Borboletas Submissas (contos)

1.

Era mais um daqueles dias cansativos de trabalho. Estava tarde, e eu ansiava por um banho quente e uma cama, mas ainda tentava terminar as tarefas do dia no escritório. Adrian chegou e eu ainda estava no home office, ele veio dar-me um beijo e perguntar se estava tudo bem. Respondi que sim, que só estava doida para terminar o trabalho ali e ir para cama. Ele comentou que também tinha tido um dia cheio e estressante, e ir para cama cedo não era nem um pouco má ideia. O escutei indo para o quarto e entrar no banheiro.

Estava faminta, enviei o último e-mail inadiável do dia e fui para a cozinha preparar um lanche. Adrian saiu do banho e juntou-se a mim, conversamos um pouco sobre o dia de cada um e saí para o quarto a fim de escolher uma roupa confortável, se enfiar num banho quente e cair na cama. Escolhi uma maxi t-shirt preta e uma calcinha preta rendada de lateral larguinha, daquelas que me sinto superconfortável e extremamente bem usando. Entrei para o banho com a esperança de que o chuveiro quente renovasse o meu espírito, deixei a água descer pelo meu corpo e observei o caminho que ela fazia, me senti bem comigo mesma e com aquilo que estava vendo.

Com as forças renovadas que só um banho quente pode fazer por você, saí para o quarto. Adrian me esperava de frente para a porta, vestia uma cueca boxer branca e uma camiseta preta, sustentava um olhar determinado e arrebatador e tinha a coleira que eu usava em nossas brincadeiras nas mãos. Imediatamente percebi que eu não iria dormir tão cedo esta noite, meu corpo pulsou em resposta e institivamente adotei minha pose de submissa. O olhar de Adrian denuncia que ele não tinha deixado passar despercebido a reação do meu corpo, dando a volta ele se posiciona atrás de mim e afasta meus cabelos deixando seus dedos roçarem suavemente a minha nuca. Uma sensação de arrepio misturado com prazer percorre toda a minha espinha, ele põe a coleira em torno do meu pescoço e a abotoa. Largando os meus cabelos, ele se move para frente de mim, sua mão esquerda levanta o meu queixo me fazendo olhar em seu rosto, enquanto sua mão esquerda encontra a guia conectada à coleira e me puxa para frente levemente. Meus olhos encontram o seu olhar firme e faz sentir-me vulnerável, ele percebe isso, um sorriso de satisfação toma conta dos seus lábios e então escuto a sua voz: "- Assim está bem melhor."

Sua voz sussurrada e altiva cria uma sensação de prazer que se espalha por todo o meu corpo, minhas partes íntimas pulsam em resposta. Adrian se agarra ao poder que tem sobre mim, puxa mais um pouco a guia, e minha orelha direita fica bem próxima à sua boca, escuto a sua respiração audivelmente. Com sua voz de comando, ele sussurra: "- Agora mostre que é uma boa menina e me chupe bem gostoso." Sei que não é um pedido, é uma ordem, sinto meu corpo pulsar mais forte, e fico molhada no mesmo instante.

Devagar ele me puxa pela guia para perto da cama, senta na beira, abre as pernas e coloca o seu membro para fora. Ele está duro e ereto, mostrando toda a sua virilidade. Fico ainda mais excitada, e seu sorriso de canto de boca demonstra que ele sabe disso. Ele me puxa para baixo, sustentando o seu olhar dominador, agarra os meus cabelos pela nuca e faz meus lábios tocarem a ponta de seu pau. Guiando-me pela pegada nos cabelos, ele movimenta a minha cabeça fazendo o seu membro passear por toda a extensão dos meus lábios, percorrendo um círculo de prazer. Então, escuto a sua voz: "- Quero que coloque essa sua linguinha para fora e demonstre que entendeu direitinho o que é para fazer." Assinto levemente com a cabeça e busco o seu olhar de aprovação, seus olhos demonstram satisfação e sua expressão está implacável, novamente uma onda de prazer percorre todo o meu corpo e no mesmo instante tenho a consciência que farei tudo o que ele mandar.

Determinada, coloco a língua para fora e começo a lamber cobrindo toda a ponta do seu membro. De um lado, de outro, em círculos... Sinto-o levemente levantar a virilha de prazer; ele está excitado e eu gosto disso. Devagar abro a boca e o engulo todinho, em resposta escuto um gemido de prazer no fundo de sua garganta, sei que estou lhe dando tesão e isso me deixa ainda mais molhada. Agarro-o com uma das mãos e faço repetidamente o movimento de subir e descer com a boca, concentrada a lhe dar um prazer constante. Subitamente Adrian agarra novamente meu cabelo pela nuca, puxa e empurra a minha cabeça tomando o controle do ritmo do movimento, e eu gosto disso.