8° thing: plan a trip (or not)

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gwiyomi saeng essedois: seu monstro sem coração

gwiyomi saeng essedois: KKKLLLLKKKKKKKKKKK

gwiyomi saeng essedois:
MINHA AVÓ QUASE
TEVE UM ATAQUE
CARDIACO

gwiyomi saeng essedois:
pq fez aquilo?????

yongsun: tive vontade ue,
nao se pode mais beijar a coleguinha??????

yongsun: o café perto
da escola que não
sei o nome agora beijos

yongsun: temos que
planejar uma viagem
que nem a hwasa e a wheein,
aquelas safadas nem chamaram a gente, agora é nossa vez
de nos divertirmos sozinhas ;)

YongSun, com um sorriso brilhante, desligou o celular e o jogou em cima da cama, pondo-se a andar até seu closet e não se dando conta de que seu celular emitia barulhos de notificações várias vezes. Sim, Kim YongSun vinha de uma longa linhagem de chef's, o que lhe conferiu seu nascimento em um berço de ouro. A Kim sempre tinha o que queria na hora em que desejasse, mas, porém, não havia se tornado alguém mimada como acontece com a maioria das pessoas que comem em uma colher de prata. Seus pais tiveram um casamento previamente planejado e a cerimônia de ambos foi maravilhosa, como diziam seus avós, e sua mãe acabou grávida no primeiro dia de lua de mel. Ela não teve irmãos, mesmo tendo implorado sua infância toda por isso. Ela observava Byul ir deixar Yesol na escola todos os dias sem que ela visse só por diversão, e odiava não ter uma irmã mais nova para fazer o mesmo. Parecia ser tão bom ter irmãs... Com certeza era um conto de fadas e não um problema, como se podia ver em várias séries ou programas de comédia. Sempre quis um irmão por que sempre se sentia só. Seus pais viajavam muito e a empregada da casa parecia nem estar ali. YongSun só não esteve sozinha entre seus 8 ou 10 anos, onde viveu em Gyeonggido. A garota com quem arranjou uma amizade andava sempre com seu ursinho, que possuía um olho caído e a barriga sempre um pouco descosturada, mesmo que fossem feitas "cirurgias" várias vezes.

— Aish! — YongSun reclamava ao não achar nenhuma roupa. Pegou uma qualquer e vestiu, ficando insatisfeita com o resultado, vindo a trocar as combinações mais umas dez vezes. — Agora sim.

A Kim deu mais um sorriso e então, pegou seu celular novamente, vendo as várias mensagens de Byul, dizendo que não tinha dinheiro para pagar.

— Eu pago. — Solar deu de ombros e jogou o celular novamente em qualquer canto de seu quarto, descendo as escadas e encontrando a mulher só alguns anos mais velha que ela. — Bom dia Adelaide, eu estou saindo, tudo bem?

— Tudo bem. Não demore muito. — Respondeu, com seu belo sotaque francês.

A mais nova assentiu e saiu da casa, andando e observando o céu, que novamente estava nublado. Logo logo começaria a temporada de chuvas e do inverno congelante, a época que Byul mais gostava. Ela amava frio. YongSun gostava do calor e do verão, e de certa forma, ambas se completavam, como o leite e o achocolatado, uma mistura perfeita.

Logo, pequenos pingos de chuva começaram a cair e a Kim tinha que se apressar para não ter sua roupa encharcada. Ela podia ter vindo de carro, mas não... Sempre escolhia o caminho mais difícil. Mesmo que estivesse com medo de apressar o passo e cair, ela correu, o que a fez escorregar do mesmo jeito e bater com o queixo no chão. YongSun quis gritar. A dor era tão intensa que ela poderia morrer ali mesmo.

50 things to do » MoonSunOnde histórias criam vida. Descubra agora