No Ritimo Da Música

Oitavo Capítulo.

Shawn Mendes Pov

De fato, eu achei que Sabrina é pouco imatura demais. Sair correndo de mim como se eu fosse um psicopata, isso tudo por que disse que tinha "interesse" nela. Mas em questões de trabalho. Poderia oferecer um trabalho a mesma na gravadora, porém ela é mais imatura que Camila, e logo se vê que não terá capacidade de ocupar um cargo na gravadora.

- Você é sempre descontrolada assim? Ou é só comigo?

- Não sou descontrolada, eu apenas intérprete sua ação como se fosse de má fé, eu não te conheço como poderia saber se suas intenções fossem boas? - responde logo indagando, sem me olhar.

- Ah claro, porque eu tenho cara de maníaco estrupador!?

- Quase isso..

Responde, e um sorriso Involuntário surge nos meus labios.

- Oh nossa..tome cuidado comigo. Ou com suas palavras se quiser continuar a ter um emprego.

Fecho a cara enquanto me pronuncio sentindo balanço do carro diminuir..

- Senhor chegamos!

Junior nos avisa que chegamos e me preparo para sair do carro, porem sou interrompido por uma mão em meu braço.

- Chegamos aonde?

Me seguro para não rir.

" Oque essa garota tem na cabeça?"

- Na cafeteria, onde mais? Pensou que eu te levaria para um motel? Você não é tudo isso..

Falo me soltando da mesma e saindo do carro.

- Filho de uma...

Ouço ela pronunciar, e a encaro com espanto mas antes de terminar a frase ela sai do carro, correndo avoada pela rua.

- Senhor, acho que deveria ir atrás dela?

Olho Junior pelo retrovisor.

- Por que eu faria isso?

- A Srta. Ficou ofendida com seu comentário, esta sozinha e de cabeça quente pelo que notei não tem controle de suas atitudes, deveria ir atrás dela.

Levei em consideração o que ele disse, confio nele que é quase um conselheiro. E decidi ir atrás dela.

- Me espere aqui, pode ir ao café beber algo se quiser. Volto logo.

Saio do carro, atravessando a rua na direção em que ela correu.

- Ei, Sabrina. Sabrina!

Andei a chamando ela em um beco que havia ali.

Ela só pode ser maluca, andar em um lugar como esse. Miami é uma cidade espetacular mas a uns lugares que nem Jesus entraria.

Contínuo atrás dela, que nem sinal de vida.

- Sabrina, vamos. Deixe de ser imatura!

Estava farto, Junior que me perdoe, não irei avançar alem disso, me viro para voltar e vejo que não estou sozinho.

- O que faz aqui? Com essa pinta de mauricinho, todo bem vestido.

Ele se aproxima.

- Acho que isso ai já não é da sua conta, certo?

"Meu Deus, cala minha boca"

- Ei mauricinho, você pensa que esta falando com quem?

Se aproxima, e eu sigo com o olhar. Até que o mesmo pare centímetros longe do meu rosto.

"Eu hein, to dizendo"

- Olha só, eu não curto isso, não!

Me afasto do mesmo me virando para sair dali.

- Ei, ei ta pensando que vai aonde? -Sorri expondo os dentes amarelos. - Daqui você não sai, antes que eu fature um..

Se aproxima me encostando contra a parede.

- Eu quero tudo, oque você tem. Agora!

"Maldita hora que eu fui ouvir Júnior e vir atrás dessa garota, desmiolada. Maldita, seja!"

Ouço oque ele diz e logo em seguida ele ponhe algo na minha cintura oque eu presumo ser uma arma.

"Ótimo, todas as minhas chances de correr. Se acabaram. Ou eu entrego ou eu morro, mais que merda. Maldita!"

Retiro, o relógio do pulso. Pego o celular no bolso. E a carteira no blazer e entro ao mesmo.

- Ah vejamos só. Reloginho de ouro. Tudo de primeira assim que eu gosto.

Diz sorrindo com meus pertences em mãos.

- Valeu, otário! Quando quiser pode voltar, será muito bem vindo.

Sorri e me empurra contra a parede para logo em seguida sumir por ali.

- Imbecil, infeliz, desmiolada, imatura.

Se tivesse poder da mente agora. Nesse momento Sabrina já não jazia entre nós. Saio dali pronunciando todos os xingamentos possível, cada vez que me lembro o porque disso tudo. Argh!

Minutos depois, chego a frente do café adentrando o mesmo com toda raiva que havia em mim. Não me importando com os clientes ali presentes. Passo o olho pelo lugar e avisto ela, sentada.

"Infeliz"

- Sabrina!

A chamo e minha voz sai incrivelmente grossa devido ao meu estado fazendo com que a mesma se assuste, quase derrubando o celular em sua mão.

- Vem cá garota, qual o seu problema? Ah? Me diz? Se enfiar naquela rua do inferno! Igual a uma adolescente imatura sem pensar nas consequências. E eu idiota ainda me sentido culpado por te, lhe tratado daquele jeito ainda fui atrás de você. E pra que? Pra ser assaltado e quase levar um tiro.

- Mais do que você esta falando? Você foi atrás de mim?

- Oque você acha, Carpenter! - Me irrito pelo seu tom de voz debochado e passo as mãos entres os fios de cabelos puxando os levemente para trás.

- Não grita comigo, eu não mandei você ir atrás de mim. Não mandei você me oferecer carona. Não mandei você estragar as minhas chances de ter um novo emprego. Eu não mandei, você ser um hipócrita, imbecil e inútil. Foi atrás de mim porque você quis! E você não morreu, porque Deus não quis. Infelizmente!

Ela grita e rapidamente seu rosto toma uma tonalidade vermelha.

"Quem deveria estar gritando aqui sou eu!"

- Ah não mandou? Tudo bem. Então eu vou facilitar pra você, OK?

- Oque você quer dizer com isso?

- Quero dizer que você Esta, demitida!

Continua...