Epilogue

3.5K 296 37
                                    

Nota da autora:

Oi meus amores! 

Hoje estou um pouco melancólica por ser o último capítulo de the sound of the heart, foram alguns meses de puro amor, vocês me receberam com tanto carinho que não esperava mesmo.

Então quero agradecer imensamente a cada um, sintam-se todos abraçados um por um. 

Eu não vou dizer adeus, porque quem aqui me acompanha em outras histórias sabe que as vezes me dá a louca e posto um bônus nada prometido em, então não desfavoritem porque aqui também será um meio de encontrar vocês novamente caso venha mesmo escrever mais alguma fanfic dessa saga apaixonante ( provavelmente Seth, sim eu tenho um abismo por essa família Clearwater. 

falando como autora agora, eu não mudaria nada aqui em tsoth foi do jeito que imaginei, não foi uma história baseada em sexo, ciúmes ou brigas, ela foi para mostrar que todos nós por mais que nos desiludimos na vida algum dia iremos encontrar a tampa da nossa panela ou metade da laranja. rsrs 

Muito obrigada e espero os comentários de todos. 

Beijos de Nutella

Pov Leah

A areia quente em contato com meus pés me da sensação de familiaridade, a ondas provoca o som mais lindo e gostoso de se ouvir.

Ando calmamente, enquanto vejo alguns de meus irmãos brincando na areia uma espécie de luta. Nolan tem nossa filha em seu colo que sorrir enquanto vê seus tios brigarem como se tivessem cinco anos, a sua idade.

Cinco anos, tantas coisas aconteceu, meu casamento com meu lobisomem, ciúmes e brigas, os pedidos de desculpa um ao outro.

Seth finalmente encontrou seu imprinting, uma moça que teve seu pneu estourado e consequentemente foi parar em sua oficina. Ele e Allison casaram-se dois anos depois e já esperam o primeiro filho.

Olho mais adiante e vejo Sam com seus filhos, Rúben, Reginaldo e Raíssa.

Sorrio ao lembrar-me que Nolan quase teve um enfarte quando Rúben com apenas dois anos de vida teve um imprinting pela nossa filha que tinha acabado de completar três anos.

Quem diria que o homem que eu pensei ser o amor da minha vida, geraria o companheiro da minha filha. Talvez de um jeito confuso foi explicada nossa ligação.

Nolan não aceita até hoje o fato que eu e Alissa sempre teremos que viver perto de Sam o que não o agrada. Ele aprendeu a suportá-lo nada mais que isso.

Sento-me longe de todos, mesmo que hoje eu não seja uma pessoa amarga, mas sim porque gosto do silêncio e poder observar aqueles que amo.

A água gelada bate em meus pés fecho meus olhos para poder curtir essas mínimas coisas que são essenciais na vida de qualquer pessoa.

Hoje sou grata por tudo que vivi, por cada cicatriz que a vida me deu. Nunca me considerei uma mulher forte como muitos pensam, eu não sou forte, eu apenas decidi não murmurar mais, decidi viver apesar de poder quebrar a cara novamente.

E se eu quebrasse? Foi a pergunta que Seth me fez antes de entregar-me a Nolan por toda eternidade, apenas respondi que eu iria me reerguer mais uma vez como sempre, mas que dessa vez eu arrancaria a cabeça de quem me fez sofrer, o que gerou uma gargalhada alta dele em meio ao trajeto ao altar com margaridas sendo meu tapete e borboletas sendo minha companhia naquela tarde no campo de La Push.

Duas mãos pousa em meus ombros e não preciso abrir meus olhos para saber quem é. A temperatura e o cheiro são inconfundíveis.

— Vamos almoçar Leah?— Nolan fala e eu olho para cima podendo ver seus olhos verdes claros encarar-me. Só então percebo que todos reuniram no grande piquenique programado para comemorar a notícia que Seth seria pai.

Ele estica mão e eu pego e num impulso ele me levanta me fazendo bater contra seu peito, ele abraça minha cintura e fico um pouco nas pontas dos pés para alcançar seus lábios e lhe dar um beijo calmo e desejoso, enrosco meus braços em seu pescoço.

Ele aperta minha cintura e geme baixinho quando sugo sua língua, suas mãos puxam os fios da minha nuca.

— Nunca vou me cansar de beijar você— Ele fala assim que separamos nossos lábios.

— Eu amo tanto você Leah, obrigado por ter me salvado e me salvar todos dias, você desperta sempre o melhor de mim mesmo.

Meus olhos se fixam aos seus e posso ver claramente uma doçura estampada em cada esmeralda.

— Nunca poderei ser grato o suficiente por ter me ajudado quando era um homem solitário, você me devolveu a vida, minha matilha, me fez honrar cada perda familiar que tive, me deu Alissa, pois se ela não te escolhesse, hoje eu não seria pai de uma menina doce e levada. E o principal eu nunca te agradeci por ter me dado o seu coração.

Sinto seu dedo grosso secar minhas lágrimas, mas essas lágrimas me fazem feliz. É uma lágrima de puro amor e felicidade.

Seguro suas mãos e posso ver nossas alianças unidas.

— Eu que agradeço a você senhor mal humorado— Nós dois rimos — Você veio como uma avalanche em minha vida. Tudo desmoronou, tantas vezes quis fugir, tive tantas perguntas, tantos medos. Mas no final não teve jeito eu acabei em seus braços e te jurando que lhe ajudaria em tudo que for preciso que eu lhe resgataria e no final a resgatada fui eu.

O vejo morder o lábio segurando a vontade de chorar, homens sempre tão orgulhosos.

— De muitas maneiras Nolan, maneiras estranhas para falar a verdade nós dois nos tornamos a melhor parte um do outro.

O sorriso que iluminou o seu rosto ficou mais lindo que o próprio sol naquela tarde, eu tenho meu próprio sol.

Ele me deu a mão e me puxou até a grande roda estavam conversando e rindo enquanto comiam os sanduíches preparado por minha mãe.

Olhei minha filha comendo somente o frango desfiado do sanduíche o que me fez rir. Eu não posso ser mãe, porém Alissa me ensinou a ser mãe, não precisa ser de sangue para ser e sim amar uma pessoa que depende de você, que lhe dar amor sem esperar nada em troca, que mesmo depois de uma palmada e você pede um beijo ela te dá o beijo mais doce e melado do mundo.

Ela sorrir e seus olhinhos negros ficam pequenos, ela parece perceber que eu a encaro e me olha, mando um beijo. Ela se levanta logo em seguida e corre até mim se sentando em minhas pernas e alisa minha bochecha.

— Mamãe conta mais uma vez como conheceu o papai— Alissa pede e sinto minhas bochechas corar, sempre falei superficialmente a todos como Nolan e eu nos conhecemos, Alissa é a única que sabe todos os detalhes, de como cheguei a casa de Nolan, o primeiro toque, a descoberta de quem eu era para ele, o primeiro beijo, quando ambos aceitamos nosso destino, a primeira noite, a marca, absolutamente tudo.

Olhei para todos que me olhão com expectativa, porque não contar ao mundo como uma loba amargurada da noite para o dia se tornou tudo para um lobisomem solitário.

— Vai contar mamãe?— Os olhos implorativos da minha filha foi o incentivo que precisava.

— Tudo bem Ali, hoje todos vão conhecer minha história, todos saberão como é seguir o som do coração.

The sound of the heart ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora