Cápitulo 1.

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" Mãe porque vamos para Londres? " - Pergunto, enquanto estava sentada com o olhar pousado na paisagem, que pelo carro estar em moviemento, dava algumas ilusões a minha mente diferente. 

" Tudo tem uma razão para aconteçer Rosie, não vamos começar com discursos que não tem significado. " - Ela responde ainda continuando com o olhar pousado no livro. 

" Se tudo tem uma razão para aconteçer, eu devia saber a resposta a pergunta que fiz. Não venhas com discursos diplomatas, porque nem vale a pena mãe. Apenas diz-me a razão pela qual nos estamos a mudar. Já que eu vou ter que deixar a minha escuridão para ir para um nada. " - Respondi, com a minha voz rouca como de sempre, eu sempre tinha um modo de falar diferente, digamos. Eu sempre fui habituada a falar assim, a escrever ou a pensar, num modo diferente. 

Como sempre, não obti resposta nenhuma a pergunta que tinha a pouco feito. 

Continuei com o meu olhar pousado na paisagem. Acho que está viagem até foi boa para mim. Não sei explicar, acho que me fez pensar no passado. Tudo aquilo que já aconteceu comigo. Todos os momentos que eu tive, sozinha, mas que tive e que foram bons para mim, e os maus também. Acho que posso dizer que nunca tive uma infância. Sempre tive os meus pais a trabalhar, nunca tive um natal, ou um aniversário a ir ou a festejar, por exemplo o meu. Sim eu nunca festejei o natal, ano novo ou o meu aniversário. Sim pode ser estranho, mas é apenas a verdade. 

Talvez seja por isso que sou tão diferente? Acho que não. Acho que sou apenas diferente, porque não tenho razões para ser normal. Alguém consegue entender o que eu menciono, escrevo ou canto? 

" Chegamos Rosie! " - O meu pai, quase que grita com uma voz contente, sim porque no tom em que ele gritou, foi mais ao menos gritar, notavasse que havia felicidade. 

" Espero que gostes da nova casa. " - A minha suposta mãe, menciona com um sorriso carinhoso com o olhar pousado em mim. 

Apenas saí do carro, com um livro qualquer, que peguei da minha estante com diversos livros, apenas para ter alguma coisa para fazer, durante a viagem de algumas horas. Caminhei atrás dos meus pais, que estavam alegres. A casa parecia ser grande, com muitos quartos, e confortavel. Entramos dentro de casa, e estava tudo vazio. Obvio Rosie!

Os homens desceram do camião de mudanças, que chegou pouco depois de nos, e começou a trazer todas as caixas e moveis, para a sala que era enorme fazendo com que ela ficasse cheia. Se a minha mãe não tivesse a ideia de escrever nos caixotes o nome do respetivo sitio das coisas que estavam dentro deles, acho que seria uma confusão. Por exemplo, todas as minhas coisas estão com " Rosie " escrito com um marcador preto. Fiz questão de levar todas as minhas caixas e coisas para cima, o meu quarto era o maior, com uma varanda, pequena mas com uma vista linda e com uma casa de banho individual, o que é ótimo. 

No andar de cima so temos 5 quartos, O meu, os dos meus pais, o do meu irmão, e dois de visitas e cada quarto, tem a sua casa de banho, ainda temos outra sala de estar que vai ficar como sala e jogos de video e sala da música e depois tem um sotão enorme que será minha propriadade automaticamente. 

O meu quarto já tinha mobilia, como cama, secretária e todas essas coisas, só faltavam os meus adorados livros e outros acessorios. Começei por por todas as caixas em cima da minha cama. Eu tinha escrito em todos os caixotes o que contiam, como " casa de banho " , " livros ", " acessorios " , " secretária " , " roupeiro " , " calçado " , o que me facilitou a minha vida. 

You Will Not Be Forgotten - Luke H. fanfic. ( portuguese/portguesa )Onde histórias criam vida. Descubra agora