Vida E Cor

a vida em que vivo *capitulo1*

     Meu nome é Hella, Hella Vancouver, tenho dezesseis anos e no momento quero ser diretora de filmes. Isto foi o que escrevi no formulário do colégio, que começaram a dizer que é pra nos ajudar, mas isso é só pra botar pressão nos  sobre o que querem pro futuro.
—Pra que temos que fazer isso mesmo?eles nem se importam, só tão aqui pra ganhar o dinheirinho no final do mês –disse Emmy, minha melhor amiga, ao meu lado.
     Emmy, abreviação de Emanuely Allen, somos amigas desde da sexta série, quando eu me mudei pra esta cidade; no meu primeiro dia de aula e a diretora estava me mostrando o colégio,  passamos por uma janela de vidros a  nossa esquerda, quando vir ela em cima do muro,era muito fácil saber quem era pois tinha uma mecha rosa no cabelo, mas ajudei ela fazendo com auê a diretora não veja, e pode apostar de certo, assim não nos desgrudamos mais.
—Não jogue toda a sua amargura pra cima deles, eles não tem culpa de você ter perdido sua mesada. Iai o que escreveu no seu?
—Pra um lugar bem longe daqui, pode apostar!–eu o olhei, fiquei incrédula –o que foi foi? Não precisa se preocupar eles vão adorar a resposta.
     Peguei seu papel, o que era a sua cara fazer mesmo sabendo que não tinha nada de humor.  Ela escreveu " Meu nome é Emanuely Allen, mas todos me chamam de Emmy, tenho dezoito anos e quero ir espaço, na sua língua significa astronauta "
—Dezoito?
—O que foi? Um ano a mais ou a menos não muda nada
—Emmy!
—Tá,  tá
—Olá garotas! O que tá rolando?
    Dhig Cortez, meu melhor amigo e atual capitão do time de futebol, mora com o pai Antônio Carlos Cortez e sua irmã Emile Cortez, somos amigos desde a oitava série, quando ele quase repetiu de ano e me implorou para ajuda-lo; depois que sua mãe faleceu e começou a tomar de conta de Emile enquanto seu pai trabalhava e pode apostar, ele se tornou um dos caras mais admiráveis pra mim.
—Nada – disse Emmy, com sua arrogância
—Tou ajudando a Emmy com o seu formulário – disse.
—Como se eu tivesse  com sete anos – completou ela
    O sino tocou e Dhig disse:
—Isso parece divertido mas tenho que ir pra  sala de aula agora, você não vai não, Hella?
—Ótimo, além de não compreendida, ainda sou invisível –disse Emmy
—Não se faça de vítima, Emmy, só não perguntei  porquê eu te conheço o suficiente pra saber que posso esperar qualquer coisa de você.
—Hum, ...quer saber eu vou pra aula
    Então fomos .
    Depois das aulas insuportavelmente suportável, um almoço em família, não tem como piorar,   há tinha, tou falando como Emmy falaria,  uma mistura de filme  de terror e suspense, se uma Emmy já é demais, se for duas é o que? 
     Sentada na cadeira perto da escrivaninha de madeira rosa lendo o livro a culpa é das estrelas de John Green, estava na frase
"A culpa, meu caro bruto, não é das nossas estrelas, mas de nós mesmos", quando recebi uma mensagem de Emmy : " vai ter um filme na casa do Nick(aquele cara da bicicleta vermelha que avia te falado), só vai os mais próximos, comece a se arrumar, estarei aí  daqui meia hora (obs:estará em casa as nove,...obg Emmy, não sei o que faria sem você):)"
—Só vai os mais próximos –repetir várias vezes, pra ver se eu acreditava.