Ps: GALERAAAA, OLHA ESSE GIF, TÔ APAIXONADA! No final do cap tem uma pequena votação, entrem na brincadeira, por favorzinho HAHAHA ♥
Harry corre, como nunca antes, atrás não somente de Heloísa que decidiu brincar de esconde-esconde, o ritmo acelerado de seu coração é em razão ao medo de falhar. Odeia se sentir inválido, a mínima noção de não ter a situação em suas mãos o deixa apavorado.
Não alertaria a tropa; ser alvo de suposições maldosas não o desperta sensações agradáveis. Sua visão fixa-se em alguém que o pode ajudar nesse momento.
— Onde está Heloísa? — em sua voz predomina o desespero, não deixando de lado a sincera grosseria.
— Não faço ideia. — Charlie dá de ombros.
— Charlie, onde está Heloísa Marchand? — reformula a frase dando ênfase ao nome citado.
— Disse que não sei. — é evidente o desconforto. — Última vez que a vi disse que precisava de ar, iria andar.
Harry bagunça os cabelos deixando transparecer em um simples ato seu estado de espírito. A brisa de Andover lhe atinge o rosto, inspira o ar e retorna à concentração. Charlie vê à sua frente um homem medroso transformar-se em um general, pronto, preparado para inúmeras batalhas; Harry habilita-se somente a manter a postura enquanto os ombros permanecem erguidos.
— Eu te ajudo a procurá-la.
— Não! — o general negou com convicção. — Aproveite sua festa, Doutor. Formado em Psicologia
General não sabe explicar o que sente, uma mistura de sentimentos malignos que juntos compõem sua maneira de pensar. Sua caminhada é ritmada, nenhum passo em falso, sua forma de andar adequadamente fora ensinada no exército.
Heloísa é o tipo de mulher que age conforme o impulso, mulher forte e de personalidade que demarca suas estratégias para conquistar o que ambiciona, não são poucas doses de álcool que a fariam desistir de tudo. O general sabe das consequências, nenhuma boa para o caos do mundo, atitudes impensadas e tudo acabaria em sangue e pó.
Nesse instante não pode ser chamado de Harry Underwood, o homem que se fecha para o mundo de nada parece com o menino medroso que o habitava minutos atrás, agora, em passos dolorosos somente é visto através da precária luz do luar o general de exército armado em com suas próprias amarras.
Música distante, o único indício de qualquer tipo de comemoração perdia-se ao passo que o general caminha para a escuridão. A névoa dificulta sua tentativa de enxergar algo além do simples breu, a cada árvore que passa sua postura vai se tornando mais rígida. Aproximou-se da habitação central do exército, porém não cessou a caminhada. A cada moita e tronco despencado sua atenção eleva-se, simplesmente por acreditar que ela está ali.
A trovoada o alerta sobre a possível tempestade que irá eclodir em minutos. Olha para cima, as estrelas não aparecem mais, contudo sua visão acompanha o relâmpago que domina o céu. E assim surge o sentimento de perdição. Heloísa estava perdida.
A movimentação de alguns galhos o traz de volta para a realidade. Descarta a possibilidade de ser algum animal, só existe uma explicação, certo? O general caminha com total cuidado, não gostaria de assustar o que estivesse ali.
— Heloísa... — invoca seu nome.
Suspira, a atitude serve para descarregar a tensão de seus músculos.
Em meio a folhas a francesa encolhe-se com as pernas cruzadas e a cabeça abaixada. O álcool, naquele caso, se torna apenas uma forma de expor a todos o sentimento que Heloísa Marchand guarda durante tanto tempo; à olhos externos ela poderia ser identificada presa em uma bolha, com medo.
Quando finalmente percebe que o general a encara sua postura torna-se rígida. Ele, em contrapartida, não sabe muito bem como agir.
— Você vai me mandar para aquele lugar de novo? — ela perguntou evidenciando a voz de choro.
E com essa pergunta o general de exército transforma-se em Harry Underwood, o garoto medroso.
