CAPÍTULO 3

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    Hoje o despertador tocou às seis da manhã, Ester acordou e, arrumando as coisas para ir para escola

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    Hoje o despertador tocou às seis da manhã, Ester acordou e, arrumando as coisas para ir para escola.. A AULA DE LITERATURA! Lembrou. Sua professora havia passado alguns dias antes uma resenha para que os alunos fizessem. A sorte de Ester era de que ainda faltava alguns dias para poder entregá-lo e sua professora permitiu fazer em grupo. Ela logo mandou mensagem para seu grupo de trabalho pelo celular, chamando Jennifer e Ítalo para se encontrarem com ela no final do dia para irem na biblioteca municipal da cidade para poderem estudar e terminar o trabalho.
O sinal já havia tocado e Ester se encontrou com os dois na saída da escola, e foram conversando até a biblioteca. Chegando lá, eles encontraram a melhor mesa disponível, deixaram suas coisas sobre ela, um pouco nas cadeira, e pegaram seus cadernos e estojos.

    — Falta pouco pra a gente terminar. — disse Ítalo.

    — Eu tive uma idéia..! — disse Jennifer.

    — Se for mais umas de suas idéias doidas Jenny, esquece! — Ítalo logo respondeu.

    Jennifer olhou de canto de olho para Ítalo, e não se importando muito com o que ele tinha falado, respondeu:

    — Se tiver três livros do mesmo título, dá pra cada um ler e irmos resumindo as partes mais importantes do que falta. O que vocês acham?

    Nesse momento, Ester não estava ouvindo mais nada do que os dois estavam conversando. Fazia muito tempo desde o primeiro ano em que ela havia visitado a biblioteca, e a única coisa que ela conseguia pensar era em tudo aquilo que havia acontecido com ela naquele dia, e sobre tudo o que sua professora comentou com ela e suas outras quatro amigas. Ela amou a visita aquele dia, porém o livro mágico a chamou atenção. Ela não conseguia parar de pensar e lembrar em como ele tinha vibrado dentro de seu suporte. Ela não tinha comentado com ninguém sobre aquilo, pois não queria ninguém a chamando de louca por conta de um simples livro.

    Mas mesmo depois de muito tempo, a visão que eu tive foi clara, eu não tava sonhando! Pensou.

    — Ester? — Jennifer a chamou.

    — Oi.. — disse voltando de seus pensamentos.

    — Com certeza sua cabeça não estava aqui, né? — riu.

    — Eu estava pensando em várias coisas, desculpa!

    — Tudo bem.. o que você acha da minha idéia?

    — Dos livros? Vamos pegar um livro cada então, e já terminamos isso. Já está me dando fome de novo!

    — Eu vou lá. — disse Ítalo.

    Passaram a tarde naquela biblioteca, conseguiram terminar a resenha, e Ester se esforçou para se concentrar em tudo que não fosse o dia da visita naquele lugar. Quando todos terminaram o trabalho, Ester disse que precisava ficar mais um pouco lá para poder achar um livro que ela estava querendo muito ler, e iria procurá-lo. Jennifer e Ítalo concordaram, se despediram e foram embora.

    Caminhando corredor por corredor, ela podia lembrar de todos os detalhes daquela linda biblioteca. De estilo clássico, tetos altos, as grandes e longas prateleiras de madeira escura tomavam conta do grande espaço principal, formando corredores espaçosos o suficiente para você se perder entre eles.

    Conforme caminhava a procura do livro, ela se perdia em cada detalhe daquele belo lugar. Olhando para o alto, viu o que ela não lembrava. As pinturas do estilo renascentista cobriam de forma perfeita os espaços do teto; se perdendo nas pinturas, ela andava de frente, de lado, rodava a cabeça para ver detalhes, e andava de costas para acompanhar os movimentos dos desenhos, até que.. AU! Disse ela batendo a cabeça contra um relógio de pêndulo encostado na parede. Ela sem graça, olhou para os lados para ver se ninguém tinha visto aquilo, arrumou os cachos de seu cabelo, e observou o relógio. Esse era dos antigos. Feito todo a mão, o relógio tinha quase dois séculos. Todo de madeira, com detalhes em ouro maciço nos ponteiros, pêndulo e em todo seu corpo, fazendo dele uma peça de colecionador.

    Ela já tinha andado quase toda biblioteca, até que decidiu perguntar para uma senhora bibliotecária que trabalhava lá sobre o livro que ela tinha visto aquele dia. Porém para surpresa de Ester, a senhora contou a ela que o livro tinha sumido de lá havia oito anos, e ninguém sabia o que havia acontecido.

    — Ninguém entendeu nada, minha querida! Ele sumiu no meio da noite, e só encontraram cacos de vidro no chão, e o suporte dele vazio! — disse ela.

    Ester confusa, agradeceu a senhora e continuou andando pela biblioteca para lembrar onde ficava o livro. Enquanto passava pelos corredores, ouviu um barulho. Ela voltou em alguns corredores e um livro estava caído no chão. Mas ela tinha passado por ali naquele momento, e não tinha ninguém para ter o jogado ou o derrubado. Ester o pegou e quando foi colocá-lo na prateleira, ouviu o mesmo som de um livro caindo em outro corredor. Indo até lá, ela não estava entendendo o que estava acontecendo. Guardou os livros, e esperando, pensando que mais algum livro fosse cair da prateleira, ela continuou andando, até ouvir outro barulho atrás dela. Dessa vez não era de um livro caindo. Ela olhou, o livro estava virado ao contrário. Quando foi pegá-lo, viu outro se virando ao seu lado, e outro.. e outro.. e outro..
Se afastando da prateleira, sentiu o chão tremer, as prateleiras chacoalhando, livros caindo no chão, viu um brilho vindo de um livro no canto de cima de uma das prateleiras; com o chão tremendo parecendo um leve terremoto, ela se esticou para pegá-lo, e como se alguém tivesse o jogado lá de cima, o livro caiu no chão aberto antes mesmo dela o alcançar; um brilho saia do livro, tão forte que não se conseguia ver o que continha nas páginas. Ela se abaixou, se sentou se encostando sob a prateleira, pegou o livro, o fechou, e olhando para os lados, tudo estava normal, em seus devidos lugares. Prateleiras organizadas, livros em ordem, e o tremor tinha parado. Olhando para a capa do livro, passou os dedos sobre o detalhe em dourado desenhado da coroa e o reconheceu.

    — Aqui está você! — disse aliviada.

    — Aqui está você! — disse aliviada

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