Contemplação

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 São as diferenças

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São as diferenças

Que nos fazem iguais,

Diante tantas crenças

Decidir não ter mais,

Veja a onda de ilusões

Vem devorando o bom senso

Fragmentando soluções

Do conhecimento frágil e imenso,


Quando tudo é cinismo

A contemplação vira mito,

Sente-se na beira do abismo

Não há nada mais bonito,


Corra para um abrigo

Mesmo sem temer nada

Pois será de um amigo

Que virá a primeira facada,

Corra para as colinas

Perceba que está cercado

Cuidado com as minas

Com o seu nome marcado,


Nas escrituras de textos

A arte da pequena ilusão,

Os inimigos são os mesmos

Que prometeram proteção,

A noite realça as dores

Que nas manhãs escondemos,

O sorriso de várias cores

Que não queremos mas temos,


Os valores adequados ao lirismo

Que sussurram ao infinito,

Sente-se na beira do abismo

Não há nada mais bonito.

Via LácteaOnde histórias criam vida. Descubra agora