A observação não é desfeita, há muito o que processar. Underwood agacha-se buscando aumentar a proximidade com o corpo frágil da francesa, palavras evocam de sua boca, mas ele não consegue decifrar. Helô descansa a cabeça no tronco, o sono provoca tais reações.
Precisa manter-se firme, mas seus olhos azuis imergem na dor que Marchand resguarda. As lágrimas se desfaçam no rosto delicado da francesa, não sabe o motivo do choro, pretende explicar dando enfoque para o álcool, mas sabe que não, está tudo armazenado.
Não precisava pensar. Harry segue a voz, antes desconhecida, que sempre o traz para perto de Heloísa. Sempre corre a favor da melhor orientação, melhores conselhos, lembra-se das palavras de seu orientador do exército, mas porque ultimamente a descarta tão facilmente? Encara Marchand tentando achar qualquer resquício daquela garota mandona, mas não vê nada, somente uma pessoa que deixa transparecer suas inseguranças, mas estranhamente opta pela tranquilidade. Isso o deixa desamparado, a ideia de que Helô havia se entregado para aquela vida sem ao menos lutar de certo modo desperta o medo.
Ele não consegue vê-la naquele momento.
Não se trata de cavalheirismo, nem mesmo piedade, o que domina seu coração é uma mistura indecifrável de sensações que trazem a fantasiosa ideia de que ele se importa. Limpa as lágrimas, mas não se prolonga muito. Ter o corpo de Helô em seus braços não estimulou muito de sua força física, mal percebe quando ela apodera-se de seu peito.
Heloisa murmura palavras indecifráveis, Harry não deixa preso a risada abafada. A condição da francesa vai muito da quantidade de álcool no sangue, mataria Louis por isso.
O caminho até o quarto de Helô não demora muito, tenta prestar atenção na trajetória, mas a cena a sua frente consome não somente sua concentração como também seu fascínio. Marchand adormece em seu peito, a respiração agora torna-se calma. A habitação do exército está vazia, agradece aos anjos, ninguém precisa ver o que acontece pelos corredores. Harry não permitiria que a francesa fosse prejudicada por simplesmente não ter consciência de suas atitudes. A porta do quarto é aberta, com certa dificuldade, acordá-la era similar a assinar o atestado de óbito, fora de cogitação.
Harry a coloca na cama com cuidado, tenta não a deixar em uma posição desconfortável, mas a própria fora capaz de dificultar situação. Olha para a posição de Heloísa, gostaria de ajustá-la para que o dia seguinte não fosse iniciado com dor nas costas, porém ele não é experimente em assuntos envolvendo cuidado e preocupação, não saberia ao certo como ajudá-la.
Cruza os braços, suspira e assim percebe que sua função está encerrada. Sim, havia a trazido de volta, uma guerra não seria eclodida, nesse instante, mas seu coração está aquecido por outro motivo. Heloísa está segura em seu aposento.
O típico sorriso ladino ressurge, o olhar intenso igualmente. Ela está bem.
Notas:
E aí, mores? Como estão?
Capítulo pequeno, mas é de ferrar com a cabeça, né? HAHAHHA
Para as amantes do Joseph, por favor, não sintam que o general será descartado. Mal sabem que ele é uma peça fundamental HIHIHIIHI!!!! Tô escrevendo a segunda etapa da história que vai finalizar de um jeito um tanto... (spoiler alert) DEVASTADOR, mas vou dizer que não perdem por esperar.
Quem é team Harry? Quem é team Joseph? Ou team Heloísa? HAHAHAH
O que estão achando a história? Querem saber alguma coisa? Lembrando que temos Complexo de Cassandra na versão interativa, só pesquisar no google.
O que acham da personalidade do Harry? Ele é um completo filha da puta, está selado o veredito ou ainda não? HAHAHA
Ask: @deiafinchel --- Vamos conversar lá ♥
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Complexo de Cassandra
RomanceDor. Matança. Sangue. Uma terceira Guerra Mundial. Heloísa Marchand foi escolhida para viver com um dom de premonições de um futuro não tão distante, conseguindo prever a extrema devastação que acontecerá quando duas poderosas nações entrarem em gue...