Capítulo 3

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Quero agradecer a todas que me leem e que me votam aqui nessa historia! desfrutem de seu capitulo...

Os dois caminhavam de mãos dadas estavam quase chegando a casa dela, mas já podiam ver a estrutura da fazenda, Inês tinha a mão suada e sabia que enfrentar o pai seria algo bem difícil e quando os dois subiram os poucos degraus que tinha ali podiam ouvir o falatório dentro de sua casa e ela engoliu a saliva que não tinha e os dois se fizeram presentes para todos. Diana Maria que estava ali nem pensou avançou para atacar os dois e quando levantou para dar o primeiro tapa em Inês ela segurou sua mão e as duas se encararam...

- Em mim nem pense em tocar! – Inês soltou a mão dela pra baixo sem cuidado.

- Você é uma vagabunda qualquer! – os olhos dela estavam vermelhos.

- Você não a ofenda Diana Maria alias nem sem sei o que você esta fazendo aqui! – ela o olhou e avançou nele para bater mais ele a segurou pelos dois braços. – Para, aceita que eu não te quero nunca quis é a ela que eu amo e você era só um negócios dos meus pais que graças a Deus Inês me salvou! – a soltou.

Diana Maria se soltou dele com brutalidade quase caindo no chão e os encarou com ódio e lágrimas nos olhos e apontou o dedo para eles profetizando.

- Se depender de mim vocês dois nunca serão felizes porque eu vou fazer de tudo, tudo para que vocês não tenham paz em nenhum minuto! – ela os olhou e saiu batendo pé não tinha mais nada para falar ali apenas agir.

Victoriano segurou Inês em seus braços e beijou seus cabelos, ela sentiu seu corpo todo estremecer com as palavras de Diana Maria e aquilo não era um bom sinal para eles que queriam começar uma vida juntos. Inês suspirou e olhou o pai que estava ali de pé olhando para os dois e ela caminhou ate ele e parou a sua frente.

Pedro tinha o coração no alto e deferiu um tapa em sua face, Victoriano ameaçou a ir para cima dele não iria deixar que tocasse em seu amor mais Inês o encarou com a mão no rosto tinha medo mais os olhos estavam firmes olhando para ele.

- Eu não te eduquei para ser uma qualquer Inês Huerta e muito menos por um Santos que somente quer brincar com seus sentimentos! – foi duro com suas palavras.

Victoriano que ate então estava quieto se aproximou e segurou Inês em seus braços.

- Eu não estou brincando com os sentimentos de sua filha! – falou com calma. – Eu a amo e a quero pra ser a minha mulher! – Pedro olhou para Inês.

- Vai ficar com um homem que jogou seu nome na lama Inês?

- Ele não jogou nada na lama papai! – sentia o rosto arder. – Eu o amo e foi eu quem pediu para que ele não casasse. – Pedro levantou a mão novamente para ela e Victoriano a protegeu a levando para trás de si.

- Não vai bater mais nela! Nunca mais enquanto eu estiver ao lado. – foi firme o olhando nos olhos.

- Eu não te quero com esse homem e se o escolher não será mais a minha filha! – sentiu seu coração rasgar logo que terminou a frase mais se manteve firme.

- Eu não vou desistir dele papai e se me amasse de verdade não me pediria para escolher entre vocês dois! – os olhos dela já choravam. – Isso é covardia papai porque eu te amo e o amo também!

- Essa é a sua resposta Inês? Não vai deixá-lo? – ela negou com a cabeça.

- Eu não posso! – a voz saiu sofrida.

- Então não temos mais nada o que conversar! – a mãe de Inês apenas ouvia aquela conversa sentada no sofá chorando, não podia passar por cima de seu esposo naquele momento.

Pedro virou as coisas e saiu dali entrando em seus escritório enquanto ouvia a voz dela chamando por ele.

- Papai... papai, por favor... – ela chorou mais e Victoriano a amparou.

- Vamos meu amor... – Inês olhou a mãe e foi ate ela ajoelhando aos seus pés e a abraçando.

- Mamãe... – Ana a agarrou forte em seus braços.

- Mamãe te ama e não deixe de me dar noticias e se precisar é só vir aqui que eu te dou meu amor não vou deixar que seu pai te trate mal nunca. – olhou a filha. – Ele só estava chateado porque todos o apontaram na rua desde que saiu do casamento com Victoriano, mas se o ama não o deixe nem por seu pai porque eu sei que ele vai voltar atrás e vocês vão se acertar! – sorriu limpando as lágrimas da filha.

- Eu te amo mamãe! – ela beijou o rosto de sua mãe e levantou indo ate Victoriano.

Victoriano beijou a testa dela e os dois saíram dali indo direto para a cidade, ela estranhou, pois achou que os dois voltariam para a cabana e quando desceram da van ele a levou direto a igreja e a deixou ali sentada num banco e foi conversar com o padre. Inês ajoelhou e naquele momento rezou para que tudo desse certo e que seu pai a perdoasse por escolher o seu amor.

Victoriano não demorou nada e quando voltou esperou que ela terminasse de rezar e quando ela o fez, ele deu a mão a ela e os dois pararam de frente ao padre no altar e ele sorriu tinha convencido o padre a fazer o casamento dos dois. Inês tinha os olhos cheios de lágrimas e ao ouvir as palavras do padre tão lindas, eles disseram sim e como tinha as alianças no bolso do casamento com Diana Maria ele usou ali provisoriamente apenas para que o padre consagrasse aquele matrimonio.

Inês se aproximou mais ainda de seu amor e os dois selaram aquele momento com um beijo de amor suave, agora os dois eram um do outro e para sempre, ela o olhou sorrindo e o abraçou forte. O padre fez milhões de recomendações aos dois depois de tudo que tinha acontecido e os dois saíram da igreja ainda mais felizes do que entraram.

- Minha mulher! – ele disse a segurando pela cintura.

- Meu marido! – sorriu e o beijou nos lábios com delicadeza.

- Amor, vamos ali compra alianças novas porque não quero que você use essa! – ela o olhou.

- Não temos dinheiro para isso! – ele sorriu e a puxou ate a joalheria que era ali perto.

Victoriano pediu a troca das alianças e Inês escolheu a que ela mais gostou e eles saíram dali rindo, mas Victoriano tinha um único destino naquele momento. A casa dos pais e foi para ai que os dois seguiram...

Continua...


AMOR SEM RESERVAS - LAOnde histórias criam vida. Descubra agora