O Meu-Meio Irmão - 4 capitulo

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4 CAPITULO

(ainda no parque)

Fabi: Ora bem, por onde é que devo começar...
Didi: Pelo início...
Fabi: Obrigada Didi por me lembrares! - ela diz ironicamente. - Como eu ia começar a dizer, vocês sabem da minha paixão pelo piano, certo?
Juka: Sim, certo.
Fabi: Pois bem, eu ando a tirar o curso de música e é na área do piano e então eu consegui entrar na melhor academia de música em Londres! Não é fantástico?
Carol: Estás a brincar... A serio? Parabéns, fico muito feliz por ti!
Juka: Agora vais puder estar com a tua prima e o teu "priminho"...
Didi: E com o teu melhor amigo lindo... - ela sorri maliciosa.

Elas estavam todas de volta da Fabi até que o Rodrigo levantou-se bruscamente da cadeira e saiu daquele lugar. Elas ficaram todas espantadas com a reação dele.
Lipa: O que se passa com ele?
Fabi: Não sei! Vou ver o que se passa com ele. Até amanhã meninas. - ela despede-se delas e sai dali.

Ela vai a correr até ele pois já havia caminhado bastante.
Fabi: Rodrigo, podes andar mais devagar? O que se passa contigo? - ela pára.

O Rodrigo de súbito pára e vira-se  para trás, ficando de frente para a Fabi. Eles ficaram a encarar-se por um bom bocado até que o Rodrigo corta com aquele silêncio.
Rodrigo: Nunca pensei uma coisa dessas vindo de ti! - ele fala num tom de raiva.
Fabi: O quê?
Rodrigo: Essa merda de ires para Londres sem mim. Eu sempre disse-te que nunca te ia deixar para trás por nada neste mundo porque tu dizias que nunca irias sair daqui de Portugal e agora é isto? Vais-me deixar para trás por causa de uma porcaria de curso?
Fabi: Mas tu podes sempre vir comigo mor!
Rodrigo: Achas mesmo? Arranjei aqui um emprego para puder ganhar dinheiro para o nosso futuro, estou a meio de um curso que custa pagar os meus pais e tu dizes-me isso? Que posso ir... Juro-te que nunca imaginei tal coisa vinda de ti. - ele fica cabisbaixa.
Fabi: Mas mor... - sendo interrompida.
Rodrigo: Ah não, espera! Já entendi. - ele ergue a cabeça e sorri de lado. - Já sei a razão de quereres tanto ir para Londres... Tu não vais por causa do curso, tu vais mas é por causa do teu "lindo" melhor amigo! - ele faz tom de voz de gozo quando diz "lindo".
Fabi: Eu não vou nada por causa disso!
Rodrigo: Eu é que sou burro no meio disto tudo. Um estúpido por fazer tudo por alguém que não me dá valor nenhum.
Fabi: Mas eu dou-te bastante valor! - ela diz já com pequeninas poças de lágrimas ao canto do olho.
Rodrigo: Ai dás? Então porquê que vais para Londres? Porquê que estás sempre às mensagens e isso lá com o tal Liam? Eu é que sou o teu namorado e estou aqui em Portugal!
Fabi: Porque isto é uma oportunidade única e tu sabes disso. Apesar de estarmos longe um do outro não significa que eu não te ame, porque isso é uma verdadeira mentira. Eu amo-te mesmo muito. E porque o Liam é meu melhor amigo e ele ajuda-me em tudo, é como um irmão mais velho para mim.
Rodrigo: Tu és mesmo parva! És tão ingénua que nem te apercebes que ele anda a usar-te. Ele só se quer aproveitar de ti. Ele não gosta de ti só como melhor amiga, ele quer mais do que isso e parace que está a conseguir. Mas pronto, tu é que sabes da tua vida.
Fabi: Ai é isso que achas de mim? Que sou parva e ingénua? - ela diz já com as lágrimas a correrem-lhe pela sua pele macia do rosto. Ela aproxima-se dele e manda-lhe uma assente chapada na cara. - Então deixa a parva ser ingénua. Eu não quero ninguém que não goste de mim tal como sou.
Rodrigo: Eu também não quero ninguém que me vá deixar por causa duma porcaria de sonho...
Acabou-se!
Fabi: Tu... eu... És um estúpido! - ela desata a correr dali para fora, indo contra ele e continuando a correr até casa.

