Um lugar meio conturbado pra se acordar, com fortes dores de cabeça, não sabia o que estava acontecendo e nem como fora parar ali, sem dizer como era um pouco escuro o local, praticamente 90% de ausência de luz. Sente sua cabeça úmida, ao toca-la aproxima de seus olhos mas obviamente não enxerga nada.
- Que decisão tola, não enxergo nada! - Entona com sua voz rouca habitual.
Começa a andar com as mãos a frente e procurar alguma coisa, algo que ajude a mostrar ou ajudá-lo aonde quer que esteja.
Ahhhhhhhhhh !!! - Escuta um grito vindo de algum lugar a sua direita, um pouco fraco, talvez esteja longe, mas não tanto para não ser escutado.
TRACK - Ao caminhar na direção do grito tropeça em algo e cai.- Ah, que merda... Que bosta é essa?... Uma caixa? - Pra ter certeza ele a pega e a balança. - Tem algo dentro - Pensa refletidamente, passa sua mão pelo objeto e descobre que tem como abrir, puxa a travinha e no instante seguinte uma luz vem de dentro do objeto que prova ser uma caixa. Não muito bonita, simples e de ferro com um forro cafona, dentro tem uma lanterna pequena, pega a mesma e tenta acender, mas parece que está sem a parte debaixo da bateria. Olhando a caixinha melhor, com mais calma com sua luz fraca na verdade vinha de um pequeno gravador que ao apertar o botão soou com uma voz modificada.
"Olá Detetive Carter, por muito tempo você me caçou tentando me prender, mas parece que o jogo virou não foi? Depois de anos consegui arquitetar um plano perfeito que nem você irá conseguir desvendar, Não se preocupe pois aqui você não estará sozinho, eu mesmo, dentre todas as 9 pessoas além de você estaremos em companhia... Vou matá-lo com minhas próprias mãos, mas... para não dificultar tanto o nosso pequeno joguinho... HAHAHA - Ri como se fosse divertido e prazeroso, ao mesmo tempo sarcástico - Passarei uma dica simples : CONFIE EM ALGUÉM E MORRA". o Audio foram distorcendo nessas ultimas palavras fazendo soar ainda mais bizarro.
- Desgraçado, cheguei perto de mais, e no final eu fui o alvo! Agora estou preso aqui... como eu queria meu cigarro nessas horas, tenho que achar alguma porta - Ao pensar por uns segundos, já que sempre fora bom nisso - Se estou num lugar com mais 9 pessoas, contanto com esse desgraçado, então... com certeza há uma saída para outro nível - ao olhar para o gravador ainda brilhava uma luz fraca, teve uma pequena ideia. Tentou iluminar o local por ali, no qual ajudou um pouco mais, com alguns minutos de caça descobriu uma outra caixinha abriu a mesma.
- Ah que bom, a bateria pra lanterna, e embaixo da mesma um pequeno bilhete escrito :
"Parabéns, você não é tão mal assim é? Continue."
Ao colocar a bateria conseguiu iluminar 100% numa linha reta, com o foco da lanterna descobriu que o local que se encontrava tinha cerca de 10 m², nada muito grande, iluminou o teto e viu que tinham lugares pra lampada, com uma porta automática, mas agora como ligar, iluminou 360º e descobriu uma cama... provável que foi mantido em cativeiro por mais que algumas horas... talvez um dia ou mais, não se recordava. Mas por ter a mente equilibrada e calma não entrou em pânico. Chegou perto da cama e passando a mão se deparou com uns elásticos que usam em enfermarias e uma siringa.
- Provável que usou drogas em mim e me deixou sedado, ou sabe-se lá o que fez comigo. - Agora sentiu-se apavorado e com uma raiva crescente.
Embaixo da cama havia um sobretudo preto. Provavelmente o seu, Mexeu nos bolsos e achou uma chave - Estranho, por que tem uma chave no meu sobretudo ? Provável que esse desgraçado fez isso pra brincar com a minha cara.
Embora a porta automática, também tinha uma pequena introdução de chave para abri-la manualmente. - Devo vasculhar mais um pouco o local? Mas... a cada segundo aqui é um inferno - Em meio a vontade de sair daquele quarto apertado, meio claustrofóbico com algumas gretas de ar que saiam pequenas iluminações desejou nunca mais ficar por ali.
Cleck, o barulho feito ao destravar a porta e abri-la.
- Vou achá-lo primeiro Crownsling!
OS JOGOS COMEÇAM AGORA !
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Anima Duplex
Science FictionO protagonista, um detetive, cujo não sabe se encontra num lugar do qual não recorda-se, ao mais tardar descobre que está preso num local com outras pessoas e com um assassino, mas agora quem dos demais são o assassino ? Poderão confiar um nos outro...