Câmera, Sangue e Ação!

Capítulo III

19/09/2017 Guaratinga, Bahia.

   Os Policiais fizeram perguntas para todos próximos as vítimas, mas nenhuma descoberta, os corpos das garotas serão enterrados no final da tarde, amigos e família estavam de luto, então os policiais resolveram começar a investigar no dia seguinte, quando corpo for enterrado. Eram duas horas da tarde, Brenda estava na casa de Ângelo, os dois não estavam acreditando que elas morreram, inclusive Brenda, as vítimas eram suas amigas.

- Eu não acredito que elas foram assassinadas a sangue frio, quem faria isso?

- Eu não sei. – Ele pegou seu telefone e disse. – Olha o que os policiais disseram, “No momento, estamos interrogando suspeitos e procurando qualquer pista que possa nos ajudar a encontrar o assassino” Mas eu aposto que não estão fazendo isso. – Ele olhou para ela e continuou. – Nós deveríamos... deveríamos encontrar o responsável, e faze-lo pagar por isso.
- Está dizendo que nós deveríamos ir atrás do assassino? Não seria perigoso?

- Sim, mas... sei lá, eu quero encontrar ele, e eu vou.

- Pode contar comigo. – Disse Brenda.

- Certo. Segundo os policiais não havia digitais além das digitais das vítimas, quem matou ela é ótimo no que faz, e também não tinha sinal de arrombamento.

- Estranho, é como se o assassino já...

- Estivesse lá dentro?

- Sim. 

- Náthonã! – Disse Ângelo.

- O que? O que tem ele?

- Kelly também o chamou para assistir algo na casa de Érica.

- Náthonã? Ele não faria isso, eu não acredito nisso.

- Eu também não, além de ser meu amigo, ele é muito burro para fazer isso tudo. Mas não podemos descartar ele como suspeito.

   Ângelo olhou em seu celular e viu que era duas horas e trinta e cinco minutos, pegou uma pasta cheia de folhas com histórias e contos que ele criou. Ele olhou para Brenda e disse:
- Tenho que sair.

- O que? Para aonde?

- Marquei com Bia que iria encontrar com ela na biblioteca, e estou atrasado, muito atrasado.

- E o assassino?

- Ele pode esperar, eu quero pegar ele também, e isso não é um filme de terror, as pessoas não podem morrer a qualquer momento. – Ele pegou seu casaco, vestiu-se e a pegou ela pelo braço e a levou até a porta. – Vamos?

- Tá.

- Vamos lá.

   Eles saíram apressados, quase estavam correndo, ao chegarem na rua da biblioteca viram Bia saindo frustrada e decepcionada, então Ângelo gritou.

- Beatriz! 

   Então a morena olhou para ele com o vento balançando seu cabelo, chegou até ele e disse:

- Obrigado pelo bolo que me deu.

- Desculpa. – Disse Ângelo. – Eu estava muito ocupado, e acabei esquecendo do horário.

   Bia olhou para Brenda e disse.

- É, eu sei muito bem com o que estava ocupado.
- O que?

- Tchau, Ângelo.

- Espera ai! – Ele pega a pasta e entrega a ela. – Aqui tem alguns contos e histórias que criei, já que gosta de ler, achei bom você ler eles, é claro se quiser.