Um conto cheio de pontos.

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Era uma vez...
um conto,
um conto cheio de pontos
De ponto em ponto se faz um conto...
De ponto em ponto se faz uma toalha que coloca em cima da mesa.
De ponto em ponto se faz a toalha que na mesa fica em cima, quando junta-se os pontos.
De ponto em ponto se faz um gorro para o frio que está lá fora.
De ponto em ponto se faz a chuva que faz o frio e o ponto se faz o gorro.
De ponto em ponto se faz um pingo que pinga, pinga e faz uma poça.
De ponto em ponto se faz uma poça que pinga, pinga e vira um pingo.
De ponto em ponto se faz um caminho, que nesse caminho que encontramos o coração.
De ponto em ponto se faz um coração que estava no caminho.
De ponto em ponto se faz um conto cheio de pontos e mais pontos.
Que de tão grande virou uma colcha.
Patricia Eleutério Santos

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