Capítulo 13

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Pov Dimitri

Eu nunca fiquei tão aliviado na minha vida, quando eu fiquei quando a Rose entrou no hospital. Eu queria poder abraçar ela pra poder agradecer o que ela fez pela minha filha, Eu não tenho palavras para descrever isso, mas como pode ser um pessoa tão maravilhosa a ponto de deixar de fazer o quer que ela foi fazer para poder só ver e falar com a minha filha isso eu não vou esquecer nunca.
Eu sai e chamei o médico e pouco tempo depois ele entrou no quarto da Clara ele fez uns exames e depois a liberou para poder ir pra casa. Mas ela queria que a Rose fosse junto e pelo que eu conheço da Tatiana ela nunca permitiria isso.
- Papai, vamos deixar a mamãe ir lá pra casa por favor?
- Clara, não outro dia.
- Eu quero hoje.
- Peça a sua Tia e depois peça para Rose se as duas concordar eu autorizo.
- Ela pulou que quase tira o acesso do braço.
- Eu vou chamar as duas e já volto. Não mexa na agulha ou será pior.
Eu sai do quarto onde ela estava e chamei a Tatiana para conversar.

- A Clara quer pedir para você deixar a Rose ir lá pra casa. Eu já disse que não mais eu disse a ela que você tem que permiti.
- Olha Belikov, eu não quero a minha sobrinha no mesmo cômodo que você e você sabe muito  bem o motivo disso.
-Então é só dizer não para Clara se é que você conseguir.
- Não se preocupe tia, eu vou com ela.
Adrian disse e piscou para mim depois. Ele é ou era o meu melhor amigo. E me defendeu e me visitou na prisão quando todos me viraram as costas.
Tatiana saiu e entrou no quarto da Clara.
- Sabe Dimitri , estou esperando você e a Clara lá na minha nova casa já que você parece que se esqueceu de mim.
O Adrian sempre foi dramático, daria um ótimo ator.
- Eu estava com saudades de verdade sua Adrian.
Ele me abraçou.
- E como está sendo a vida de casado?
- Boa, eu tenho um filho agora e ele é a Sdy são as melhores coisas que já me aconteceu.
- Filho é a melhor coisa que acontece. Mais, ser pai de menina, é complicado e principalmente quando ela crescer mais.
- Em falar em mãe, como foi que a minha prima virou mãe da encantadora Clara?
-  Essa é a história mais complicada do mundo. Mas em resumo a Rosemerie gosta muito da Clara, e a Clara dela e desde então é isso.
- Cara ela detesta que chamem ela de Rosemerie.
- Ela já me pediu para chamar ela de Rose, mas não sei se a Tatiana irá gostar de me ver chamando a sobrinha dela pelo apelido.
- Ela ainda acha que você matou a Tacha e acha que você irá fazer o mesmo com a Rose?
- Basicamente sim.
- Eu vi como você olhou para ela Dimitri, você estava aliviado por ela ter aparecido, mas vou te contar uma coisa a Rose ama essa menina e faria de tudo por ela. Você tem sorte.
Eu não tinha nada quem tinha sorte era a Clara mais claramente eu não disse isso pra o Adrian.
- Depois que sua tia sair a gente vai entrar para você conhecer a Clara.
- Mas eu já conheço eu carreguei ela no colo lembra?
- Mais ela não sabe quem você é?
- Estou muito ofendido Dimitri, meu filho sabe quem você é e a Clara não sabe da minha existência?
Eu me esqueci de como era bom conversar com o Adrian.
- Você vai ficar aqui até quando?
- Não muito, mas você e a Clara pode ir para minha casa sempre que quiser.
- Vou pensar sobre isso.
Quando a Tatiana saiu do quarto ela me lançou um olhar gélido. E balançou a cabeça quando viu o Adrian de junto de mim.
- Vamos eu tenho que te apresentar a minha filha.
- Quem sabe futuramente o Declan e a Clara se case futuramente?
- Adrian não. Sua reputação era péssima, vai que o Declan decidir seguir seus passos?
- Até parece que a sua reputação era melhor que a minha. Sua sorte ou não é que quando a Clara crescer você vai sentir na pele o que os pais das meninas sentiram. Ele riu e eu tive vontade de dar um murro nele.
Quando entramos no quarto tinha uma enfermeira tirando o asseso do braço da Clara e Adrian sorriu para mim. Eu sabia o porque do sorriso e eu sorrir de volta.
- Papai, você voltou e com um desconhecido?
- Ele é o meu amigo.
- O senhor nunca me disse de amigo nenhum?
- É o Adrian.
- Eu te carreguei no colo.
- E você é a cara da sua mãe
- Eu não pareço com a minha mãe?
- Eu pareço com a Rose, Papai?
Eu lancei um olhar irritado para o Adrian. Ele tinha que abrir a boca grande dele.
- Não meu amor. Você não se parece com a Rose, mas você se parece com a sua mãe verdadeira. A Rose não é sua mãe, e você não pode ficar chamando ela de mãe.
- Eu não me importo com isso Dimitri.
Ah não era pra ela ouvi isso
- Prima, você vai com a gente pra casa do Dimitri comigo?
- Hum. .. Eu não sei se devo. Eu não sou nada da Clara então.
Eu tive vontade de me chutar e o pior disso tudo foi que a Clara começou a Chorar.
- Não quero papai, você disse que podia.
- Você pode o quer Clara?
- Eu não quero ser a única que não tem uma mamãe as meninas me disse que eu não tenho uma mamãe por causa do senhor
E foi aí que eu entendi, a Clara não estava me acusando de assassinato é Claro, mas estava dizendo que as pessoas estão dizendo, e com certeza não é assim crianças que estão dizendo isso e sim os pais das crianças.
Eu não disse nada, só sair do quarto e não percebi que a última pessoa estava atrás de mim.
- Dimitri, eu posso conversar com você?
- Hum, não sei se é uma boa idéia. Para você não acabar morta como a minha esposa.
Mais ela não saiu. Ficou lá parada me olhando.
- Tá certo Rosemerie.
- Eu não sei o que aconteceu e não sei o que pensar. Mais eu não me importo.
- Eu gosto muito da sua filha, e se você permitir eu gostaria que ela me chamasse de mãe eu não me importo com isso.
- E se minha tia e você permitir eu poderia e ver a Clara.
Eu não sabia o que falar.
- Claro. Me desculpe Rosemerie não quis ser grosseiro. Eu quero o melhor pra minha filha.
- Tudo bem. Mais temos que voltar.
Eu seguir de volta para o quarto de Clara e ela estava sorrindo.
- Papai a gente pode ir visitar o Tio Adrian.
- A gente vai sim.
- É sério mamãe?
- É muito sério.
Eu estava sem entender nada disso. Mas estava gostando mesmo que não quiser -se admitir.

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