Capítulo 43 - Ridículo, não é?

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Hi Guys!

Boa Leitura.

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Lauren P.O.V

Quando a Mani me ligou dizendo que haviam encontrado o corpo do Simon no estacionamento do departamento, confesso que fiquei um pouco relutante em ir até lá, eu não suportaria ouvir outra ofensa de Camila. Assim que cheguei concentrei-me no cadáver e em toda a cena do crime, tudo para não encara-la, mas quando ela me chamou e eu tive de encara-la, meu coração disparou e uma ansiedade tomou conta do meu corpo, lutei bravamente para que ela não percebesse nada, foi difícil, porém me sai bem. Durante todo o tempo que eu estive no departamento evitei ficar sozinha com ela, preferi ficar na sala da Vero, era mais seguro, mas todo o meu esforço foi por água abaixo quando ela me pediu para que conversássemos, seus grandes olhos castanhos parecem me hipnotizar, eu não consegui dizer não para ela. Agora estou aqui no meu apartamento, sofrendo por antecedência, pois não sei como será a conversa, a Mani foi jantar com a Dinah e me deixou sozinha, depois fica querendo dar uma de "mãe" para cima de mim, só se for mãe desnaturada. A campainha tocou e eu levei um susto, isso que dá ficar viajando.

- Boa noite! – ela cumprimenta assim que abro a porta.

- Boa noite, entra! – dou espaço para que ela entre.

- Eu não entendi o lance do algodão doce e, eu não encontrei nenhum pelo caminho. – diz ela meio sem jeito, pela roupa ela foi até seu apartamento antes de vir. – Você falou sério?

- Sim, mas está tudo bem. – respondo me sentando e ela se senta de frente para mim – Então, o que você queria falar?

- Eu queri...

- Você já jantou? – a interrompo e ela nega com a cabeça lentamente – Quer jantar? Eu vou pedir comida mexicana porque não jantei ainda e a Mani foi jantar fora.

- Ah, pode ser! – assenti e fui ligar para o restaurante, assim que fiz o pedido voltei para o meu lugar.

- Pode continuar.

- Eu queria te pedir desculpas pelas coisas que falei ontem no hospital. – assenti – Eu fiquei nervosa com a possibilidade de você estar certa, e você estava, e acabei explodindo e falando coisas que não são verdades.

- Está tudo bem, eu fingi que não me lembrava de você. – ela assentiu – Eu também peço desculpas, mas fora isso eu não menti ou manipulei ninguém.

- Eu sei, e te entendo. – ela inspirou fundo – Eu sinto muito por tudo o que aconteceu a sua família, e sinto muito por meu pai estar envolvido de alguma forma.

- Eu também sinto, mas vai dar tudo certo. – afirmo com convicção – Nenhum sofrimento é eterno, assim como nenhuma mentira dura para sempre, em algum momento a verdade irá aparecer.

- E o que você vai fazer quanto aos seus irmãos? – ela perguntou mordendo o lábio logo em seguida, não faz isso não. – Você irá procura-los?

- Sem uma pista não tenho nem por onde começar, Camz. – respondo e vejo seus olhos brilharem ao ouvir o apelido – Preciso chegar ao III ou até mesmo ao IV, para então, buscar uma forma de fazê-los falar, o fato de os caixões estarem vazios não significa necessariamente, que eles ainda estejam vivos e seu pai não quer colaborar.

- É, você tem razão. – ela concorda – Você nunca erra?

- Não entendi.

- Você está sempre certa. – senti minhas bochechas esquentarem – Você nunca erra?

Pseudônimo: Em busca de JustiçaOnde histórias criam vida. Descubra agora