"Como estamos lidando tão bem com tudo isso?!"

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                Parecia outro mundo. Talvez a Terra em seus piores momentos. Eles continuaram andando para o que seria um campo aberto coberto de flores, mas estavam enganados. Ao continuarem andando e se afastarem vários metros da Árvore Profane, atravessam uma barreira invisível, como um muro gigante, que ondula quando eles passam, revelando o local. O chão era coberto de fuligens de uma coloração vermelha, parecia que havia acabado que queimar alguma coisa, pequenos roedores vasculhavam o pobre e podre chão em busca de alguma coisa que os jovens não sabiam. Havia árvores mortas pelo campo, juntamente com pequenos pássaros em seus ninhos. Uma grande casa, parecida com um celeiro de acordo com uns, ficava no centro de tudo aquilo, com rosas mortas envolta de cada centímetro da casa. Do céu caiam em pouca quantidade as fuligens que habitavam o escuro chão. Não existia vida ali. Galgar caminha tranquilamente sobre a grama morta, enquanto os jovens tomavam cuidado onde pisavam.


-Esse lugar está completamente morto.. E exilado do centro. — Comentava baixinho com Taylor.


Taylor apenas concorda com a cabeça e eles continuam andando atrás de Galgar. Os mais jovens estavam com medo, choravam baixinho e andavam tremendo. Um garoto baixo, um pouco menor que Leon, segura a mão de duas crianças que estavam chorando e segue o caminho com elas.


Ao chegar na entrada da casa, eles percebem que era realmente um celeiro. Mas um celeiro diferenciado. Havia várias mesas com itens de alquimia e bruxaria, num canto havia várias prateleiras empoeiradas com livros de magia; a iluminação era fraca e a única iluminação vinha de um livro. Um livro aberto no centro do celeiro em cima de uma mesa, as páginas brilhavam e iluminavam o lugar. Quando a última garota entrou, a sala se clareou por inteira, e o livro deu leves piscadelas.


--A quanto tempo não vejo uma portadora da luz.. —A voz saia de um canto da sala— Fico feliz por você ter aparecido. Já esses outros, não.


A parede do lado direito do celeiro se abre —Literalmente abre— e um homem alto e musculoso sai do que parecia ser um escritório. Ele tinha uma barba grande e sua aparência assustou um pouco. Ele tinha uma longa cicatriz em diagonal no rosto. Sua voz era profunda e séria.


--Esse é Triegar. Vocês estão sobre a responsabilidade dele a partir de agora. —Ele comenta e sai do lugar.

-Infelizmente.. —Ele comenta zangado— Aqui será onde vocês iram praticar suas magias, ou desenvolver, não interessa. Não quero saber. Qualquer coisa me chamem. —Ele volta de onde veio. Sem mais nem menos.


Os jovens murmuram irritados e sem saber o que fazer. Taylor toma a frente.


--Poderíamos começar olhando aqueles livros. —Ele aponta para as prateleiras— Depois iriamos, com algum livro, para uma dessas mesas e praticar.


Garotos e garotas murmuram em concordância e vão em busca dos livros. Taylor volta para perto de Leon


--Isso foi.. Fantástico? —Ele ri— Você controlou muito bem a situação. Achei que uns iriam incomodar Triegar.

--Eu sou fantástico —Ele ri e chama Leon para buscar uns livros— Temos que ver quantas pessoas tem aqui.. —Ele não termina de dizer e um garoto que já estava numa mesa responde—

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⏰ Última atualização: Oct 13, 2017 ⏰

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