Capítulo 16

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Pov Dimitri

Eu me senti extremamente desconfortável, quando o Adrian teve que me revista e a minha casa como se eu fosse um bandido e eu não sou mais eu não pude impedir de ele fazer isso a Tatiana não confiava em mim, não sei o que fez ela deixar a Rosemerie entra na minha casa, mas o que me surpreendeu foi a cara de terror que a Rosemerie teve ela estava tendo um ataque e ainda bem que minha filha não viu. Eu sei que não fiz nada de errado para que ninguém tivesse medo de mim, mas eles tinham e eu não tinha muito o que fazer. Eu vou sair com a Rosemerie ela disse que sairia comigo sozinha, e eu duvido que ela vá mesmo. O Adrian disse que ela irá mais ela está sobre os cuidados da Tatiana. Eu não levei a Clara para escola, e eu estava observando ela brincar no jardim, como ela amava fazer até que eu recebi uma mensagem no meu celular.

Olá, Dimitri aqui é a Rose a gente vai sair mesmo hoje? Eu vou precisar da ajuda do Adrian ele me disse que tem um parque aqui perto a gente poderia ir para lá? Eu te vejo a noite beijos. R.H.M.
Eu não esperava que ela me mandaria mensagem. E estava surpreso com isso, eu respondi para ela e espero que ela não desistisse de ir.

