Capitulo 7

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Esse capítulo é um marco pra mim, porque o Louis finalmente vai começar a mostrar suas rachaduras, e quem é que não tem algumas pra contar? 

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O dia com Anne foi divertido e muito proveitoso. Definitivamente Harry não tem metade do talento que sua mãe possui para a costura, apesar de ser muito bom. Ela adiantou muito as fantasias e contou histórias constrangedoras sobre Harry quando era criança a tarde toda.

Sorrio ao lembrar do dia maravilhoso que eu e Isabela tivemos graças a dupla Styles.

Harry perto de sua mãe se torna um palhaço. Isabela se divertiu demasiadamente, o que tornou um trabalho árduo a convencer de que precisávamos ir embora. Harry e ela viraram melhores amigos, melhores amigos que me excluem de suas fofocas e tem segredos.

Harry consegue comprar uma criança.

Mas com o dom que ele possui para lidar com crianças eu não poderia esperar algo diferente disso. Qualquer uma das crianças do orfanato se afeiçoariam a ele, e a idéia de algum dia vê-lo lá interagindo com todas elas aquece meu coração.

Quando o horário de visitas chega ao fim eu, Isabela e Anne abraçamos Harry e vamos embora. Caminho pelos corredores que levam a saída tentando ignorar o arrepio que a respiração de Harry em minha orelha deixou em mim.

- Preciso levar Isabela para a casa dela, então acho que nos despedimos aqui, Sra. Styles.

- Na verdade eu gostaria de conversar com você, então se não se importa gostaria de acompanhá-lo até deixá-la em casa e depois podemos conversar um pouco em minha casa se estiver tudo bem pra você claro, Louis.

Quando as palavras deixam seus lábios entro em pânico. Ela sabe.

Mas sabe o que? Não existe o que saber, eu e Harry não temos nada, tudo que Harry fez foi pequenas brincadeiras que nem mesmo ele leva a sério, eu e Harry não estamos paquerando ou algo assim. O problema é apenas meu, um homem de 20 anos que está enlouquecendo porque seus hormônios resolveram despertar tarde demais e causar tumulto.

O caminho até o orfanato é calmo e silencioso, Anne não parece a ponto de pular no meu pescoço e me acusar de estar abusando de seu filho emocionalmente fragilizado. Quando chegamos às madres colocam Isabela para dentro e nos despedimos delas com um aceno e seguimos até a casa de Anne, que por sorte é apenas dois quarteirões acima de onde deixamos Isabela.

Tento não reparar na casa enquanto a adentramos e apenas passo os olhos pelos quadros de fotografias distribuídos pela sala. Um pequeno Harry sorri com suas covinhas e um cabelo loiro liso, ao seu lado uma garotinha muito parecida com ele o abraça também sorrindo, apesar da curiosidade desvio o olhar e me sento onde Anne apontou no sofá.

- Você aceita algo?

- Eu estou bem, Anne, não se preocupe. Só estou um pouco curioso para saber o motivo da conversa em particular, está tudo bem com Harry?

Anne dá um sorri triste, mas ainda assim sincero.

- Há muito tempo Harry não está bem, Louis. Isso é algo que como mãe me preocupa, às vezes me pergunto se algum dia a alma dele vai ser colada novamente após ele ter perdido tanta coisa, eu não quero me meter nos assuntos do Harry mas – Anne suspira e se levanta indo até o porta retrato que eu observei rapidamente, ela o deixa em minhas mãos e volta a se sentar no sofá de frente para mim – Gemma é a irmã mais velha de Harry, ela morreu a sete anos atrás.

Caminhos Traçados - Larry Stylinson AUOnde histórias criam vida. Descubra agora