I - The Beginning

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OIOI!

Uma história nova a qual eu realmente espero que gostem.

Não esqueçam de favoritar e comentar o quanto quiserem!! 
Qualquer dúvida nosso Twitter é @/larrytheorybr só chamar que nós te respondemos( aproveita e segue lá ahauau)

Chega de enrolação. Aproveitem!
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- Louis William Tomlinson! Já disse. Não é não!

Ouvi minha mãe gritar do andar de baixo e foi o bastante para eu fechar a porta do meu quarto com força, o suficiente para ela escutar o barulho estrondoso que fez.

É só uma festa. Nada de ruim pode acontecer nessa droga! Mas não, meus pais tem que vir com esse discurso conservador de que eu estou "saindo de mais". Fala sério, só por que eu saí algumas vezes nesse mês? Isso é uma desculpa para me deixarem preso aqui nessa casa chata. A única coisa que me  diverte feliz aqui são minhas Irmãs. Ouvi algumas batidas na porta e logo meu pai apareceu colocando só a cabeça dentro do quarto, com os olhos fechados.

- posso abrir os olhos, não há ninguém pelado? Não quero ver o bilauzinho do meu filhote. - ele falou com um sorriso no rosto.

Ok, fora as minhas Irmãs, eu também me divertia com meu pai. Ele sempre foi engraçado e espontâneo. Tá certo que as vezes ele era insuportável, como nos jantares de família com as piadas do "pavê" e suas derivações, mas eu o amava do mesmo jeito.

- pode, pai. - soltei um suspiro baixo - e eu não sou mais criancinha, já pode parar de me tratar assim. Tenho 17 anos e estou indo para o último ano da escola. Nada de bilauzinho ou qualquer coisa no diminutivo, okay? - falei calmamente enquanto o via rir e sentar do meu lado ainda com um sorriso estampado no rosto.

- filho, eu sei que você é quase um homem e já está quase para andar com as próprias pernas, mas, para mim, você sempre será meu príncipe pequenino e brincalhão como sempre foi. - ele falou me abraçando de lado e fazendo um singelo cafuné na minha cabeça.

- não bagunça meu cabelo, pai, eu tenho uma fes... ah, lembrei que não vou mais. - falei fazendo certo drama, sempre funcionava com meu velho.

- filho, você sabe como sua mãe é. Se ela disse "não" é por quê a resposta é "não". - ele disse enquanto ajeitava meu cabelo mais uma vez - adoro essa sua franja, me lembra quando você era um bebezinho lindin...

- pai! - o interrompi e logo nossos risos foram suficientes para afastarem qualquer clima chato que antes estava ali. - ei, eu não posso ir mesmo? Stanley vai me levar! Ele é um ótimo motorista e amigo, papai. Eu lavei e enxuguei a louça a semana toda! - falei fazendo minha maior cara de apelação pra ele.

- sabia! - ele me respondeu ainda rindo - quando Louis Tomlinson começa a fazer muitos serviços domésticos é por que ele quer alguma coisa. Sua mãe estava certa mais uma vez. - ele falou e eu pude revirar os olhos - aliás, esse Stanley não foi aquele com quem eu te peguei dando uns beijos aqui no quarto no seu aniversário? - ele fez o gesto dos beijinhos e até teve a audácia de fazer a maozinha na cintura.

Senti minhas bochechas arderem, foi nessa época que eu - obrigatoriamente - me assumi para minha família. Aliás, quando seu pai te flagra beijando seu melhor amigo de língua na sua cama durante seu 16º aniversário você resolve criar coragem e se assumir uma semana depois. Coincidências? Eu acredito que sim.

- ah pai, esquece isso! Passado é passado. Foram só duas ou três vezes que nós ficamos. Hoje somos amigos.

Meu pai ri e eu, se não fosse seu filho, ficaria surpreso de como ele é risonho e feliz, mesmo quando o assunto é sério. Eu adoro meu pai.

- façamos o seguinte, eu irei falar com sua mãe. - um sorriso enorme surge na minha boca - Eu não posso garantir nada, mas posso tentar. Ok? Mas se eu não conseguir, você desiste dessa ideia. Okay filhi... filho. - ele falou rápido me dando um beijo na bochecha e saindo do quarto rindo enquanto eu resmungava.

Fiquei ali parado e até escutei alguns gritos da minha mãe sobre meu pai. Senti certo remorso por ter o submetido  à essa situação, mas eu queria realmente ir pra festa. Após alguns minutos, escutei ele abrir a porta com - mais uma vez - um sorriso no rosto.

- filho, pegue suas coisas, você vai pra festa.

Senti meu coração pulsar mais forte e corri até meu velho o abraçando fortemente como se fosse o último abraço que eu fosse dar nele.

- muito obrigado, pai! Eu te amo, melhor pai do mundo! Eu vou mandar mensagem pro Stan...

- negativo, o Máximo que eu pude fazer  era deixar você ir. Mas, tu terás que ir comigo e eu vou te buscar 00:00, sem truques ou essa será a última vez que você irá pra uma festa. Combinado?

Sorri travesso e logo assinto concordando

- melhor que nada, não é? - falei baixo

Desci ao lado do papai acenando para todos, inclusive para minha mãe que não estava com uma face irritada, mas sim preocupada.

- vá com calma ok, amor? - ele falou dando um beijo no meu pai e logo se dirigiu à mim. - e você, senhor teimosia, juízo. Mamãe ama você. Aliás, adorei essa calça jeans, valoriza suas pernas.

Entrei no banco da frente e logo coloquei o cinto de segurança. Vi meu pai fazer o mesmo e logo ele da partida no carro.

Estávamos no caminho da festa, Após eu ter dado o endereço para o mesmo, ele sorriu e até disse que já tinha ido em festas naquele local quando era jovem. Coisa que não era difícil, Doncaster não era uma cidade muito grande.

- pai... eu te amo. Você sabe disso, certo?

- claro, filho, eu também te amo. Faz um favor pra mim?

- claro paizão...

- pega a minha agenda, no banco de trás. Tem um presente pra você dentro dela.

Tirei meu cinto e, quando me apoiei no banco para pegar a agenda que estava no banco atrás de mim, senti o mundo parar... meu corpo foi jogado e tudo passou em camera lenta, olhei pro lado e vi meu pai com uma expressão assustada. Nossos olhares se encontraram e eu pude perceber que, pela primeira vez, o sorriso não estava mais no rosto do meu velho. Bati minha cabeça em algo, senti minhas pernas baterem em algo mais duro ainda e, quando golpeei minha cabeça no chão, apaguei.


N/A:

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Twitter: @/larrytheorybr

P.S: o capítulo saiu "pequeno" por quê é o primeiro. Ok? Mas os próximos também não serão absurdamente grandes.

Luizinho ama vocês muito!

Walking In The Wind.Onde histórias criam vida. Descubra agora