Sim nós vemos a noite. E pode ser sim no parque te vejo lá. D.B
A Clara ficaria com a minha mãe e eu iria com Rose para o parque eu estava ansioso e ao mesmo tempo temeroso de sair com a Rosemerie mesmo com a ajuda de Adrian pois se Tatiana descobrir vai sobrar para mim e para Rose. Quando o tempo passou eu chamei a Clara e coloquei ela pra tomar banho e fui fazer o almoço, quando o almoço está pronto eu a chamo pra comer.
- Vem Clara
Ela vem e eu a carrego no colo e a coloco sentada ela comi e depois me chama para brincar com ela.
Eu nunca me imaginei que um dia eu brincaria de boneca, mas eu faço tudo pela Clara, a gente passar a tarde toda brincando de boneca quando da seis e meia, eu vou arrumar a Clara para ir para casa da minha mãe passar um tempo por lá quando eu saiu com a Rose, eu dei banho na Clara e arrumei a sua mochila, e coloquei ela na sala para assistir desenhos. E fui me arrumar. Eu tinha criado uma boa rotina com a Clara, e ela não era uma criança desobediente . E ela teve que se adaptar pois era só nós dois por mais que ela só tenha três anos, ela já sabe fazer algumas coisas sozinha e eu não preciso me procurar com isso. Eu não sei fazer várias coisas, mas eu aprendo a cada dia. E a Clara, e a minha mãe também me ajudar muito. Quando eu saiu do banho visto uma calça jeans e uma camisa branca e um tênis preto. Saio do quarto e vou em direção a sala onde vejo a minha filha dormindo, tenho até vontade de ligar para cancelar com a Rose mas não faço isso pego a minha filha no colo com o bicho de pelúcia que vive agarrado a ela desde o dia que ela nasceu. Foi um presente da Tacha ela mandou gravar no bicho de pelúcia as nossas Iniciais, e esse bicho é muito importante para a Clara ela só dormir abraçada com esse ursinho, e não larga de jeito nenhum. Eu saiu de casa coloco a Clara na cadeirinha, tranco a poeta e o portão de entrada e volto pra dentro do carro e saiu. A casa da minha mãe é próximo da casa da Lissa e sempre que eu passo por lá, ela quer que eu deixe a Clara com ela e o Cris apesar de o Cris ser sobrinho de Natacha e primo de Clara eu tenho medo de que ele me acuse também ou falar algo desagradável para minha filha. É claro que ele não me acusou de nada, mas eu não gosto de arriscar, quando chego na casa de minha mãe eu entro direto pois eu tenho a copia da chave e quando eu entro ela está na cozinha eu coloco a Clara na cama do meu antigo quarto e aviso a minha mãe que oito pra nove horas eu estou de volta para buscar a Clara.
Eu sigo em direção ao carro e vou dirigindo em direção ao parque. Assim que estaciono o carro eu vejo a Rosemerie. Ela está linda.
Eu desco do carro e ela vem na minha direção.
- Olá Rose
- Olá Dimitri.
- Cadê o Adrian?
- Ele me deixou aqui e disse que ia visitar a Lissa.
Eu estava com medo dessa conversa.
- Me desculpe, Dimitri eu fiquei com medo sim na sua casa, mas eu não acredito mais que você seja um assino. Eu acredito na sua inocência.
- Como você pode acreditar em minhas inocência, se você não conhece a minha versão da história? Eu posso mesmo ser o assassino que todos falam e você a essa hora pode estar correndo risco de vida.
- Eu sei que não foi você?
Eu não respondi nada, e ela continuou.
- Eu quero que você me conte sua versão dos acontecimentos. Já que você mesmo disse que eu não sei sua versão dos acontecimentos.
Eu não sei se eu conto ou não. Mas quando ela segurou a minha mão eu tive a sensação de que eu poderia contar qualquer coisa para ela.
- Vai ser uma longa história.
- Acho que temos tempo.
Eu entrelacei os meus dedos com o da Rose e formos andando pelo parque.
E comecei a minha história.
- Eu e Natacha sempre namoramos, e quando eu fiz 19 ela tinha 18 eu pedir pra me casar com ela, a gente casou e ela ficou grávida, no início era tudo muito bom, mas ela começou a ficar muito estranha, eu perguntava o que estava acontecendo e era motivo pra ela brigar comigo e me gritar, até aí eu achava que era os hormônios da gravidez, mas não foi tudo piorou e muito. O meu amigo Jesse ele morar em outra cidade, mas na época ele veio pra cá ficar comigo ele é médico e eu sempre perguntava a ele as coisas sobre a Tacha, pois ela nunca deixou eu ir no médico com ela. E as vezes eu saia e passava dias fora de casa e quando eu voltava parecia que a Tacha era outra pessoa. E foi em uma dessas voltas para casa que ela disse que não queria ficar sozinha e eu era um péssimo marido pois eu deixava ela sozinha e ainda por cima grávida da nossa filha, eu me sentia extremamente culpado por deixa -lá sozinha. E foi nesses dias que ela e sua tia se aproximaram, eu decidir não sai mais e fiquei mais em casa, quando a Clara nasceu eu não estava em casa, tive que fazer uma viagem em cima da hora e pedir para o Jesse para ir na maternidade com a Natacha, mas quando ele chegou em minha casa ela já tinha ido com a Tatiana. Quando eu cheguei na maternidade a Tacha e a Clara já estava no quarto, e eu pensei que a Tacha iria gritar comigo, mas não foi como no começo do nosso relacionamento, com o passar do tempo voltou ao normal o nosso relacionamento e eu tinha que trabalha um pouco mais e eu passava alguns dias acordado, aí eu conversei com o Jesse e ele me disse que era pra eu tirar uma folga. Eu não podia fazer isso, mas como eu não tinha outra opção eu tirei alguns dias de folga. No entanto, a Clara chorava e muito e as vezes a Natacha estava tão cansada que eu levantava a noite e colocava a minha filha para dormir. Uma semana antes do assassinato, eu nem a Tacha estava conseguindo dormir, com medo de que a Clara pudesse acordar chorando. Mas não ela dormiu tranquilamente, foi aí que o Jesse chegou para visualizar a Clara, e ele viu que a gente não estava dormindo nada e passou um remédio para a gente e disse que era pra a gente tomar metade do comprimidos. A Natacha, não quis e não tomou os medicamentos. Ela não gostava do Jesse dizia que ele não era confiável. Eu não entendia a implicância dela com ele. Eu tomei os medicamentos, e não me aconteceu nada . No dia do assassinato de Natacha, eu não me lembro de muita coisa. Eu me lembro que eu sai para trabalhar e quando eu cheguei do trabalho a Natacha não estava lá em casa ela tava na casa da Tatiana chorando eu fui perguntar o que ela tinha e ela não me respondeu. Aí a gente teve uma discussão na casa da Tatiana. Quando a gente chegou em casa ela começou a me acusar de estar planejando o seu assassinato e que antes que eu a matasse por causa da herança dela, tudo iria para Clara. Eu gritei com ela nesse dia e disse que nunca faria uma coisa dessas. Eu estava pensando em me separar mas eu não era assassino.  Eu fui dormir naquele dia e em vez de fazer o que o Jesse me recomendou eu tomei 5 comprimidos. E fui dormir. Eu acordei horas mais tarde e vi a Tacha amamentando a Clara e depois não lembro de mais nada.  E o resto bem acho que a Tatiana foi e é bem descritiva em relação a isso pra te manter o bastante afastada de mim.
Eu não sei porque eu contei tudo para a Rose.
- Eu não sabia desse seu lado da história Dimitri.
- É quase ninguém sabe disso só minha mãe, mas não muda nada né.
- Eu gosto muito da Clara, sabe e eu não quero me afastar dela, e eu sei que você não quer que ela me chame de mãe e eu entendo isso perfeitamente já que eu não tenho nenhum laço de sangue com a menina e você não me conhece, mas eu vou te contar a minha história não é que nem a sua mais lá vai.
- Eu sou de Cancum, meus pais morram de acidente de carro e eu vim morar com a tia Tatiana, eu não posso mexer na minha herança até ter idade suficiente para fazer isso, então eu vivo com o dinheiro da tia Tatiana. E é isso a minha história .
- Meus pêsames, pelo seus pais. Ela deu um sorriso fraco. E me disse.
- A Clara, tem sorte em ter você. Eu perdi os dois, é claro que eu tenho a tia Tatiana. Mais não é a mesma coisa sabe.
Por mais que eu não queria que a Clara chame a Rose de mãe o que ela disse faz sentido a Clara tem a mim e ela ver em Rose uma mãe pois por mais que ela seja feliz comigo e não se lembre da Tacha ela precisa de alguém como Rose na vida dela e eu nunca vou esquecer o que a Rose fez pela minha filha, ela abriu mão de passar o dia com o Adrian e veio correndo pra fazer a minha filha melhor.
- Olha Dimitri pode parecer estranho, mas eu amo a Clara como se ela fosse minha filha.
- Eu sei disso, mas o que me procurar Rose é sua tia você me entende por mais que ela goste da Clara, ela não gosta de mim, e se ela tiver que escolher entre você e a minha filha ela vai escolher você. Eu gosto de você sabe é a primeira pessoa nessa maldita cidade que parece não ter medo de mim, e o que você fez ninguém nunca faria.
- Eu tenho que ir buscar a minha filha, e se você quiser a gente pode se encontrar novamente Rose.
- Eu vou querer sim te encontrar Dimitri, eu gosto de  você também. Mas se a gente for se encontra não pode ser sempre se não a tia Tatiana, vai descobrir.
A gente se levantou para ir embora até que eu me lembrei que ela não poderia ir para casa sem o Adrian.
- Eu vou esperar o Adrian vim te buscar.
- Não precisa fazer isso Dimitri.
- Preciso sim, eu só vou sair daqui depois que o Adrian vier te buscar.
- E a Clara?
- Está com a minha mãe.
A gente não esperou muito pois o  Adrian logo chegou. Ele nos olhou de forma especulativa. Antes de entrar no carro a Rose me abraçou e me deu um selinho e entrou no carro . O Adrian piscou para mim e eu sabia que não teria sossego com ele. Eu fui buscar a minha filha, e ela estava dormindo, eu a peguei ela no colo, e coloquei no banco do carro, mas antes minha mãe me disse algo que me surpreendeu.
- Eu sabia que ela traria, o brilho para os seus olhos novamente, mais tenha cuidado pois coisas ruins estão por vir e até mesmo ela pode vim a ter dúvidas sobre você, mas saiba que ela vai sempre confiar e amar você. Eu não entendi o que minha mãe quis dizer com isso. Eu fui para minha casa e pela primeira vez o sono me fugiu e eu tive que recorrer aos comprimidos

Amor improvávelOnde histórias criam vida. Descubra agora