Desconhecido.

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oi pessoal! tudo bem com vcs? aaa

essa é minha primeira história como fic, então assim... vamos relevar algumas coisas, pq eu aq sou iniciante mesmo, ta? u.u

essa história, vai ser inspiração de um filme que eu assisti, porém eu vou mudar muitas coisas, aliás eu achei o final do filme bem ruim, mas adorei o conteúdo dele. então... aproveitem aí! beijo, boa leitura!

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Como eu amo estar aqui!

Eu moro sozinha, em uma casa em Miami e já meus pais com minha irmã, moram aqui, na Flórida.

A casa deles é um dos meus lugares preferidos, pois não se concentra muito no centro, é localizado mais ao campo, basicamente um sítio. Lembro de minha infância toda quando estou aqui. Um lugar calmo e pacífico, por isso, praticamente todas minhas férias que recebo, eu passo aqui com eles.

- Milaa! Sabe onde poderíamos ir? Dar uma volta lá fora! Passamos perto das lagoas e você me levava ao parque.

Ouço uma voz familiar e animada, tirando dos meus devaneios. Essa é minha irmã mais nova, Sofi. Ela é meu amor, meu grude que eu não vivo sem. Toda vez que tínhamos a oportunidade de passear, fazíamos isso.

- Quer saber Sofi? Tô contigo. Me convenceu! - a pequena pulava de alegria e comemorava - Mas é melhor a gente ir logo. Já está quase escurecendo, e a mamãe meio que não gosta que saímos quando já está perto do jantar.

Sofi concorda comigo e segura na minha mão, já pronta pra ir. Pego as chaves de casa, que estão em cima da mesinha, no centro da sala.

- Vocês vão sair? - minha mãe aparece da cozinha pra sala, ao ouvir o barulho das chaves já nas fechadura da porta. Ela se preocupava, pois ali naquele bairro quando está para anoitecer, costumava a ser solitário e poderia se tornar perigoso.

- Mila vai me levar ao parque! - Sofi dizia com um sorriso levado e a língua entre os dentes.

Sorrio olhando pra cena dela mas logo voltei a posição normal, vendo que minha mãe ainda esperava uma resposta.

- É rapidinho mãe, logo estamos de volta.

- Está um pouco tarde já, não acham?

Dou uma olhada a fora pela janela. Realmente, o sol quase já se está indo. Mas olho o semblante triste daquela pequena criança. Eu já havia falado que íamos.

- Tudo bem, vamos fazer o seguinte. - me ajoelhei pra ficar a altura de Sofi e olhar em seus olhos. - A mamãe tem razão, tá um pouco tarde. Então escuta, vamos sair agora, só pra dar um volta e ver o sol se pôr. E aí, amanhã bem cedo, te levo ao parque. Combinado?

O sorriso de Sofi voltou a estar em seu rosto, e eu sorri pra ela também.

- Combinado! - ela bateu na minha mão e fez um toque.

- Melhor assim, mãe?

- Melhorou. Se cuidem vocês duas ein, não quero que cheguem atrasadas pro jantar. - Ela finalmente sorri, ao ver nossas expressões de meninas vitoriosas.

Pego novamente a mão de Sofi e saímos de casa. A brisa que está ali, a bela paisagem do sol, os lindos jardins que ficavam por ali... Amavamos tudo aquilo.

Fomos caminhando, um caminho que já era bem conhecido, tanto por mim, quanto pra Sofi. Ela estava radiante, e eu estava também apenas por ver ela feliz desse jeito. Ela não parava de falar, dizendo que quando crescesse, queria ser "examinadora da natureza". Tem ser mais adorável?

Quando cansamos, resolvemos sentar em uma pedra bem alta, e esperar o sol terminar de se pôr. Dali dava pra ver bem de longe nossa casa, e os vários caminhos possíveis que poderíamos fazer para até chegar lá.

- Já está na hora de irmos Sofi... Por onde você quer ir?

- Pode ser por onde ficam aquelas represas lá? Ainda não vimos elas hoje. - ela disse apontando pra o horizonte.

- Claro. Vamos por elas. - Peguei Sofi e a coloquei no chão, já que a pedra era tão alta que era difícil até pra mim pular.

Ela deu a mão pra mim, como sempre fazia, e começamos a caminhar de volta pra casa.

- Você já tá cansada, né? - ela falou rindo da minha cara, talvez pelo semblante mais neutro, de tanto andar.

- Eu? Eu não... Você que tá! Aguento andar muito ainda. - menti, vendo ela gargalhar e eu também.

- Quer apostar uma corrida então? Estamos muito devagar!

- Vamos apostar! - eu soltei da mão dela e comecei a contar - Um, dois, três e já!

Sofi começou a correr e eu também, logo atrás dela, deixei um tempo ela ficar na minha frente, antes de eu conseguir pegar ela. O vento no meu rosto, só conseguia concentrar aquela menininha correndo na minha frente.

Quando já estava quase ficando pra trás, decidi que era hora de ganhar. Aumentei a velocidade da minha corrida e peguei Sofi por trás e a levantei. Ela só sabia jogar a cabeça pra trás e rir.

- Hahaha! Te peguei. Viu! Ganhei, ganhei, sou a mais rápida, lalalala. - dizia a fazendo rir mais ainda.

- Não foi justo, já tinha andando demais hoje...

- É né, espertinha.

Voltamos a rir novamente, e ela segurou minha mão de novo, e continuamos nosso trecho de volta pra casa.

Mas, quando eu finalmente levanto meu olhar pra represa, logo a frente, meu coração instantaneamente começa a acelerar pela cena:

Uma garota, aparenta ser da mesma idade que eu. Ela está em uma área que é a mais do que permitido nas placas de perigo da represa. Todos ali na vizinhança sabiam que ali, era tão fundo quanto podemos imaginar, o que ela garota estava fazendo?!

Sofi ainda não tinha percebido o que eu estava olhando, continou andando comigo mas percebeu que meus passos começaram a ficar lentos, lentos até parar de andar. Eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo. Estava imóvel.

A garota com alguns metros de distância da gente, tirou os sapatos devagar, e colocou de canto, tirou seu casaco e o colocou de canto também. Eu a vi fechar os olhos, depois de respirar fundo. Minha boca estava entreaberta, eu suava frio e meu estômago revirou.

Eu tentava reconhecer seu rosto, mas não conseguia e na verdade, nem ao menos a conhecia. Daí veio a cena mais chocante pra mim:

Ela abriu os braços e foi se deixando cair, pra dentro da represa. Ela estava cometendo um suicídio! Meu sangue ferveu, eu já não estava mais em mim, uma coragem fora do normal misturada com muito medo tomou conta. Nem havia percebido qualquer interação da Sofi comigo.

O QUÊ?! NÃO!! - Disse desesperada ao ouvir o barulho do corpo da menina cair nas águas da represa. Tirei rápido meu casaco e praticamente o joguei em Sofi. - NÃO SAIA DAQUI! - Disse a ela e segui em disparada, correndo como nunca antes pra aquela maldita entrada da represa.

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