Caio
A chuva cai fina e observo o fraco movimento da rua pela pequena janela do meu apartamento. A pouca iluminação vem do poste que fica do outro lado da calçada, solto o ar, com pesar, dos meus pulmões.
— Caralho! – desabafo e chuto a mesinha que fica no canto da pequena sala. Ela é lançada longe e já cai sobre o velho assoalho toda desmontada.
Aquela mimada maluca está me testando. Pensa que, porque teve de tudo na vida, tem o direito de passar por cima de qualquer um. Ela está muito enganada, eu não sou o irmãozinho dela que se derrete com meia dúzia de palavras doces, principalmente quando solta seu sorriso de menina levada e faz festa quando consegue o que quer.
Olho o relógio na parede e já passam das 4h15 da manhã. Preciso descansar, o caso do Júlio com o senador corrupto manteve-me na ativa por tempo demais.
Mantenho meu corpo em constante movimento e tento ocupar minha mente com tudo que posso, assim evito pensar nela. Não gostei da discussão entre ela e o irmão na fazenda, mas não pude falar nada.
Não tenho esse direito.
Por Deus, ela é uma criança e eu, como um bom pervertido que sou, não passo um minuto sequer sem desejar aquele corpo perto de mim. Principalmente quando estamos sozinhos, o que eu evito ao máximo que posso, já que ela se transforma.
A criança que ela mostra a todos dá lugar a uma mulher com curvas envolventes, movimentos provocadores e aquela maldita boca petulante,que se torna o desejo de qualquer homem.
Ela consegue provocar o devasso que habita em mim com apenas um olhar, que parece inocente, mas, quando eles se encontram com a perversão que carrego em minha alma, acendem feito brasa e me queimam.
Sinto meu sangue ferver agora, só que desta vez ele se concentra em uma região muito específica do meu corpo e que não tem como ser ignorada.
Meu pau.
Só de imaginar minhas mãos tocando aquela pele macia, eu entro em transe. Meu amigo muito necessitado pede por atenção e eu não consigo mais ignorar todas as imagens que se formam na minha cabeça.
Sento no meu sofá de qualquer jeito, puxo o moletom para baixo e, como estou sem cueca, meu membro salta livre, firme e duro, feito rocha. As imagens de uma Amanda sendo amordaçada, de quatro e tomando belas palmadas na bunda inundam minha mente.
Minha mão trabalha furiosa com a cena tão clara em minha cabeça, têm sido tortuosos meses de tesão acumulado por essa menina e ela tem me testado a cada maldita oportunidade.
Sim, menina!
Uma raiva incomum que sempre brota no meu peito me invade e me faz masturbar meu pau com mais afinco. Imagino-a agora de joelhos engolindo meu pau em sua boca, aquela mesma boca petulante que adora me provocar.
Meu coração troveja no peito e sinto que estou próximo. Quando sinto o primeiro arrepio percorrer minha coluna, seguro minhas bolas e aumento o movimento da minha mão. E então, eu explodo.
— Amanda... – grunho feito um animal.
E mais uma vez termino frustrado. Há meses a mesma cena se repete.
Amanda Machado Souza, uma pirralha provocadora, mimada e petulante, tem testado todos os meus limites. Não sou um cara feito para ser colocado à prova. E eu não sei por que meu pau resolveu reverenciá-la a cada desafio, discussão ou provocação que a petulante faz.
Desde o retorno da fazenda ela sumiu. Não apareceu mais na casa do irmão e não tem ido às aulas de defesa pessoal com Aldria e Vega.
Minha irritação por conta disso aumentou muito e nem eu tenho me agüentado. Passo o dia atolado em trabalho para esquecê-la, mas quando a noite chega, ela traz tudo aquilo que eu tento matar dentro de mim.
Busco a todo custo manter-me firme e determinado.
Ela não pode ser minha!
[...]
Olá, pequenas atrevidas!
Finalmente chegou o momento de conhecer a história do casal sofrencia!
Me contem tudo que estão achando, será que vocês serão capazes de lidar com essa história?!
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[Degustação] Petulante & Insensível - LIVRO III - SEAA
ChickLitCaio Alencar Barreto, ex-Oficial da Marinha Brasileira, um homem de caráter e opinião concisa, quebra totalmente os laços com sua família tradicionalista e recomeça sua vida longe deles. Dono de uma firma de segurança e braço direito de Antonio Mach...