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Oi meu nome é Bethany Reed, tenho atualmente dezessete anos e eu tenho a Síndrome de Estocolmo. Sei que pode parecer estranho e que aos olhos da maioria eu sou uma garota louca e com problemas mentais sérios, que preciso seriamente me tratar.

Mas não eu só acabo me apaixonando por qualquer ser humano que me possa me intimidar falando no mal sentido - Síndrome de Estocolmo é quando uma pessoa se apaixona/atrai por qualquer pessoa que possa colocá-la em uma situação que para maioria seria intimidadora ex: abuso sexual, espancamento, etc... - agora vendo melhor é, eu preciso seriamente me tratar.

Sem enrolação irei contar para vocês por quem me apaixonei, e como descobri que tenho Síndrome de Estocolmo. Tudo começou numa fadiga tarde de quinta-feira, fim de semana estava bem próximo e todos estavam animados, todos os alunos estavam com seus devidos matérias guardados em suas mochilas, só esperando o sinal de saída soar.

E assim que feito todos saem da sala de aula só restando eu e mais uma garoto que ouvia musica em seu celular, olho para ele e percebo que é bem quem eu pensei que seria . Louis Gray o menino mais desejado pelas garotas e alguns garotos, com fama de bad boy e o maior atleta da escola esse era Louis.

Me aproximo dele e o chamo mais ele ainda continua de olhos fechados só ouvindo a música, imersos a tudo e todos, o cutuco de vagar e ele tira seus fones me olhando curioso.

- a-ah... Ô sinal de saída já tocou - vejo ele me olhar meio desinteressado e se levantar ficando bem próximo a meu corpo - só queria te avisar para não acabar por ficar sozinho neste lugar.

- A sim obrigado por me avisar - ele solta um risinho ladino e segura em minha cintura, se aproxima de meu pescoço e deixa um leve selar nele me fazendo arrepiar, ele se afasta de meu pescoço e deixa um curto selar em meus lábios - você e tão perfeita que me deixa extasiado, sua perfeição me fascina pequena.

- Que? Porque está dizendo essas coisas? - tento me afastar dele mas sou agarrada com mais força - Porque está fazendo isso comigo?.

- É simples pequena eu quero você para mim - ele sorri de um jeito estranho e em um ato rápido minha boca e nariz são pressionados com um pano, avia um cheiro diferente nele algo que me acalmava então acabei por dormir.

Acordo após um extenso período de tempo. Minha visão meio embaçada e uma leve tontura acompanha de uma dor de cabeça intensa, solto um leve gemido de dor.

Quando recupero meus sentidos ainda com dor de cabeça, olho em volta e vejo que estou em um lugar desconhecido - era um quarto todo decorado em cores pastéis, um rosa tomava conta das paredes o teto branco, os móveis presentes no local eram todos com uma temática mais infantil, era um quarto de criança só que para adultos - Tento me levantar mais minhas mãos e pés estão algemados no grande "berço" Rosa com um mosquiteiro, era um grande berço para adultos.

Ouço o som da Porta sendo destrancada e olho em sua direção vendo Louis entrar no quarto, ele me lança um sorriso que muitos diriam ser fofo mas para mim era cem por cento assustador, anda em minha direção carregando uma bandeja o qual ele deixa em cima do criado mudo. Pega a chave em seu bolso e me liberta dos apertos da algema, me paga em seu colo e me leva para uma outra porta do quarto a qual eu julgava ser o banheiro.

Entramos no cômodo e como eu suspeitava lá era o banheiro, que assim como o quarto o banheiro carregava uma temática infantil - adesivos de animaizinhos marinhos nas paredes, um amarelo pastel que dava cor as paredes do local, um balcão grande com uma espécie de colchão a prova de agua, na parte de baixo do "trocador" avia coisas de bebês só que em tamanho adulto, produtos de higiene pessoal infantil e até mesmo fraldas - ele me coloca em cima do balcão e se vira para encher a banheiro, agora era minha chance.

