Capítulo 5- Oi, Rio de Janeiro.

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Desperto, com alguém me chamando, olho quem é e é a menina de ollhos cor de mel e cabelo preto, que está ao meu lado no avião.

Menina:-Oi moça estamos quase chegando.Ela fala me abrindo um sorriso.

Eu:-Obrigada.

Acordo meio atordoada com os pensamento do último mês, olho pela janela do avião e vejo que já escureceu.

Meu Deus, eu apaguei!
Não comi nada e nem quero, olho no meu celular e já são 22:45, falei para o meu pai que chegaria umas 23:00.Olho para menina que parece estar com medo da aterrissagem.

Eu:-Ei você esta com medo?A pequena olha para mim e assente, dou minha mão para ela que aperta bem forte.-Calma vai ficar tudo bem, que tal conversamos para distrair um pouco?

Ela concorda com a cabeça.

Eu:-Como é seu nome?

Menina:-Octávia e o seu?

Fala com a voz meio trêmula por causa do medo.

Eu:-Alice, está viajando sozinha?

Octávia:-Sim, estou indo passar uns dias na casa da minha tia no Rio e você?

Eu:-Estou indo morar no Rio de Janeiro com meu pai por um tempo, você tem quantos anos?

Octávia:-Doze e você?

Eu:-Dezesseis.

Ela faz um "a" com a boca e aperta minha mão com força, pois o avião começou a aterrissar.A abraço de lado e ela fecha os olhos, não demorou muito e já estamos no chão.

Eu:-Primeira vez que viaja de avião?Octávia assente com a cabeça.-Sua tia que vem te buscar no aeroporto né?

Octávia:-Sim!Diz toda empolgada.

Eu:-Como o aeroporto é enorme você desce comigo e procuramos ela, ta bom?

Octávia:-Ta bom!Diz sorrindo.

Liberam a saída do avião e descemos, logo sinto a brisa maravilhosa do Rio a noite, eu gosto muito de Londres, mas amo o Brasil e amo o calor daqui.
Pego na mão de Octávia e fomos pegar nossas malas.
Só trouxe duas pois vou comprar as outras coisas que precisarei aqui, a Octávia pega a sua mala enorme rosa com desenhos de ursinhos e vamos em direção a saída onde se encontra muita gente esperando seus familiares e amigos.
A menina solta minha mão e vai correndo em direção a uma mulher muito elegante que parece ter uns trinta anos, a moça olha para mim com uma interrogação no rosto e se aproxima.

Octávia:-Tia Manu essa é a Alice, ela veio ao meu lado no avião.A tia dela abre um lindo sorriso para mim.

Manu:-Oii, que amiga linda que você fez.Diz olhando para a sobrinha.-Obrigado por ter trago ela até aqui fora.Concordo e abro um sorriso.-Aceita uma carona?

Eu:-Obrigada, mas não precisa, meu pai está vindo.Falo sorrindo ela concorda.

Octávia me da um abraço bem apertado, deixo um beijo em sua bochecha e elas saem.
Respiro e ainda não caiu a fixa que vim morar com meu pai no Brasil!!
Começo a andar puxando minhas malas e procurando meu pai.
Vejo uma sorveteria perto de uma lojinha de biquínis.
Peço uma casquinha com duas bolas de morango que amo, a moça super simpática me dâ a casquinha e eu dou o dinheiro a ela, saio dali distraída no meu celular e esbarro sem quero em um menino muito gato!Meu Deus!
Ele me olha com um olhar furioso, ai que eu percebo que meu sorvete foi parar todo em sua blusa.O mesmo não parece contente pois fecha os punhos.

Xxx:-Você é maluca ou o que?Fala em um tom super grosso comigo.

Alice:-Desculpa, foi sem querer e outra você que passou apressado demais e não me viu.

Falo em uma voz calma.

Xxx:-Eu?-Você que não olha por onde anda garota.

Diz mais alto olhando nos meus olhos.Ah ele não sabe com quem está falando.

Eu:-Olha aqui seu mimadinho, já te pedi desculpas e isso não é motivo para você ficar nessa raivinha toda!

Falo mais alto já ficando estressada.
Nessa hora ele fecha a cara e quando vai falar mais alguma coisa, saio deixando ele falando sozinho.
Entro novamente na sorveteria e compro outra casquinha da mesma, quando vou saindo da sorveteria o idiota não está mais lá.Dou garças a Deus e vejo meu pai com um sorriso de orelha a orelha vindo em minha direção, ele me dá um abraço tão forte que quase fico sem ar.

Henrrico(pai):Minha pudim(ele sempre me chamou assim, pois sempre gostei muito desse doce e era a única coisa que eu pedia quando saíamos), como você esta linda e alta!

Eu:-Pai eu nem mudei muito assim!Falo o abraçando mais umas vez.

Henrrico:-Mudou sim, no ano passado você estava com o cabelo azul!

Nós dois começamos a rir, porque fiquei muito estranha com aquele cabelo.

Eu:-Vamos!-Quero ver nossa casa nova.Papai da uma gargalhada e pega as minhas malas.

Henrrico:-Filha você só trouxe isso?Fala se referindo as minhas duas malas.

Eu:-Sim não deu para trazer tudo e achei melhor comprar mais coisas aqui.

Henrrico:-Ok pudim.Diz e vamos rindo em direção ao carro, eu sempre dou risada quando ele me chama assim.

Papai coloca as malas no porta malas de seu carro, entramos em seguida e vamos conversando coisas aleatórias indo em direção a casa nova.
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O filho da minha madrasta Onde histórias criam vida. Descubra agora