Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?
Chaeyoung saía da escola de cabeça baixa. As suas vestimentas brancas e vermelhas estavam manchadas de terra e um pouco de sangue. As mesmas garotas de sempre prenderam a mais nova no banheiro no final da aula e deram-lhe uma surra para lembrar que nunca se deve dizer que uma garota popular é uma vadia, sendo que ela é.
Não demorou muito e já tinha se distanciado um pouco do colégio, tentava limpar o sangue no canto de sua boca, mas sempre que encostava sua mão no corte, soltava pequenos gemidos de dor. Tentou apressar o passo para chegar mais rápido no ponto de ônibus mesmo com seu joelho doendo. Iria chegar em casa e se limpar antes que seu avô visse o seu péssimo estado.
Sentou-se no banco para esperar o ônibus. Tirou de sua mochila um band-aid que havia ganhado de Sunmi - a enfermeira do colégio - e colocou sobre o seu machucado no joelho. Distraída olhando para os pássaros em sua frente, não percebeu que Dahyun, sua única amiga no colégio, havia se aproximado e sentado em seu lado.
- Chaeng! - A mais velha gritou em seu ouvido, fazendo a outra levar um pequeno susto.
- Você é louca por acaso?
- Quase. - Riu. - Vai ter uma festa amanhã na casa daquele meu amigo, o Daniel, sabe?
- Aquele teu ficante? - Chaeyoung riu da própria fala, logo recebendo um tapa da maior como resposta. - Sei sim, por quê?
- Você está convidada e vai. - Se levantou do banco.
- Não, Dahyun. Eu estou machucada...
- Eu te busco amanhã ás nove, esteja pronta. - Interrompeu Son, e saiu andando pelas ruas de Busan alegremente.
- Tudo bem, então. - Disse sozinha. Por fim entrando no ônibus que acabara de chegar em seu ponto.
A de cabelos curtos abriu o portão branquinho de madeira e adentrou o jardim de seu avô. Você podia encontrar qualquer tipo de espécie de planta ali, todas bem cuidadas e bonitas. O pátio era extenso por a casa ser numa área mais afastada da cidade, tinham dois gatos brincando e aves cantando uma melodia bela de se escutar. Chaeyoung abriu aquela mesma porta de sempre que rangia e entrou na casa. A casa era o suficiente para duas pessoas e um cachorrinho arteiro.
- Hey, Snoopy! - Pegou o pequeno yorkshire no colo e lhe deu um beijo na cabeça. - Vamos nos limpar, certo?
Largou o pequeno em cima do sofá e tirou seus all stars pretos, levando os mesmos na mão para o seu quarto. Pegou tudo que precisava para tomar seu banho e foi até o banheiro. Com o chuveiro já ligado, tirou sua roupa e o band-aid em seu joelho e entrou dentro do box. Sentiu a água quente entrar em contato com seu pequeno corpo, era relaxante e ao mesmo tempo dolorido para seus cortes e feridas. Depois de um longo período embaixo da água, desligou o chuveiro e saiu do box. Vestiu o seu bom e velho pijama, e logo se colocou a trabalhar para esconder todos os seus hematomas.
Saiu do banheiro e colocou as roupas no cesto de roupa suja. Foi em direção a sala, vendo a careca de seu avô encostada no sofá vermelho da sala. Correu até o mais velho e deu lhe um beijo no meio da lustra cabeça e se jogou ao seu lado.
- Vendo novela? - Perguntou a neta.
- Claro! - Respondeu alegre. - Com quem você acha que Hokyung vai ficar?
No outro lado da cidade, Mina tomava um soju. Com todo dinheiro que seu pai tinha, ela não precisava trabalhar. Saía de casa logo depois do almoço, falava para seu pai que ia sair com sua melhor amiga, Nayeon, o que não era totalmente mentira, porque a dentes de coelho - como Mina costumava chamar a mais velha - estava sempre ao seu lado, até quando cantavam uma sequência de músicas no bar que iam todo dia.
Mina estava tão concentrada em terminar aquelas duas garrafas de soju em sua frente, que nem percebeu Nayeon ao seu lado. A mais velha fez sinal para o barman trazer uma garrafa para ela, que concordou e foi buscar. Ela se virou para o lado de Mina e chegou bem perto de sua orelha.
- Minari! - Gritou, fazendo a outra se assustar.
- Aish, Nayeon. Quantas vezes eu disse para não fazer isso? - Mina era mais calma do que parecia, nunca se irritava tanto com as coisas.
- Vai ter uma festa amanhã, sabe o meu amigo, o Sungwoon?
- O cara que você pega toda semana? Sei sim. - Levou um chute na canela pela fala.
- O irmão dele vai fazer a festa e nós vamos certo?
- Sim, você me pega em casa que horas? - Respondeu sem muito interesse.
- Fique pronta ás nove, não se atrase. - Nayeon pagou sua cerveja e a pagou. Saiu de lá em dois toques, Sungwoon estava esperando ela no carro.
Mina saiu alguns minutos depois que conversou com Nayeon. Ela estava atrasada. Precisava ir para a faculdade em uma hora, sabendo que deveria tomar um bom banho e tentar tirar o cheiro de cigarro de suas roupas. Voou para o carro e fez questão de correr pelas ruas de Busan, que por sorte, não eram tão movimentadas.
Estacionou na frente de casa, não via o por que de colocar o carro na garagem sendo que iria o tirar daqui vinte minutos. Desceu do veículo e deu uma pequena corridinha para abrir o portão da casa. Um enorme portão cor de bronze misturado com rosé gold. Entrou na casa pelo caminho de pedras que havia no chão. Abriu a porta escura e deu de cara com sua sala. A casa de Myoui parecia de uma família da realeza, mas espera! Ela é de uma família da realeza moderna.
Tentava dar pequenos passos pelo chão para não se entregar como atrasada, mas isso foi em vão quando escutou os passos pesados de seu pai atrás de si.
- Mina, atrasada? - Perguntou o mais velho e a mesma se virou.
- Desculpe, pai.
- Não tem problema, isso acontece certo? - Olhou para a mais nova que fez que ''sim'' com a cabeça.
- Gostaria de falar algo comigo? - Ajeitou sua postura.
- Na verdade, sim. - Falou. - Amanhã teremos um jantar importante, ás nove.
- Jantar? - Perguntou a ruiva se lembrando do compromisso com Nayeon. - Pode deixar, papai.
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eai gnt kk
essa fic eh pra um projeto chamado 'brasileifics'
criado pela yoonsatan
e svtherin
espero que gostem sz
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chaeyoung e mina : twice
FanfictionAfinal, as duas se completavam como feijão com arroz. ⚠︎ᵎ shortfic | mi+chaeng | zy @ OT12VERSE, 2017.