Capítulo 40 - O que eu devo fazer?

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Hi Psycho!

Boa Leitura.

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Lauren P.O.V

E as minhas suspeitas foram confirmadas, quanta ironia, não é? Há algumas horas atrás, eu não tinha família alguma, mas em uma reviravolta da vida descubro que meus irmãos podem estar vivos por aí, não sei se estão bem, ou se estão realmente vivos, mas tenho certeza que o Sr. Cabello saberá me dar essas informações. Ouvir Camila dizer que eu sou manipuladora doeu, não vou mentir, mas eu também entendo sua decepção, ela sabe que eu não menti, porém está em negação. A porta do quarto abriu e meu coração disparou, achei que ela havia voltado, mas não era ela, era Alexa, e pela sua cara ela havia ouvido nossa conversa. Arranquei o soro que estava em meu braço, vesti a minha jaqueta e comecei a me levantar, ele iria me contar a verdade e seria agora.

- O que você está fazendo? – Alexa pergunta se aproximando – Volta para a cama agora, Lauren! – fingi que nem ouvi e ela me empurrou pelos ombros – É sério, volta logo para a cama!

- Saia! – a empurrei, mas ela voltou a me segurar.

- Ela só estava nervosa! – sorri cinicamente e continuei caminhando até a porta – Espera, espera porra! – ela entrou na minha frente e me parou – Pare por um minuto, por favor. Pensa bem no que você vai fazer, ou então, ela te odiará para sempre... Não faça nada de cabeça quente, essa não é você.

- Saia! – vociferei.

- Não! – ela gritou – Não faça isso, não agora! Volte para a cama, vamos pensar em alguma coisa, a Mani e a Kea já estão tentando descobrir de quem é aquela cabeça.

Tentei passar, mas ela tentou me dar uma chave de braço, me virei e inverti o golpe soltando-a no chão. Continuei rumo à porta e ela voltou a me agarrar, desvencilhei-me de seu aperto e acertei sua garganta, ela começou a tossir pela falta de ar e eu continuei meu caminho, ela se recuperou rápido e voltou a me abraçar por trás, consegui me soltar e acertei uma joelhada em suas costelas, ela caiu sobre os joelhos com a mão esquerda no local, enquanto a mão direita segurava a manga de minha jaqueta, eu iria soca-la, mas parei o movimento diante de sua expressão de dor, ela não tem culpa de nada, não é ela quem eu quero socar até a morte.

- Seus pais não iriam querem isso! – diz ela com dificuldade. – Sabe disso.

Puxei meu braço e ela soltou minha manga, soltei um grito e ela se levantou com um pouco de dificuldade.

- Então, o quê? – questiono encarando-a – O que eu devo fazer?

- Vamos encontrar uma solução. – ela afirma. – Dentro da lei, é claro... Vamos descobrir o que realmente aconteceu e depois levaremos os culpados à justiça.

- Me diga alguma coisa agora! – peço em desespero – Me dê algo que eu possa fazer agora. – comecei a andar de um lado para o outro – Agora, eu não tenho... Não tenho absolutamente nada que eu possa fazer. – parei de frente para ela – Eu não pude fazer nada por 18 anos... Apenas me diga o que devo fazer!

Vi seus olhos marejarem e só percebi que estava chorando quando ela me abraçou. Deixei-me chorar tudo o que eu havia reprimido nos últimos anos, ela acariciava minhas costas sem dizer nada, não sei quanto tempo passamos daquela forma, mas ela só me soltou quando eu me acalmei.

- Você chegou até aqui porque agiu com inteligência. – diz ela após eu me sentar na cama – Não é hora de surtar e estragar tudo coloque sua cabeça no lugar, Laur! Não tenho ideia da dor que você está sentindo, mas estamos aqui para te ajudar como sempre estivemos... Em relação a ela, ela vai te desculpar e se desculpar, ela estava nervosa.

Pseudônimo: Em busca de JustiçaOnde histórias criam vida. Descubra agora