Jim sempre esteve ao meu lado, ele era meu inferno pessoal (meu doce inferno)

Ele dizia que eu era o veneno, a Hera Venenosa (ele sempre dizia isso antes de)

O ferimento parecia amor verdadeiro. Morreria várias vezes (aquilo parecia à morte)

Jim me ensinou que amá-lo nunca foi suficiente (Era como se ele me fizesse um favor)

Amá-lo sempre foi difícil. Não me sentia digna do seu amor, não sentia que era mulher suficiente para ele.

[era por isso que achava que precisa da violência]

Faria qualquer coisa pelo meu Jimmy

Voltaria para Nova York, Woodstock. Onde ninguém nos conhecia.

Choraria lágrimas de ouro, seria a Marylin.

Ainda lembro-me da mensagem que deixei em sua secretária eletrônica:

"Eu te amei pela primeira vez

Eu te amei pela última vez

Sou a princesa, você entende as minhas linhas brancas

Porque sou sua cantora de jazz

E você é o meu líder cultural

Eu te amo para sempre

Eu te amo para sempre".

E mesmo depois de tudo eu o amo para sempre.

Mas não merecia sua violência, ninguém a merecia, Jim era um covarde e é por isso que o parei, mesmo o amando, merecia ser tratada com o respeito e o amor que toda mulher deve. 

Com a delicadeza de uma rosa seca Miss...


  Espero que tenham gostado e por favor comentem, se tiverem alguma sugestão ficaria feliz de saber  

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