Pulo de cima do balcão e tento correr para fora do banheiro mas assim que estava alcançando a porta sinto Louis me puxar de volta - ele agarra meu pescoço apertando com força, me prensa contra a parede e fica entre minhas pernas chegando perto do meu ouvido - e então ele sussurra.

- você não quer apanhar né baby? Pois se quiser eu tenho um quarto com vários brinquedinhos que estão esperando você me desobedecer - ele se afasta de mim sorrindo, afasta suas mãos de mim e me pega no colo, me colocando em cima do grande trocador.

Com a banheira já cheia ele vem até mim ficando de frente para mim, se coloca entre minhas pernas e puxa minha blusa para cima a tirando do meu corpo, meu sutiã, saia, calcinha e meias. Quando já estava nua ele me pega no colo me colocando na banheira, ele me da um banho sem segundas intenções.

Seu olhar em mim era sério, e assim ele permaneceu até o fim do banho. Fomos para "meu" quarto onde ele me troca, tudo como se fosse para um bebê.

Sou deitada novamente em meu "berço" e Louis que estava sentado em pé ao meu lado pega algo em cima da bandeja trazida ao quarto, vejo o objeto em suas mãos e não acredito no que meus olhos veem. Era uma mamadeira transparente com desenhos rosas, dentro dela avia o que me parecia ser leite e isso me deixava ainda mas intrigada na forma como ele levava a sério essa fissura de me tratar como uma criança pequena, por que será? Será algum fetiche seu por crianças? Pois se assim o for esse garoto é um louco! Não que ele já não seja mas isso aumenta mais seu grau de loucura, o torna mas sádico ao meu olhar.

Ele me entrega a mamadeira, o qual eu coloco na boca sugando o líquido esbranquiçado de dentro, era leite mas um leite diferenciado avia um leve gosto de baunilha nele. Enquanto eu "mamava" ele me olhava como uma pai olha para sua filha, em seu olhar avia um misto de sensações que transparência era satisfação por eu ter feito o que ele queria sem ele mandar, E outra o qual eu não conseguia distinguir e isso me assustava, não sabia o que espera ou pensar dele e isso me assustava tudo nele me assustava, mas também me atraia eu só podia estar ficando louca.

Termino de tomar o leite, E assim que terminado ele já me pega no colo novamente. Uma chupeta em minha boca e colocada e ele me leva para outro local o qual não conhecia aproveito para ver como era a casa onde estava, era bem luxuosa mas acolhedora – suas paredes eram bege claro com listras marrom, chão de madeira escura, teto forrado, móveis em estilo inglês bem posicionados no local o deixando nem muito espaçoso nem muito cheio, todos eram na cor branca e marrom – era sem dívidas um lugar lindo.

Paramos em frente à uma porta branca, o qual Louis abre e se revela um local cheio de brinquedos de menina, ele me coloca no chão e quando eu ia levantar ele me da um chute nas costas, me fazendo cair de quatro no chão.

- Você não pode andar, só engatinhar, se for descer escadas terá que me chamar para te descer, nunca me chamará por você nem por meu nome, pra você, senhor, papai ou papa, quando te der uma ordem irá responder com sim e o jeito que decidiu me chamar e a fará sem reclamar ou recusar, a fará direito sem erros. Quando te der algo ou algum agrado irá me agradecer entendeu?

- tiro a chupeta de minha boca e respondo o que me foi perguntado – Sim senhor papa – coloco novamente o objeto em meus lábios e vou engatinhando até um ursinho lilás que tinha olhos na cor Verde e nariz na mesma cor, sorrio para a pelúcia e a pego em minhas mãos. Toco em cada detalhe da pequena pelúcia maravilhada com a beleza dela. Aproveito que ali estou e fico brincando com todos os brinquedos que avia no "quarto de bonecas" como eu mesmo o avia nomeado

Continua...
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Notas: obrigado por lerem, aceito todos os tipos de críticas mas que sejam críticas construtivas e não só para ofender a mim. Não pensem que ela é fraca e que quer se manter ali, com o tempo vocês entenderam o lado dela

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2018 ⏰

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