From the Inside

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Allaya estava em uma sala fria com paredes de ferro no centro enquanto era presa por seus pés e mãos na cadeira de madeira com braceletes de ferro. Olhou bem o homem que a prendia na cadeira e logo depois o viu sair pela porta da sala onde logo depois entrava JinYoung com sua pose de príncipe, o príncipe de gelo como era chamado.

— Espero que tenha gostado dos seus aposentos, fiz o máximo possível para se sentir bem aqui.— deu um sorriso que deixava rugas se formarem ao redor dos seus olhos o deixando mais encantador ainda.
Felizmente Allaya era imune àquela beleza toda, já o sentira dentro de si a sua intensidade, o seu poder de persuasão, o seu poder de ter tudo do seu jeito.
Ele se aproximou e então abriu suas pernas lentamente, passou a mão pelas suas coxas e foi subindo a saia até deixar sua calcinha de renda preta á mostra, passou a mão pela sua intimidade por cima da calcinha enquanto olhava fixamente nos olhos de Allaya que não demonstrava expressão alguma apesar de sentir os dedos de JinYoung a tocarem.

— Poderíamos ter sido ótimos como sócios, mas você preferiu ter mais do que poderia, e isso foi o seu fim.— disse para Allaya enquanto encostava sua boca rosada próximo a seu ouvido fazendo-a sentir seu hálito quente e refrescante de menta.
Parou de acariciar a intimidade da que estava a sua frente sentada na cadeira e colocou a sua saia no lugar ainda recebendo o olhar de indiferença da mesma, podia ver claramente em seus olhos que comparado a tudo que já passou essa era de longe a menor enrrascada em que Allaya se envolvera.
Poucas pessoas sabiam que antes de ser uma das maiores donas de casas noturnas de Inside também era uma prostituta, que depois de casar com um velho milionário à beira da morte acabou herdando seus patrimônios a tornando a terceira pessoa mais poderosa de Inside.
Viu JinYoung virar-se em direção à porta e sair por ela, mas antes deu instruções aos seguranças que não pode ouvir pela distância e tom baixo em sua voz. Apenas viu JinYoung olhando para si e a mandando um beijo enquanto piscava o olho e mordia o lábio inferior fazendo um expressão impura.
Allaya sentiu seu estômago se revirar, mas continuou se mantendo firme e forte. Depois de 40 minutos um dos capangas entrou na sala e se aproximou da cadeira onde estava sentada desferindo um tapa que fez sua bochecha formigar de dor.
— Onde está o dinheiro?— perguntou o capanga que parecia um armário.
Allaya apenas cuspiu o sangue que se formara na parte interna de sua boca sem falar nada.
Passaram-se três dias e nos mesmos horários eles viriam fazer os interrogatórios sobre o tal dinheiro desaparecido.
Sentiu novamente o tapa em seu rosto seguido da pergunta diária.

— Dinheiro?— soltou uma risada acompanhada de engasgos devido ao sangue que descia pelo canto de sua boca.— Você acha que se eu tivesse algum dinheiro estaria aqui nesse momento apanhando para o Armário 1 e 2? Vocês são muito engraçados mesmo, francamente. — riu tão alto que aquilo ecoou pela sala toda.

Logo depois foram ouvidos gritos masculinos vindo da sala ao lado. Era o seu fiel segurança apanhando, sua lealdade sem igual deixava todos impressionados, o moreno não falava nada e muito menos se rendia à propostas de liberdade.

— Seu cachorrinho está apanhando de um modo pior na outra sala, ele aguentou bem essas 72 horas, será que você e ele vão aguentar mais do que isso?— perguntou rindo.

— Ele aguenta mais do que você pode imaginar, acredite.— deu um sorriso ladino levantando uma sobrancelha não demonstrando o menor sinal de preocupação. Depois de 3 horas viria o armário 2 tocar no mesmo assunto do dinheiro perdido.
Passaram-se 5 dias que pareciam ser uma eternidade entre agressões e perguntas diárias sobre o tal dinheiro, os dois se mantinham fortes mesmo aparentemente fracos devido aos machucados e a sede e fome que estavam passando.
No sexto dia Allaya já tinha todo um plano arquitetado em mente, esses dias foram decisivos para ela saber o que iria fazer com aqueles dois.
Chegando no horário da sua surra diária ouviu o portão ser aberto, seu cabelo que antes estava preso em um coque alto agora estava bagunçado mas isso não a deixava ser menos sexy do que já era permitido. Sua blusa branca estava meio aberta deixando à mostra seu sutiã preto de renda transparente.
Logo que o segurança entrou na sala chegou bem perto da mulher que apenas abriu suas pernas deixando o desejo do homem à sua frente se aflorar,ele apoiou suas mãos em cima dos braceletes e abaixou até ficar próximo aos seus lábios.
Allaya lhe deu um beijo longo na boca sentindo sua mão deslizar por suas coxas. Então o telefone do armário1 começou a tocar atrapalhando qualquer coisa que pretendesse fazer.
Era JinYoung querendo saber como estava o andamento do tal "interrogatório", não obtiveram sucesso nenhum Allaya era muito teimosa e não abriria a boca para falar absolutamente nada, o armário1 saiu da sala a trancando novamente e deixando- a sozinha lá dentro, anunciando que daqui a alguns minutos voltaria para terminar o que começou.
Ela ficou olhando fixamente para a porta se fechando a poucos metros a sua frente, e quando foi fechada olhou para a sua mão direita onde estava a chave dos braceletes que a prendiam e deu um sorriso, encaixou a chave com certa dificuldade na fechadura do bracelete e conseguiu abri-lo fazendo o mesmo com a outra mão, e nos pés.
Afastou-se da cadeira onde antes estava sentada e tirou sua blusa branca enrolando no pé da mesma de uma maneira bem firme, usou toda a sua força para quebrar o pé daquela cadeira conseguindo com sucesso. Logo depois gritou pelo armário 1 que estava do lado de fora da sala e se escondeu atrás da porta que seria aberta em segundos com o pedaço de madeira ainda em mãos, esperou o homem entrar na sala e o apunhalou pelas costas de um modo surpresa, o sangue escorria pelas suas costas e aquele pedaço de madeira rasgando sua carne deixando uma dor aguda que o fez ajoelhar-se ao chão com tanta dor que sentira naquele momento. Allaya o analisou friamente decidindo assim acabar com o seu sofrimento, tirou a madeira que estava encravada em suas costas e passou a mão pelo seu pescoço o torcendo para o lado esquerdo e o quebrando.
No mesmo momento o homem ali a sua frente parou de respirar, parou de sentir dor, e caiu em cima da poça de sangue que se formara em volta de si. Enquanto Allaya pegava seus pertences dos bolsos, sua carteira, cartão de créditos, dinheiro e uma arma em sua cintura.
Saiu da sala com os pés descalços sentindo o chão frio por debaixo dos mesmos e se encaminhou para a sala ao lado onde estaria o armário2, bateu à porta e esperou ser aberta, o homem à sua frente abriu falando:

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