Capítulo 166

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Stef: Na verdade você deveria agradecer por eu simplesmente ter dado em cima de você - ele riu - Ou melhor, por eu ter me jogado em cima de você!

Dudu: Agradeço a Deus por você ter sido tão oferecida - debochou

Stef: Cala a boca idiota! - ele riu

Dudu: Neném eu agradeço por tanta coisa que você nem imagina!

Stef: Então me conta porque eu quero imaginar - virei pra olhar ele

Dudu: Agradeço pela minha mãe ter me trago pra cá e pelo meu pai ter deixado ela trazer um estranho que só precisava de uma família pra ser alguém de verdade - me abraçou forte e meu olhos começaram a encher de lágrimas - Por eles terem tido você e por a gente ter se afastado pra eu poder me apaixonar por você, agradeço também por você ter me largado por mais estranho que seja, eu amadureci muito vendo o quanto eu errei com você e também agradeço por você ter me dado uma nova oportunidade, ter me dito sim um sim que vai valer pela nossa eternidade e o principal agradeço e sempre vou agradecer por você ter me dado a nossa filha a princesa mais linda desse mundo - nessa hora eu já estava ao prantos de tanto chorar.

Stef: Eu não sei o que tem em você só sei que eu te amo e isso desperta o melhor sentimento dentro de mim e eu vou ser eternamente grata por ter você! - sorri - Aí Eduardo, eu te amo tanto!

Dudu: Aí Stéfany, eu te amo de uma forma única que você não deve nem ser capaz de imaginar!

Stef: Não preciso imaginar só preciso sentir e isso eu sinto muito!

Dudu: E vai sentir pro resto da sua vida! - riu

Stef: Pro resto das nossas vidas! - ele sorriu e me beijou

       Não me apaixonar por alguém como o Dudu seria a maior loucura da minha vida mas desse mal eu não sofro e eu sou apaixonada por ele até demais, eu não vejo mais a minha vida sem ele. Demorei dezessete anos pra encontrar o amor da minha vida e o Dudu demorou vinte e sete mas eu tinha a certeza de que iríamos ser pra sempre um o amor da vida do outro. Pra sempre...

Eduarda Narrando ❌

       Dezassete anos se passaram e eu cresci e fui criada na família mais louca desse Morro. Geral dizia que eu puxei o meu avô estilo ogra/doce mas eu não me achava nem um pouquinho ogra, é que as vezes eu tinha que falar mais grosso pras pessoas me respeitarem ou entenderem que eu não era bagunça. Eu tinha comigo o meu grupinho que todo mundo conhecia como o quarteto infantastico porque a gente só fazia merda e a maioria das vezes quem levava culpa era eu por simplesmente ser a mandante de toda merda. Eu costumava deixar minha mãe e meu pai bem malucos comigo e mais meu pai do que a minha mãe, além de ser bem louquinha eu era a única mulher da minha família que se interessava pelos assuntos do Morro, minha mãe e minha avó ficavam loucas, meu pai e meu avô tentavam de qualquer jeito me afastar desse lado mas eu sempre insistia e nessas insistências eu pelo menos consegui fazer meu pai me ensinar a atirar e me dá uma arma. O meu sonho era participar de alguma guerra ou invasão no Morro mas eu sempre era barrada por todo mundo. Mas enfim eu as vezes era bem perturbada mesmo, tipo agora que eu acabei de fechar meu braço de tatuagem logo após meu pai dizer não, eu fui pra casa com o cu na mão de tanto medo depois de ter feito a merda e quando eu entrei em casa meu pai me olhou e olhou pro meu braço e começou a ri e eu já sabia que tava mortinha da silva:

Dudu: Você tem algum problema mental?

Eduarda: Não por que? - falei toda sonsa e ele chegou perto de mim

Dudu: Porque eu não deixei você fazer porra nenhuma! - saiu me arrastando até a cozinha - Agora vou ser obrigado a me livrar das suas tatuagens

Eduarda: Pai para de brincadeira, para!

Dudu: Quem disse pra você que eu tô brincando? - fingiu que ia passar a faca no meu braço

Eduarda: PAI PARA!

Stef: Que isso aqui gente? - apareceu na cozinha

Dudu: Um mês de castigo por ser desobediente - pegou o meu celular do meu bolso

Morro do Céu - 3º Temporada - Continuação...Onde histórias criam vida. Descubra agora