Capítulo 16: //EXCESSÃO POV NANCY\\

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Pov Nancy


Limpo as lágrimas todas do meu rosto e fungo, brinco com os meus pequenos dedos enquanto o meu coração continua partido.

Eu nunca o quis magoar, o Louis sempre me ajudou tanto, e por isso é que eu não podia continuar a enganá-lo, eu amo-o sim mas como o meu melhor amigo, nada mais que isso. E foi melhor agora do que mais tarde.

"Nancy..." ouço a voz do rapaz que me fascinou e olho-o. "Não fiques assim." sussurra e os seus braços fortes envolvem o meu corpo.

"Eu desiludi-o, eu nunca me perdoarei Justin." volto a chorar. "Ele sempre me protegeu, ele sempre me amou, sempre me deu esperança."

"Se ele gostar mesmo de ti ele vai-te continuar a proteger e dar esperança bebé. Eu também pensava que amava a Bonnie, mas afinal não. Afinal és tu quem eu quero."

"E eu pensava que o amava, mas afinal és tu quem eu quero." sussurro e olho-o nos olhos.

"Oh Nancy." os seus lábios juntam-se aos meus e iniciam um beijo calmo e com desejo, logo me envolvo e agarro-o melhor, sinto o seu sorriso e olho-o. "Vamos com calma, eu espero por ti."

"Esperas?"

"Sim, espero e faço tudo por ti. Se tiver que dar a minha vida eu dou."

Sorrio derretida e deixo uma leve carícia na sua bochecha e um beijo simples nos seus lábios, de seguida deito a cabeça no seu peito e deixo-me ficar a ouvir o batimento do seu coração.

"Quantos corações já partis-te?" pergunto.

"Nenhum." olho-o logo.

"És um mentiroso." bato no seu peito e gargalho, a sua gargalhada junta-se à minha.

"Okay, tens razão. Parti uns 3 ou 4."

"Vais partir o meu?" pergunto com medo.

"Se eu partir o teu coração eu morro."

"Justin." derreto e olho-o com amor. "Tu é que me vais matar com tanto amor."

"Eu faço respiração boca a boca, posso amor?"

Solto uma gargalhada, nunca pensei que alguém me fizesse rir tanto, me fizesse sentir bem como ele faz. Tudo nele me fascina realmente, desde ao seu exterior até ao seu interior lindo e algo de outro mundo. Espero que o Louis me consiga perdoar e encontrar alguém como eu consegui encontrar.

"Amor nem tentes." levanto-me logo assim que o vejo preparado para me fazer as suas famosas cócegas.

"Quem me impede?" começa aproximar-se de mim.

"Amor eu impeço-te." fujo dele sempre a tentar com que ele não me toque. "Amor por favor." começo a gargalhar quando começa a fazer-me cócegas, depois de vários segundos lá o consigo parar.

"Vá lá amor, deixa-me ouvir a tua gargalhada." morde o meu lábio.

"Não desta forma amor." tento mais toque e por mais que eu queira dar o tempo não consigo, beijo-o e deixo as suas mãos sobre o meu rabo, estas logo o apertam com desejo e o beijo já não é mais calmo, agora é selvagem e sinceramente nunca ninguém me pós assim. Salto para o seu colo e com cuidado desarrumo o seu cabelo, o meu corpo é atirada para cima da cama e logo o puxo para mim. Tiro a sua camisola com cuidado e beijo cada pedaço do seu corpo com amor e bastante desejo.

Este rapaz fez-me sentir o que mais nenhum me fez, o Louis fez-me sentir o amor, mas o amor de melhores amigos, afinal eu erro até nisto e consigo ser um monstro ao fazê-lo sofrer.

"Deixa de pensar nele." para-me. "Ouve tu não te podes sentir assim, ele vai arranjar alguém que o ame, preferias estar com ele sabendo que não o amavas? Preferias ser infeliz?"

"Não Justin, mas é difícil." sussurro. "Eu quero que toda a gente esteja bem, e neste momento estou aqui a sofrer por saber que ele está mal, ainda por cima por mim."

"Tu és humana, sabes disso?" assinto. "Os humanos erram constantemente, se o mundo fosse feito só de bem que piada teria tudo?"

"Talvez eu não sofresse como estou a sofrer."

"Eu vou estar sempre aqui para ti babe, estejas errada, estejas certa, vou tentar abrir-te os olhos quando estiveres errada aos meus. E prometo, prometo tentar fazer-te a mulher mais feliz do mundo, prometo tentar fazer-te rir sempre, prometo amar-te para sempre, para toda a minha vida."

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