O filho da minha madrasta

Serio!?

Chegamos depois de uns 20 minutos, por causa do trânsito, meu pai estaciona o carro e entramos em um restaurante que por sinal é muito chique, eu até fiquei com vergonha de entrar e pagar mico, só que meu pai, maravilhoso me puxou, tenho que entrar.
Em uma mesa perto de uma grande janela, está a Tati muito elegante por sinal e o idiota do filho dela, que está de boca aberta ao me ver, reviro os olhos.
Chegamos mais perto e meu pai afasta uma cadeira ao lado do Ian para eu sentar, sento pois é o único lugar vago na mesa, papai senta ao lado da Tati. Eles se comprimentam com um selinho, ela me olha e lança um sorriso que eu retribuo.
Eu:—Oii Tati. Nem me incomodo de comprimentar o Ian.
Tati:—Oii Alice, como você está?
Eu:—Estou bem! Ela dá um sorriso e se vira para o meu pai que a está olhando o cardápio.
Pego o meu e sinto alguém chegar mais perto, para olhar também, vejo pelo canto do meu olho que é o Ian, óbvio, viro o cartaz para o lado oposto, para que ele não consiga ver, o mesmo se inclina na cadeira, me deixando puta de raiva.
Eu:—O que foi Ian?Falo só para ele ouvir.
Ian:—Não posso ver o cardápio também?
Eu:—Não, pega um para você.
Ian:—Egoísta! Eu mando o dedo do meio para ele e me viro novamente para o cardápio.
Cinco minutos depois, tem um barulho irritante, que o tonto está fazendo do meu lado.
Ian:—Bi.....bip...bi....bi....bip.
Eu:—Será possível, você está com algum problema?
Ian:—Eu não, só quero o cardápio para decidir o que vou comer.Reviro os olhos e ele começa de novo.
Ian:—Bi.....bip...bi....bi....bip.
Eu:—Quer saber toma essa porcaria. Falo batendo forte o cardápio na frente dele.Meu pai me olha assutando e a Tati rir.
Pai:—Minha filha o que foi?
Eu:—Nada pai, esse menino me tira do sério. Pelo canto do olho, percebo que o Ian me olha com cara feia.
Tati:—Vocês já estão brigando!? Ela rir e meu pai da um sorrisinho.
Pai:—Vamos pedir!Elechama o garçom.
Garçom:—O que vão querer? O mesmo pergunta com um celular na mão, para anotar o pedido.
Pai:—Dois Ceviche, por favor.
Eu em, o que é isso?
Eu:—Eu vou querer um escondidinho de carne seca.Amo esse prato.
Ian:—Vou querer um frango com crosta crocante. O moço digita tudo.
Garçom:—E para beber?
Pai:—Duas taças de Cheval Blanc 1947, por favor e um suco de laranja com gelo e açúcar. Meu pai pisca para mim,.amo suco de laranja.
Ian:—Uma Heineken. O garçom  faz o pedido e pede licença.
Ian:—A bebezinha não pode beber álcool, só tomar suquinho!Ele fala em meu ouvido, reviro os olhos.
Meu pai e a Tati estão a conversar um monte, estou mexendo em meu celular, quando sinto alguém apertar a minha cocha.
Olho para ele com uma interrogação no rosto e ele dá um sorriso sexy, eu tiro a mão do mesmo com cara feia e volto a olhar meu celular.
Depois de umas meia hora, o moço gato de terninho preto, chega com os pratos, começamos a comer e nossa está muito bom.
Tati:—Alice. Ela me chama, tomo um pouco do suco e olho para ela.
Eu:—Oii.
Tati:—Como você já deve saber, eu tenho uma agência de modelos, onde elas posam para revisitas e desfilam para o lançamento de algumas marcas.Concordo com a cabeça e ela continua.—Você é uma menina super fofa, muito linda, um perfil lindo para minha agência!O que acha?
Eu fico sem reação e dou um largo sorriso, olho para meu pai e mesmo engasga com o vinho que está tomando.
Eu:—Pai, ei você está bem? Falo preocupada.
Tati:—Amor, tudo bem?
Pai:—Estou bem, eu não gostei muito dessa idéia não.
Eu/Tati:—Por que?
Olho para Ian, que está comendo e observando a conversa.
Pai:—Ela vai ficar muito exposta, é perigoso. Ele fala todo preocupado.
Tati:—Relaxa amor, não tem perigo nenhum, deixa a Alice decidir, vai ser bom para ela.
Pai:—Ok Alice, o que você acha disso?
Eu:—Pai, calma!Ele ainda me olha com um olhar preocupado e a Tati me olha com um sorriso no rosto.
Eu:—Ai mds!Coloco a mão na cabeça e começo a rir.—Eu quero!! A Tati, quase da um pulo de felicidade e meu pai revira os olhos fazendo eu e a Tati rir.
Pai:—Ok, ok filha se é o que você quer, mais me prometa que primeiro lugar os estudos e você ainda tem que falar com sua mãe.
Eu:—Ok pai,prometo, vou falar com ela.Levanto e dou um beijo na bochecha dele.
Ian:—Ih eu não deixava.
Eu:—Ninguém pediu sua opinião.
Ian:—Opinião é que nem bunda dá quem quer!
