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Capítulo 7

Harry Martinz

Chegou o dia. Thaylor um dos meus melhores amigos iria se casar. Fui chamado para ser padrinho dele, pois eramos muito próximos, o considerava como um irmão.

Antes do casamento, tinhamos que dar uma ageitadinha na cara né ? Afinal, era o casamento mais esperado pra ele. Pra mim também, mas só de pensar que é com o tal de Enzo, me dá até entojo.

Um dia conversando com Thaylor, ele começou a me falar sobre como tinha conhecido Enzo, sobre o pedido e claro, sobre a primeira foda entre os dois.

Fiquei até meio constrangido pelo jeito em detalhes que ele tinha me falado. Me deu até uma curiosidadezinha mas passou.

O tempo foi passando e nós alí falando sobre isso. Contei também o que tinha acontecido entre mim e Camilla. Ele nem acreditou, na verdade nem eu tava acreditando.

Quando fomos prestar atenção, já estava quase na hora do casamento. Fui correndo para  minha casa me arrumar. Já estava de barba feita, cabelo cortado, mas lembrei de uma coisa... Tenho que ir buscar aquela baranga em sua casa. Camilla.

Eu sou um merda porra.

Tomei um banho, botei minha roupa, coloquei meus sapatos e fui na residência daquela senhorita.

Bati na porta umas mil vezes mas ninguém me atendeu. A porta estava aberta. Entrei e quase gritei para ver se encontava alguem. Mas a única coisa que encontrei foi uma cachorra, e só a vi porque ela tinha feito xixi no meu sapato.

Saí da casa lentamente, pois havia uma mulher ali para dentro do quarto. Devia bem ser a tia louca dela.

Saindo de lá, fui diretamente para o casamento.

Chegando lá, encontro a puta sentada em uma das cadeiras. Me deu vontade de ir lá, pegar ela pelos cabelos e mandar ela fazer um daqueles boquetes bem gostosos pra mim. Mas me contive. Respirei fundo e, me dirigi para o altar.

Já era hora. O casamento já começou. Meu amigo estava se sentindo muito feliz, e eu... Tava meio balançado. Descobri que ele era gay há alguns meses. Mas o importante era a sua felicidade.

Grito bem alto como se não houvesse ninguém por perto.

- A noiva chegou porra !

Todos olham para mim.

Peço desculpas para todos, isso não era minha intensão. Afinal era outro noivo. Que porra. Quando falo que sou um merda, é porque sou um merda caralho.

A cerimonha já havia acabado. Não estava me sentindo bem. Desejei mil felicidades ao casal e fui para minha casa.

Daqui a duas semanas era meu aniversário. Não queria deixar passar em branco. Então decedi fazer uma festa comemorando meus 24 anos de idade.

Contratei uma organizadora de festas. Queria tudo perfeito quando chegasse o momento. Se desse alguma coisa errada, eu culparia a bela organizadora. E se isso acontecesse, já sabem no que iria acontecer.

Minha Doce Submissa.Onde histórias criam vida. Descubra agora