Walking In The Wind.

II - wheelchair

Então xuxus. Voltamos com mais um capítulo, mas antes preciso dar uns avisos.

1 - Desculpem os erros ortográficos( tô meio que sem beta e sou de humanas ahausus)

2- Muito obrigado pelo apoio no Ep passado, de verdade. VOCÊS SÃO DEMAIS!

3- VOTEM e COMENTEM, pois isso indica que vocês estão gostando e nos incentiva a escrever muito mais!

Boa leitura para todos!

Acordei em uma cama que parecia hospitalar com dores muito fortes em minha cabeça e todo meu tronco. Olhei ao redor e vi uma máquina que mede as medidas do coração, o que só me comprovava que eu estava no hospital. Sinceramente, os remédios que eles dão aqui devem ser muito fortes, pois eu nem sequer conseguia mover minhas pernas.

Continuei olhando por todo o quarto e avistei minha mãe deitada em uma cadeira com um travesseiro na cabeça e um lençol fino cobrindo seu corpo. Tentei chama-la, mas meu corpo não reagia muito bem aos meus estímulos que eu tentava fazer. Meus olhos foram pesando cada vez mais, porém eu queria ficar acordado, queria dizer que eu estava bem. Não foi nada de mais, certo?

Errado.

Senti meu corpo todo estremecer e um calor absurdo seguido de uma dor imensa nas minhas costelas. Gritei. Não conseguia suportar tamanha angústia dolorosa e tirei forçar de onde não tinha para gritar. Entretanto, quando eu gritava, meu corpo doía mais ainda e aumentava as reações dele. Porém, dessa vez, não gritei e sim chorei. Chorei feito uma criança quando a roubam o doce que ela mais quer. Nem mesmo o carinho na testa que minha mãe, com cara de sono e assustada, fez em mim me acalmava.

Vi alguns médicos entrarem na sala que eu estava e, enquanto eles afastavam minha mãe de mim, adicionarem algo no meu braço que me fez dormir automaticamente.

Acordei mais uma vez, porém esta foi suave com os carinhos manhosos da minha mãe no meu rosto. Sorri singelo ainda sentindo leves dores.

- Mãe...? O que aconteceu? - perguntei e a vi morder os lábios. Ela estava segurando o choro?

- N-nada... filho. - ela respondeu seca voltando a fazer carícias na minha cabeça e rosto. Ok, alguma coisa tinha ocorrido e eu vou descobrir.

Fechei meus olhos e, com os mesmos ainda fechados, escutei a porta sendo aberta e passos se aproximando.

- Senhora Tomlinson? - o mesmo perguntou e eu abri meus olhos encarando um médico sério, com cabelos lisos e um pouco grisalhos.

- Sim, sou eu. - Minha mãe respondeu chorosa e eu pude sentir a pressão do local.

- Louis!? - O mesmo pareceu assustado quando me viu acordado e forjou o sorriso mais falso que eu já vi na minha vida inteira. - Então... Senhorita, você poderia me acompanhar até a ala da Psicologia?

Ala da psicologia? Ok. Definitivamente algo estava errado naquele lugar e todos estavam escondendo de mim. Mas isso não ficaria assim. Eu vou já me levantar e eles...

Meu corpo entrou em choque e logo eu grunhi de dor rapidamente olhando para minha mãe.

- M-minha perna... - É tudo que eu consigo murmurar chamando a atenção do médico e da minha mãe. - M-mãe... eu não sinto minhas pernas.