Ele permanece ali parado, fitando o nada.

(Na casa da Fabi)

A mãe da Fabi, Fátima, estava muito preocupada com a sua filha. Desde que ela chegou do passeio com o seu namorado, agora ex, que se fechou no quarto a chorar.
Sra. Fátima: Querida, abre a porta. - ela falava preocupada. Ninguém lhe respondia. - Por favor filha, abre a porta. Eu estou preocupada contigo. O que se passou?
Fabi: Nada mãe. Deixa-me um pouco sozinha. - ela respondeu de dentro do quarto, entre o choro.

A mãe ouvindo aquilo, desiste de tentar entrar e desce até á sala de estar.

(Na sala de estar da casa da Fabi)

Ela senta-se no sofá e pegando no telefone de casa, marca um número e liga.

(Em Londres, na casa da (t/n) e do Zayn)

Estavam os dois sentados no sofá a ver TV.
(t/n): Então, porquê que o Lou ligou?
Zayn: Não era nada de especial. Era para se gabar que tinha comprado um carro novo. - ele responde seco.
(t/n): O que se passa maninho? Porquê que foste tão seco a responder-me? - ela faz voz de criança e sorri de lado. Ela sabia que o Zayn não gostava que ela trata-se os seus melhores amigos por aqueles nomes "queridos" que ela lhes costuma tratar. Era como se ele sentisse ciúmes.
Zayn: Eu não fui seco. Mas se achas-te isso, podemos resolver já isso. - ele sorri de lado e começa-se a aproximar dela.

De repente, o telefone da sala de estar toca e a (t/n) levantasse para atender, deixando o Zayn outra vez desiludido.

*Chamada On*

(t/n): Boa noite. Daqui fala a menina (t/n e apelido). Com quem tenho o prazer de falar?
xxx: Boa noite sobrinha! Sou eu, a tua tia Fátima.
(t/n): Ah, boa noite tia! O que se passa? Que voz é essa?
Sra. Fátima: É a tua prima. Ela saiu esta noite lá com o namorado dela e quando voltou, fechou-se no quarto a chorar e agora não me abre a porta e eu estou preocupada com ela.
(t/n): E quer que eu tente falar com ela para descobrir o que se passou, certo?
Sra. Fátima: Sim! Fazes-me essa favor querida?
(t/n): Claro que sim! Esteja descansada! Até amanhã.
Sra. Fátima: Até amanhã. Se descobrires algo, por favor, conta-me logo.
(t/n): Esteja descansada.

*Chamada Off*

A (t/n) depois de pousar o telefone, vai até à entrada e veste um casaco que tinha lá pendurado.
Zayn: Onde é que vais a estas horas em pijama?
(t/n): Vou a casa do Liam.
Zayn: Eu vou contigo!
(t/n): Porquê? Eu não me perco no caminho e eu vou a casa do Liam porque é uma emergência.
Zayn: E eu não posso saber? Ele disse-te ao telefone para não me dizer foi?
(t/n): Eu estava a falar com a minha tia... - ela responde seca.
Zayn: Ah ok maninha. - ele responde meio envergonhado pelo o que havia dito-lhe. - Desculpa! Se quiseres eu não vou...
(t/n): Vá, anda lá! - ela agarra na mão dele. - Dona Rose, eu e o Zayn vamos sair porque é uma emergência. Eu depois conto melhor. Até já. - ela sai a correr puxando o Zayn pelo pulso até ao seu carro.
Dona Rose: Até já meninos. Tenham cuidado a estas horas a conduzir. - ela vai até à porta.

O Meu Meio-IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora