capítulo 7

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Acho que às vezes eu pensava demais em Eric. Me pergunta sempre, porque eu tenha que te me apaixonado logo agora. Mais o que mim irrita, é fato de não saber o tal segredo. Depois daquela noite não o vi mais. Talvez seja melhor mesmo. Hoje eu iria a cidade com minha mãe, aquele pesadelo ainda me atormenta, parecia tão real. Volta pra casa correndo. Entre e vejo meu pai outra vez no telefone. Mais dessa vez com um semblante sério.
- Sim. Tudo bem senhor... É a gente vai . - ele responde a pessoa do outro lado da linha.- Ok. Certo umas 4hrs tá bom para o senhor. Ótimo até lá então.- ele desliga o telefone ainda sério.

- Pai. - O chamo.- o senhor ta bem.

- Sim filha.- ele me olha com Carinho.- Aí vamos almoçar.

- Sim.- Vamos até cozinha. Minha mãe preparou estrogonofe de frango com arroz branco e batata palha. Tava morrendo de fome.

Já na cidade eu minha mãe, estávamos fazendo as compras do mês, só que realmente precisava. 

Fomos ao supermercado. Compramos vários coisas entre objetivo é comida. Assim que terminarmos vamos a sorveteria mais próximo.

- Então sofia.- fala. - conversou com Eric ontem.

- Não.

Respondo pensativa. Será que realmente Eric me merecia. As palavras de Patrick não sai da minha cabeça.

- Sabe filha eu não sua idade ainda brincava de boneca.

- Nossa mãe como se a senhora fosse velha, a senhora é uma mulher muito linda e jovem.

Olha para minha mãe e lembrando aquele pesadelo não imaginaria ficar sem ela. Não imaginaria ficar sem ela e o meu pai, mas o que tá me perturbando mesmo é o que o Erick tanto esconde de mim.

- Sabe Filha quando eu conheci o seu pai eu já tinha mais ou menos uns 18 anos.-ela fala como um brilho no olhar.- Me apaixonei perdidamente.

-Mãe eu não tô apaixonada, eu só acho...que bem... Enfim eu não sei o que que eu realmente estou sentindo.- Na verdade eu acho que muita coisa mudou em mim só que eu não queria admitir isso para mim mesma.

Passamos a tarde toda fazendo compra, quando chegamos em casa era mais de 5:30 da tarde, o meu pai já tava esperando a gente na porta preocupada como sempre.

- Nossa vocês demoraram que que vocês tanto comprar na rua.- perguntou meu pai.

-amor a gente só tava fazendo a feira do mês e aproveitamos para comprar algumas coisas que estão precisando, coisas de mulheres.- meu pai faz um expressão esquisita. Quando minha mãe fala " coisas de mulher".

Eu admiro muito os meus pais sempre foram muito apaixonados. Eu cresci vendo o quanto eles se amam.

Depois de ajuda a mamãe, vou pro meu quarto.  Tomo um banho, vesti um vestido simples com estampa de pano e calço meu chinelos de panda também, já meu cabelos deixo soltos.

Depois que me arrumo vou direto para cozinha, já tava na hora do jantar, eu tava morrendo de fome. Encontro​ o meu pai e minha mãe conversando sobre uma tal proposta de emprego em Nova Jersey.
Minha mãe é advogada só que depois que eu nasci ela saiu do emprego. Meus avós por parte materna são milionárias, já os meus avós por parte paterna eu não conheci. Mas o pouco que eu sei deles é que eles morreram no acidente há 20 anos atrás e o meu pai foi deixado no orfanato com 15 anos.

Bem e vocês imaginam muito bem como é que essa história terminou né. Os meus avós maternos não aceitaram relacionamento do meu pai com a minha mãe. Porque o meu pai é pobre não tinha onde cair morto. Mas a minha mãe nunca se importou com isso, tanto que ela tá aqui hoje comigo e com meu pai nessa Fazenda.

Depois do jantar vou pro meu quarto. Tenta não pensar em um certo alguém.

SofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora