Entrei em casa correndo.
- MÃE! MAMÃE! MÃÃEE!
- Onde é o incêndio? - encontrei minha mãe no batente da cozinha.
- EU CONSEGUI UM EMPREGO! NUMA OFICINA MÃE! NUMA O-F-I-C-I-N-A!
- Como assim Julia? Me explica isso direito.
Só que antes que eu encontrei uma explicação, papai e meu irmão entraram pelo corredor. Deviam estar chegando da loja agora, pelo horário. Meu pai disse:
- Pra que tanta gritaria?
E meu irmão completou:
- Da pra ouvir uma Julia gritando do outro lado da rua.
Sai correndo e me atirei no pescoço do papai e disse:
- EU TENHO UM EMPREGO! NUMA OFICINA!
Porém eu acho que eu falei um pouco alto demais, já que papai me soltou um tanto atormentado.
- Não entendi. - Léo se manifestou - Como assim?
Então eu expliquei. Desde do momento em que eu cortará o fio até o momento em que aquele moço, que só agora eu percebi que não sabia o nome, me ofereceu um emprego.
Minha família ficou com o pé atrás no começo, mas depois de lhes prometer que iria averiguar tudo certinho amanhã, todo mundo me abraçou. Todos eles sabiam que sempre foi meu sonho trabalhar nesse ramo.
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A barreira
Non-FictionJulia é uma menina bem diferente. Nem um pouco ligada a romances e que se da muito bem com mecânica, após mudar de estado tem a oportunidade de ter um dos seus maiores sonhos realizados TRABALHAR PROFISSIONALMENTE COM A INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA. Ma...