Tati:—Ian, olha os modos! Ela olha feio para ele e eu dou língua, nessa hora, meu pai que me olha com uma cara não muito boa.
Me sento novamente, Ian chega mais perto de mim e fala.
Ian:—Você é muito feia, para ser modelo. Ah agora ele me tirou do sério.
Eu:—Você não se olha no espelho né garoto!Eu falo mais alto.
Ian:—Eu me olho todo dia, agora você nem pôde, porque se olhar o espelho quebra.
Pego meu suco na hora com muita raiva, jogo o líquido todo na camisa dele, o mesmo se levanta todo nervoso e meu pai coloca a mão no rosto de vergonha, pois todos no restaurante estão nos olhando agora.
Tati:—Meninos pelo amor de Deus parem, Ian senta!
Pai:—Alice, o que é isso?Ele fala sério.
Eu:—Pai ele me tira do sério! Olho para o Ian que ainda me olha com raiva. Ele começa a tirar a camisa, meu Deus, o que ele está fazendo!?
Tati:—Ian, não tira essa camisa!
Ian:—Pronto! Ele tira a camisa e olha profundamente para mim, reviro os olhos e olho para os lados vendo todas as meninas do restaurante vidradas no tanquinho dele. Eu mereço!
Eu:—Colicença, vou ao banheiro. Me levanto e meu pai concorda.
Vou até o banheiro e entro, ah que raiva!Não tiro aquela visão dele sem camisa da minha cabeça, esse menino me provoca demais, ele verá que sei provocar muito mais!
Saio do banheiro e vou novamente em direção a mesa e o Ian ainda está sem a camisa dele.
Tati:—Filho, coloca a camisa por favor, nós já vamos.
Ian:—Não tem como mãe, tá toda molhada.
Pai:—Já paguei a conta, vamos.
Tati:—Pelo amor de Deus, vamos.
Pai:—Vocês fazem qualquer um passar vergonha.Meu pai fala quando já estamos do lado de fora, caminhando para os carros.
Ele e a Tati começam a rir lembrando da cena, olho para Ian e ele está com uma cara não muito boa.Ele me paga, agora eu vou provocar.
Eu:—Papai.
Pai: Oi Alice.Ele se vira, pois está caminhando na frente com a Tati.
Eu:—Eu queria um sorvete, tem como você me emprestar o carro ai você vai com a Tati no dela.
Pai:—Filha você nem dirige.
Eu:—Por isso que o Ian vai comigo.
Ian:—Com você? Claro que não.
Tati:—Ian vai com ela, por favor, amor você vai comigo ai passamos lá em casa para assitir um filme!
Ian:—Mãe!Ele olha para ela com os olhos pedindo por favor.
Tati:—Filho por favor. Ele revira os olhos.
Pai:—Ok, ok, cuidado com meu carro. Ele fala entregando as chaves para Ian.
Me despeço deles e dou um beijo na bochecha do meu pai agradecendo.
Eles vão na frente entrando no carro da Tati.
O moreno para na minha frente e me olha.
Ian:—Você tem algum problema?
Eu me aproximo bem perto dele e falo no ouvido dele.
Eu:—Eu não, só quero tomar um sorvete.Me afasto.—Como não sei dirigir, te chamei. Falo e passo na frente dele rebolando.
Ele vem atrás de mim e entra no carro, entro também e por um instante olho para parte descoberta do corpo dele, meu Deus!
Depois de uns vinte minutos rodando pela cidade, chegamos em uma sorveteria. Ele coloca a blusa e desçe do carro, desço logo em seguida.
O mesmo trava o carro e entramos na sorveteria que está bem movimentada.
Vou até a atendente e peço uma casquinha de chocolate o Ian não pede nada e senta em uma mesa, me sento também e começo a comer.
Ele olha para mim e revira os olhos, pois estou me melando toda, ele pega um guardanapo e passa na minha boca, me fazendo olhar para ele com uma cara meio assustada, o mesmo colcoca o guardanapo na mesa como se não tivesse feito nada demais.
Eu deixo para lá e termino de tomar meu sorvete, me levanto para ir pagar.
Ian:—Já paguei, vamos logo.
Eu:—O que? Eu que tomei, eu que pago.
Ian:—Para de ser mau agradecida, vamos logo.
Vou até ele e o encosto na parede ali mesmo, poucas pessoas estão nos olhando, pois a sorveteria está lotada.
Eu:—Para de agir como um bom moço comigo, o que deu em você em?
Ian:—Você é estranha viu e muito mau agradecida.Ele se afasta de mim e entra no carro, entro em seguida, Ian puxa o carro, o caminho todo fomos em silêncio, ele estaciona na porta da minha casa, quando ele vai decer eu o seguro.
Eu:—obrigada.
Ian:—De nada. Ele fala e desce do carro, desço em seguida, abro a porta de casa com a chave que está em minha bolsa.
Ian não vai para casa hoje, pois nossos pais estão lá e ele não quer atrapalhar, como diz ele, o mesmo irá dormir aqui hoje.Entramos e fecho a porta, fomos cada um para seus quartos sem trocar muitas palavras, só um boa noite, tranco a porta e me jogo na cama me lembrando dessa noite.
Penso em ligar para o meu pai, mas acho que ele dormirá lá mesmo, olho no meu celular e já são 23:53, decido tomar logo um banho, amanhã tenho aula cedo.
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