Capítulo 33 Micaela

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As coisas correram bem durante esse mês que se passou e hoje iríamos ao médico em mais uma consulta periódica para saber sobre a saúde do bebê.

Eu estava estranhando o comportamento de Joe a semanas, mas hoje eu o confrontaria a respeito de suas saídas demoradas e os cochichos com Greg.

Só quando já estavamos na caminhonete percebi que não ia até a cidade desde o acidente e que ninguém tinha me visto barriguda.

Segurei na mão do meu cowboy quando o mesmo estacionou o carro e o mesmo me olhou carinhoso.

Ninguém aqui me viu grávida ainda. Vai ser o assunto das rodas de fofoca por muito tempo. Deixe eu me preparar. -respirei fundo de olhos fechados antes de abrir a porta e pular pra fora, logo Joseph estava ao meu lado segurando em minha cintura com a mão pousada sobre minha barriga redonda que ostentava seus seis meses.

Enquanto íamos passando as cabeças iam virando e os cochichos dando início.

Sorri sentindo cócegas no meu pescoço causadas por sua barba que vez ou outra esfregava ali.

Fomos atendidos rapidamente e por uma mulher devo ressaltar.

Joseph não queria um médico homem e tenho certeza que ele andou mechendo seus pauzinhos para que Dominic que estivesse ali.

Vocês querem saber o sexo? Pois pelo que me foi passado não descobriram ainda!

Está dando pra ver? - Joe perguntou forçando a vista na tela chuviscada tentando distinguir mais do que a forma do bebê.

Sim. - ela apontou com o dedo e foi explicando cada coisa e quando chegou as partes íntimas murmurou - e aqui está a flor da sua menina.

Uma menina? Sorri sentindo as lágrimas descerem por meu rosto e olhei para Joseph, o dito cowboy sem coração chorando por escutar e ver as formas borradas de sua filha. De nossa filha.

Nossa menina Joe. - disse prendendo o soluço do choro que não parava.

Sim, nossa menina meu amor - ele pegou no meu rosto enquanto me beijava de leve nos lábios.

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Quando já estavamos em casa percebi os preparativos para a fogueira que eu nem sabia que aconteceria.

Acabei me esquecendo de perguntar a Joseph os motivos de seus cochichos com Greg, resolvi deixar de lado, não devia ser nada sério, se fosse ele me falaria certo?

Eu espero!

Eu que sempre fui cuidadosa com minha aparência depois de grávida isso se multiplicou.

Gastei um bom tempo me arrumando e gostei do resultado, tenho lá minhas inseguranças em relação ao meu corpo devido ao ganho de peso,mas estou me sentindo linda e é o que importa.

Assim que desci já estavam todos em roda e Greg com um violão.

Os acordes de uma música que eu conheço bem e amo começaram a tocar e a voz rouca que eu reconheço até em meio a multidão cantou a melodia.

Meus olhos se encheram enquando eu me virava vendo o mesmo caminhar em minha direção.

Joe! - murmurei fascinada com o som que saia de seus lábios.

Todos estavam em completo silêncio e eu permaneço de pé esperando-o se aproximar.

- Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de Janeiro a Janeiro
Até o mundo acabar --- nesse momento já está na minha frente com uma mão no meu rosto e sussurrou a última parte. -- até o mundo acabar

De Janeiro a Janeiro... - cantei o final deixando-me enfim chorar com um enorme sorriso.

Pensei que as emoções tinham acabado, mas ele começou a se abaixar até estar ajoelhado no chão.

Meu amor como eu disse nessa canção, meu amor por você é infinito e eu quero poder chamar você de minha, perante a lei. Por esse motivo te peço casa comigo e me faz o homem mais feliz desse mundo todo?

Eu não conseguia falar, sabia da sua dificuldade em falar sobre seus sentimentos tão abertamente e eu estava emotiva de mais, tanto pala surpresa quanto pelos hormônios, só consegui afirmar com a cabeça e me jogar com cuidado em cima do mesmo que quase caiu pra trás.

Nos beijamos e não vi quando a aliança entrou no meu dedo, era só eu e ele ali e o que me trouxe de volta ao momento atual foram os gritos e assovios dos peões e suas famílias.

Tânia veio me abraçar assim como os meninos e eu estava radiante.

Tudo estava em fim dando certo pra mim. E o sorriso no meu rosto era a prova de que eu estava mais que feliz, eu me sentia abençoada por ter essa nova família na minha vida.

E eu amaria, o meu cowboy pela eternidade. Um amor transcendental que atravessaria gerações, e seria repassado para nossos futuros filhos.
O meu melhor amigo é o meu amor e isso nos manteria unidos por muitos e muitos anos, ultrapassando qualquer briga que viria a acontecer no caminho.






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Não revisado..

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Até o próximo Capítulo!!

Beijo!!

Meu CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora