Um brinde ao sentimento

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Ele estava no grill, bebendo, como vinha fazendo nos últimos dias.
Não entendia o que estava acontecendo consigo mesmo, mas não estavam disposto a parar para pensar. Estava cansado.
Sua família só estava com ele por medo. Ele não acreditava mais que fosse possível que voltassem a ser uma família de verdade, irmãos.
Quase se sentia culpado, ao lembrar o que fez com todos, mas seu desejo por ter uma família, protege-los, era mais forte.
Todos sabiam disso.
- Niklaus. De novo? - ouviu a voz de Elijah, que apesar do recentimento que tinha por seu irmão, não seria capaz de abandona-lo. Klaus apenas não tinha como entender isso.
- Me deixe Elijah. - disse Klaus, virando mais um copo.
- Isso já está ficando...
- Ridículo? Eu sei.
Klaus encarou o irmão, que não conseguia identificar o que estava vendo.
- O que aconteceu, Niklaus?
- Eu não sei! Não sei o que diabos aconteceu.
Klaus precisou controlar seu temperamento, ao ver que quase quebrou o copo, já cheio novamente, assim como viu os olhares da gangue dos Salvatore, que estavam por perto.
- Klaus. Você está estranho. - disse Elijah, sem conseguir se segurar.
- Acha que não percebi isso, querido irmão? É como se... Eu devesse ficar triste, mas...
- Não parece que é um sentimento seu?
Elijah não podia acreditar no que estava ouvindo, mas era óbvio que Klaus estava falando sério, seu olhar irritado por não entender algo, mostrava isso.
- Talvez ele precise de um psicólogo. - disse Damon, resolvendo se intrometer onde não era chamado.
- O que quer aqui, Salvatore mais velho? - perguntou Elijah.
- Ajudar. Não é óbvio?
- Não. Na verdade, parece que alguém está fugindo de uma sósia. - disse Klaus, surpreso ao ver que havia acertado.
- Isso é novo. - disse Elijah, vendo o mesmo que seu irmão.
- Não sei do que estão falando. - disse Damon, sabendo que Klaus havia acertado.
Klaus sorriu, pela primeira vez em dias, oferecendo um copo de bebida ao Salvatore.
- Beba. Está precisando tanto quanto eu. - disse Klaus, pegando outro copo para ele.
Damon estava tão surpreso quanto Elijah e os outros que obsevavam de longe.
- Bem, não tenho nada para fazer mesmo. - disse Damon, sentando ao lado de Klaus.
- Ótimo, outro. - disse Elijah, resolvendo deixar os dois ali e seguiu para a saída.
Algo de errado estava acontecendo com seu irmão. Precisava descobrir o que era.
- Eu posso ajudar. - disse uma sósia, que obviamente não era Elena Gilbert, sorrindo pela surpresa do original a sua frente.
- Katerina. Eu deveria ficar surpreso, mas não vou.
- Eu acredito em você. Mas... Eu posso saber de algo que lhe interesse.
Ela sorriu, provocativa como sempre.
Apesar do receio, Elijah não tinha como negar. Ela ainda era capaz de atingi-lo, quando quisesse.

Ele a amaOnde histórias criam vida. Descubra agora