ᴡᴏᴜʟᴅ ʏᴏᴜ ʟɪᴋᴇ ᴛᴏ ᴅᴀɴᴄᴇ ᴡɪᴛʜ ᴍᴇ? 🍒 ʜʀᴊ × ʟᴊɴ

八

renjun sempre levou seus compromissos a sério. por causa disso, não havia um dia no qual o casal não treinasse o maldito waltz que era cobrado todo ano.

o chinês não entendia. por que waltz era a dança cobrada todos os anos? dançar não tirava entorno somente de valsa. mas renjun não diria isso pra jeno, o coreano já era crescido o suficiente para saber o que seria um passo mais perto de sua ascensão como dançarino profissional.

— jeno yah~, eu vou te esperar no portão.

jeno sabia que ninguém poderia se quer desconfiar que seu par agora era um garoto, passaram então a treinar em casa, no terraço do bloco D.

chegavam em casa em por volta das cinco horas, o que dava tempo suficiente de pegar algum lanche em casa, subir o bloco e assistir o pôr-do-sol.

já era o sexto dia seguido que renjun via o pôr-do-sol com jeno e a cada dia que passava, renjun tinha mais certeza de que o coreano era a pessoa mais linda do planeta todo quando banhado pela luz amarelo alaranjada do sol.

— você acha que a gente vai conseguir vencer o jisung? — renjun perguntou preocupado

— vai ficar tudo bem, eu confio em você e eu tenho certeza que vai fazer um trabalho tão bom quanto a sookyung fez no primeiro ano.

renjun sorriu, mas por dentro a euforia tomava conta. jeno confiava nele.

o chinês jurava que podia explodir de felicidadd.

e quase aconteceu quando jeno deitou a cabeça nas coxas do outro. primeiramente, renjun se assustou, mas logo relaxou com o aroma aconchegante dos cabelos de jeno.

— me faz cafuné? — jeno fez olhos pidões e um leve biquinho. renjun não pode evitar compará-lo a um cãozinho.

o chinês deslizou os dedos pelos fios macios do amigo. adorava o cheiro do shampoo de jeno, tinha cheiro de jeno.

quem visse os jovens no alto de uma construção do modo que os garotos estavam agora, não hesitaria em afirmar que estão apaixonados, mas nenhum dos dois adimitiria isso por covardia.

jeno acabou cochilando e renjun decidiu não acordá-lo, o coreano perdia muitas horas de sono dedicando-se ao aperfeiçoamento de seus movimentos.

renjun sabia muito bem que mesmo se jeno fosse o melhor dançarino do mundo ele nao poderia mostrar nada a ninguém se estivesse desmaiado de sono.

o chinês correu os dedos pelos olhos do outro, depois pelo nariz, pelas bochechas, até chegar em sua boca bonita.

o garoto ainda lembra da primeira vez que deu um beijinho no outro, ou melhor, recebeu um beijinho.

quando renjun estava no jardim de infância, o menininho e seu pelúcia do moomin eram inseparáveis, onde você via renjun, via também seu amado hipopótamo de pelúcia.

certo dia, um garoto mais velho veio brincar com jeno e renjun. tudo corria bem, até que o garoto quis brincar com o moomin de renjun e o mesmo nao permitiu.

o garoto tentou arrancar a pelúcia das mãos do chinês, o que resultou numa espécie de cabo de guerra.

— solta ou eu vou chamar a professora! — jeno gritou tentando assustar o garoto.

o que ele não esperava era que ele soltasse tão repentinamente, levando renjun ao chão e uma dor no bumbum.

renjun começou a chorar e o garoto, desesperado saiu correndo.

jeno se ajoelhou na frente do outro e lhe deu um beijinho.

— omma disse que um beijinho sara machucados. ainda dói?

renjun acenou, agora secando as lágrimas.

jeno segurou seus ombros e lhe deu outro beijinho.

renjun sorriu.

abraçou o amigo e voltaram a brincar.