Vamos falar de nossas vidas
Das lembranças mais queridas
De mais um estigma
Vamos falar de despedida,
O que mais de bonito tenho pra te dizer?
O que mais pra te oferecer?
Então lhe mostro a beleza
Que se esconde em seus olhos
Tão solene, cheio de pureza
Podem ver além da certeza,
Então lhe ofereço mais um verso
Não desses que serão lidos e descartados
Mas palavras que dizem o inverso
Daqueles que fingem estar ao seu lado,
Quando se sentir só
Lembre-se daquele que velou teu sono
Lembre-se daquele que aparou sua queda
Lembre-se apenas de quem somos,
Que sonhos vou compartilhar com você?
Para qual dos meus erros vou pedir perdão?
Então compartilho meu sonho de ser feliz
Por que somos dois em uma só alma
E estou tentando não me perder em mim
Só preciso de amor, compreensão e calma,
Então peço perdão por não saber perdoar
E o que mais temo em minha vida
São os erros que ainda vou cometer
Não terá cura esse chagas, essa ferida,
Quando diz que me ama
Lembre-se que anda com quem quer me destruir
Lembre-se que deixou de confiar em mim
Lembre-se apenas que existe um fim,
Que noite vou dedicar só a você?
Diga que tem algo para me curar...
Então dedico todas as noites de minha vida
E não vou escolher uma especial
Pois assim serão todas
E criaremos um amor de metal,
Então revelo a você a minha doença
Quando estou ao teu lado me sinto bem
Mas o que tenho não tem cura
Me crucificam mas não culpo ninguém,
Me condeno por sua inocência
Me desculpo não sei pra quem.
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Via Láctea
PoesiaPoemas em versos livres que buscam decifrar o que resta da consciência humana. Escrituras sobre o encanto que a muito se dissipou, se esvaiu sob o sangue e terra misturados, cenário que só a ignorância pode proporcionar.