...
Não poderia ser diferente, uma corrente de presente?
Isso e sério?
Juro que não vejo nada de legal nisso, pois e a única lembrança que resta da minha família.
Perdi todos em um incêndio que até hoje ainda me culpam. Era apenas uma criança, eu tinha 7 anos e estava brincando com meu irmão mas novo enzo de 2 anos, minha mãe estava no banheiro tomando banho e meu pai dormindo no quarto, eu ouvi um barulho na cozinha e fui vê o que estava acontecendo, coloquei enzo no andador e deixei os brinquedos para o distrair, sempre fui curiosa e esse e um defeito que tenho.
Saio e chego na cozinha uma panela estava no fogão que concerteza seria o nosso jantar, minha mãe sempre foi atenciosa e nunca deixava nos aproximar da cozinha quando ela estava fazendo algo.
Mas ao ver a água que caia no fogão e o fogo aumentava resolvi a destampar mas como estava muito quente , peguei o pano que estava sobre a mesa e tentei pegar a tampa que borbulhava , não prestei muito atenção no que tava fazendo, estava apenas com medo de mim queimar, quando vejo o pano já está em chamas, com medo o jogo par longe, mas aos poucos vejo que a mesa e a cortina da janela já está em chamas, tento correr e começo a gritar mas ninguém escultar, o que me deixa apavorada, bato na porta do banheiro, mas está trancada e esculto uma música muito alta, chamo pelo meu pai, mas ele esta dormindo, não sei o que fazer e esculto um barulho mas forte e tento pegar enzo e o coloco nos braços, ele e bem forte e eu sou magra, junto as forças que me restam e tento chegar a porta mas está trancada, o medo e o pânico de está ali e demais.
Tento mas e inútil, os meus pais tem uma super proteção para não sairmos de casa sem eles, o que eu faço agora?
Olho para a janela e a fumaça esta me deixando sem ar o enzo torce sem parar e eu não sei o que fazer. Tento subir em uma cadeira e deixo enzo no chão enquanto tento abrir a janela mas esta muito ruim, tento e finalmente consigo abri-la, volto e procuro enzo já caído no chão, pego ele mesmo sem força e subo na cadeira com dificuldade consigo subir mas e muito alta, tenho que pular, olho para trás e vejo minha mãe olhando e gritando desesperada pulo a janela com uma dor e caio no chão protegendo o pequeno da queda um vizinho corre e nos afasta da casa pega enzo nos braços e tenta fazer massagem e nada, eu grito avisando que meus pais ainda estão la dentro uma explosão destrói parte da casa me fazendo desmaiar.Acordo em um hospital e minha tia olhando para mim.
Observo que ela chora e quando vê que acordei tenta parar e vem para perto, pega na minha mão e diz que senti muito.
Pergunto por minha mãe, meu pai e o meu Nenê, como foi difícil vê ele desmaiado.
Minha tia começa a soluçar e me abraça, pergunto novamente e peço que ela explique onde eles estão.
Insisto para que ela me diga o que aconteceu.
Ela pega novamente na minha mão.
- Filha eles não estão mas entre nos, está no céu.-Naooooooooo_ grito
- Calma filha.
- Cadê o enzo?_ choro ao lembrar de como estava._ meu Nenê, cade ele?
- Ai, não sei como te dizer isso.
- fala, cadê meu irmãozinho!
- Ele não resistiu!
- A Naooooooooo!
°°°
Anos depois
Passou-se 13 anos desde que tudo aconteceu, mas parece que as lembranças me perseguem, e como se vivesse o mesmo dia de terror, não consigo dormir pois sonho com o aconteceu, minha tia tentou me levar a um psicólogo mas não ajudou muito, pois não consigo falar nada do que aconteceu, depois de vê que não obteria nenhum resultado ela me levou em um psiquiatra e ele me receitou um remédio, desde então consigo dormir algumas vezes, pois de tanto tomar o efeito agora está fraco e provavelmente não servirá mas. O que me deixa mas triste e saber que mesmo depois de tanto tempo, as pessoas ainda olham estranho como se eu tivesse culpa da tragédia.
Talvez eu seja mesmo culpada,e devido isso as vezes me puno, a dor alivia um pouco a outra, mas não o suficiente.
Talvez se nada disso tivesse acontecido eu teria uma vida normal ou não.
Faço administração a 6 meses e estou gostando, consigo esquecer um pouco minha vida sem graça, não tenho amigos, rejeito todo tipo de aproximação.Estou sentada em um banco distante de todos, o intervalo e pouco, mas não sou de cumprir regras, ligo os fones e finjo está ouvindo algo.
Um rapaz se aproxima e senta ao meu lado, pega uma caneta e fica batendo sem parar, começo a ficar inquieta.-Oi!
Finjo que não ouvir e olho para quadra onde todos estão.
-Sabia que ninguém liga para essa bobagem de dança, mesmo assim inscrevem-se so pela popularidade.
Não sei o que ele vai ganhar em contar isso, ainda mas para mim. Pego meu celular guardo na bolsa e saio.
-Moça?
De novo não, ele fica na minha frente impedindo a passagem.
- Sai do meio.
- Acho que isso e seu_ ele ergue a corrente que minha tia deu hoje cedo, isso foi a única lembrança que restou e apesar de não ter gostado, fiquei com ela.
- E sua?
Pego a corrente da sua mão, e tento passar mas sou impedida.
- Posso saber o seu nome?
- Não! Muito obrigado.
Entro para assistir mas uma aula ou tentar fingir que participei.
°°°
A aula não foi tão chata como pensei, depois que sair passei na lanchonete da Gaby onde faço minhas refeições diárias, não posso reclamar, dona Gaby me deu uma vaga de trabalho e agradeço muito pela oportunidade, depois do expediente vou para casa, não posso chamar bem de casa, mas onde durmo ou passo a noite, minha tia nunca ta em casa e os meus primos não gostam muito da minha presença, chego e vou para o quarto onde posso ter um pouco de liberdade.
Ja estou cansada de mim sentir culpada e as vezes da vontade de sumir. Pego o controle e ligo a TV, deito na cama e fico pensando no dia que tive percebo a corrente no meu bolso da calça e retiro, uma corrente de ouro provavelmente, o pingente e em forma de coração e vejo que e duplo, tento abrir e levo um susto ao ver a foto da minha família.Carlos o meu pai logo ao lado da minha mãe Marina eu no colo do meu pai e Artur nos braços de minha mãe, percebo que ao lado tem uma menina mas velha do que eu, mas como assim?
Nunca sulbe de ninguém alem do meu irmão.
Quem seria ela?
Sera que e da famíliaContinua....
Uma corrente especial
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EmillyCigerza
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Uma corrente especial
Storie breviUMA CORRENTE ESPECIAL ❄ Taylla e uma garota de 20 anos que busca motivação para continar a viver. Sua vida sempre foi muito difícil, sofre por não ter mas família devido uma tragédia o que a deixa triste, atualmente mora com a tia Na luta por uma vi...